31 julho 2006

BOM SENSO...

Acho que tenho que deixar de ler o Combustões nos próximos dias, pois não quero maçar-me com quem há tantos anos conheço como uma pessoa inteligente, mas tanto "pró-sionismo" ultrapassa-me.

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INFORMAÇÃO

Porque a infromação não controlada pelo sistema é fundamental aqui seguem para a coluna da direita o consagrado Novo Press e o recém-chegado Alameda Digital.

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QUE AS IMAGENS "FALEM"...

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O HEDIONDO CRIME...

Um conhecido jornal humorístico da nossa praça, informou os portugueses, no passado Sábado, sobre uma das maiores preocupações das forças de segurança: a extrema-direita . Com a sua habitual isenção e imparcialidade, própria de grandes jornalistas, o "semanário de referência" lá dá conta dos gravíssimos crimes particados pelos jovens da Juventude Nacionalista.
Ficámos a saber que, para tranquilidade colectiva, o recrutamento de simpatizantes realizado nas escolas secundárias do país foi objecto de relatório e alerta para o (des)governo. Os espantalhos do costume foram agitados, violência, racismo e xenofobia e diligentemente a GNR fala da necessidade de «definir uma estratégia de combate e inactivação» relativamente a tais acções, que «podem vir a introduzir problemas graves na segurança interna».
Como dizia o Eça ele há coisas graves. Distribuir propaganda, colar cartazes e autocolantes e afixar faixas. Não há que hesitar e em nome da democracia vigiem-se todos os malfeitores e de prefereência que sejam detidos e obrigados a não se expressarem.
Na realidade apetece mesmo baixar o nível e perguntar, a tão diligentes dirigentes das forças da ordem, se em vem de andarem a coçar micoses nos gabinees não querem antes, junto às escolas, atalhar os verdadeiros problemas de segurança que assolam os nossos filhos: roubos (não que isso deve ser da responsabilidade de "jovens" não integrados...), violações e abusos sexuais (não que isso impede os "jovens" de crescerem em liberdade...), consumo e tráfico de droga (não que não devemos ser hostis contra os "toxicodependentes), etc., etc., etc...
Respeitosamente, vão à porra senhores e façam mas é o vosso trabalho...

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28 julho 2006

EU, DESTITUÍDO DE RAZÃO E HUMANIDADE

Não gosto de ser juiz em causa própria mas sendo que os números de visitas a este espaço têm crescido exponencialmente, sem que me tenha "demarcado", tomado o partido da "verdade", tenha manifestamente continuado a tomar o partido do "inimigo", não tenha agido de modo "claro", tenha, qual traidor que merece baloiçar na ponta da corda, feito o jogo dos "inimigos do Ocidente" e ainda persistido em adoptar uma estúpida cultura, algo estará mal segundo as opiniões de alguns.
Fui compagnon de route de muitas coisas, aliás como outros que ora o negam (mas cada um vive com a sua consciência e quando eu morrer deixarei cá alguns papéis reveladores), e que tanto cultivavam os famosos "Protocolos", enfim.
Como diria o Sérgio, respondo porque provocado e porque não admito que com tanta prosápia "democrática" a minha inteligência seja questionada por não me encontrar a defender os, pelos vistos, "amigos" do Ocidente, que não do meu seguramente...
Os totalitarismos de pensamento frequentemente se albergam naqueles que mais alto gritam pela democracia. E para defender o indefensável não são necessárais 20 razões, basta lembrarmos a inaudita arrogância e a profunda irracionalidade e duplicidade de critérios na análise do que se passa no Médio Oriente.
Que as pessoas mudem, é lícito e legítmo, mas tanto assim?

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ATÉ O ZAPATERO SABE...

Na discussão no país vizinho sobre a "Lei de Extensão dos Direitos das Pessoas Afectadas pela Guerra Civil e pela Ditadura", designação que substitui a trágica, inicialmente proposta, "Lei da Memória Histórica", que vira pôr termo ao chamado "Pacto de Esquecimento" e que causará, seguramente, ainda muita polémica, zapatero afirmou:

Não é uma lei para avaliar a História, pois para discutir a História não estão as lei, estão os historiadores

Pois devia ser sempre assim, infelizmente não é, há partes da história que estão sobre a alçada da lei e não dos historiadores, porquê? Se até o Zapatero sabe...

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27 julho 2006

E QUE TAL UMA SOCIEDADE WAGNERIANA PORTUGUESA?

Conforme acordado aqui vão algumas achegas wagnerianas.

Oberdofer, Aldo (1963) - Wagner. Lisboa: Editorial Aster ("Grandes Biografias")

Mais uma produção nacional que me parece ainda não tinha sido mostrada (e a capa merece).

Wagner, Richard (1990) - A Arte e a Revolução - 1849. Lisboa: Edições Antígona.
(apesar da abjecta e inqualificável Introdução de Carlos da Fonseca)

Aberbach, Alan David (1988) - The Ideas of Richard Wagner. Lanham: University Press of America
Como apontado no subtítulo da obra esta constitui um exame e análise aos pensamentos estéticos, políticos, económicos, sociais e religiosos de Wagner. Uma obra imprescindível.

Como já tinha aventado a hipótese, e porque devemos ser na Europa (claro!) o único país onde tal não existe, lancei aqui o repto (face ao aumento de wagnerianos na "blogosfera") de se constituir tal sociedade em Portugal. Fica o repto (um jurista para tratar dos procedimentos legais dava jeito). Digam algo, "inscrevam-se".

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26 julho 2006

CONFESSO QUE FIQUEI ESPANTADO

Com o declarado pró-sionismo que campeia aqui, é que a pretensa lucidez na análise, de um analista não superficial, na busca das objectivas responsabilidades que cabem aos vizinhos de Israel, não deviam levar a que se fosse parar ao extremo oposto.
A anteceder o Hava Nagila o "Até lá, Israel terá sempre o argumento da legitimidade da violência retributiva." parece-me extraordinário vindo de um homem inteligente. Que se fale de "retributivo" com tal leviandade, levar-nos-ia à velha história da anterioridade relativa do ovo e da galinha... De quem foi a retribuição quando instalaram a "entidade sionista" naquelas terras que, só por casualidade, eram habitadas por aqueles que hoje reclamam o que era legitimamente seu e que paulatinamente lhes foi sendo subtraído?
Qual Cipião aconselha que se destruam grande parte das realidades políticas do Médio Oriente para que o Estado de Israel (que como diz e bem, tem que lutar diariamente para se manter... e não será um problema dele?) possa florescer. Qual será a lógica deste raciocínio, vinda para além do mais de um confesso aristotélico?
Quanto ao mutatis mutandis é pena que não veja como Israel o faz constantemente aos seus vizinhos, violando fronteiras, espezinhando autoridades e erguendo muros.
Mas é claro, por pouco ia-me esquecendo, aos "eleitos" tudo é lícito, aos outros é que não...

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LÁ ESTIVE...

Conforme afirmado no repto que aqui deixei aos meus camaradas, lá estive na concentração de hoje frente à embaixada da "entidade sionista". Reafirmo: que furor teriam provocado ali 20 bandeiras do PNR, umas tantas da FN, da CI, da TIR e outras... Assim não se entendeu.
Estive lá um breve bocado. Cerca de 350 pessoas muitas bandeiras do PCP e JCP e o apoio das sindicais, claro.
Ainda encontrei o camarada Filipe (se outros lá estiveram não os vi) com quem conversei e que partilhou a minha ideia. Teria sido uma excelente propaganda. Pelo Filipe ficou prometida, para breve, uma iniciativa nossa.

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NÃO ACREDITO, MAS...OXALÁ

Na edição de ontem do semanário "O Diabo", o Engenheiro Ângelo Correia, no seu papel de "analista político" (uma espécie de zandingas que, tal como o próprio, raras vezes acertam...), vaticina que a ofensiva terrestre (leia-se, invasão) no sul do Líbano, "poderá ser letal para o exército israelita".

Não creio que assim seja. O exército israelita é especialista em invadir territórios independentes (perdão, a exercer a auto-defesa...) com ampla impunidade há longos anos. Não vejo, pois, porque há-de ser diferente desta vez.

Mas publicamente torço para que o analista tenha razão e que se cumpra o seu vaticinio.

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25 julho 2006

PARA A COLUNA DA DIREITA

Surgiu recentemente e bem recomendado um novo blog ao qual se desejam as maiores felicidades no combate travado deste nosso lado da barricada.
Bastaria a recomendação referida, mas uma leitura do mesmo mostrou um wagneriano "perdido" em Portalegre e só isso chegaria para A Voz Portalegrense passar ali para o lado por mérito próprio.

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QUE FAZER???

Que fazer? Parece que a esquerda marcou para amanhã uma concentração frente à embaixada da "entidade sionista" em Lisboa.

Por mim, concordando com os objectivos enunciados não tenho qualquer pejo em lá passar e juntar-me ao protesto convocado (embora dispense, naturalmente, tal companhia...). Penso, porém, que colectivamente nos deveríamos mobilizar para tal e aparecermos nessa concentração que, seguramente, daria um toque diferente a quem lá vai aparecer.

Não será propriamente unidade na acção mas, haverá lá espaço para que nós possamos mostrar o nosso desagrado pelo rumo dos acontecimentos.

Por outro lado será um excelente teste à "tolerância" da camaradagem que está certa de ter o exclusivo no assunto (já imagino a reacção a algumas bandeiras do PNR no local...).

Não querem mesmo pensar no assunto???

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21 julho 2006

SUGESTÃO PARA O F-D-S


No âmbito da celebração dos 50º aniversário da Tall Ship Races estão em Lisboa alguns dos maiores e mais belos veleiros do mundo (que entretanto podem ser visitados na Doca do Espanhol).
No Domingo, à partida de Lisboa, haverá um desfile naval, das 11h às 12h30 com passagem frente a Belém ao meio dia.
Eu vou (e aconselho-vos a irem) e levo o meu mais pequenino a ver os "barcos". Imagens belas estão, à partida, garantidas.

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CONTINUANDO A CONVERSA

Aflorando ontem a tese da conspiração da NASA e o tema das dúvidas históricas fui (amigavelmente) bombardeado por dúvidas várias, sobretudo do jovem amigo Pantera, relativamente à minha exortação a uma maior crítica histórica, o que inevitavelmente nos transporta à questão do "holocausto". Não sou especialista no revisionismo da 2ª Guerra Mundial (nem a minha capacidade nem o meu incipiente domínio do alemão, mo permitem), mas como historiador aprendi a proceder a cuidadosa crítica das fontes.
Partilho, pois, convosco, num âmbito muito concreto, hoje a fraudulenta câmara de gás existente em Dachau e que resulta da confrontação das teses estabelecidas/oficiais com as minhas observações, como interessado no assunto e historiador, no local.

Câmara de gás descoberta pelos americanos em 1945 (Fotografia publicada na capa da Life Magazine e oficial do Exército Americano)

Porta a abrir para a direita (note-se que pela existência de letras se exclui a possibilidade de a imagem estar invertida).

Na porta existem avisos de perigo de gás e o símbolo universalmente reconhecido (caveira e ossos cruzados) de perigo de vida. Ninguém poderia ser induzido que tal era um chuveiro.

Na imagem é ainda visível uma outra câmara de gás (nº 2). Trata-se, como sempre afirmado pelas autoridades alemãs e tantos militares alemães de equipamento standard de despiolhamento da firma Deguesch que utilizavam Zyklon-B (ácido prússico).

Câmara de gás mostrada aos turistas na actualidade (Fotografia pessoal tirada em 2004)


Porta a abrir para a esquerda

Surge depois da guerra, conforme à tese exterminista disseminada a expressão “chuveiros” que, como se vê, não existia quando da libertação.

Embora não seja visível nesta imagem, mais nenhuma câmara de gás existe hoje no local, eventualmente nem esta se situa no mesmo local. A desculpa da reconstrução é, pois, manifestamente insuficiente.

Apesar de nas brochuras oficias do campo (pelo menos até 1985) se afirmar que não foram levados a cabo extermínios em Dachau, lá se encontra a "competente" câmara de gás. Qual o objectivo deste "documento" ou "prova"? Se for através de idêntico procedimento que se comprova o extermínio, noutros campos que não visitei, então existem razões mais que válidas para o negacionismo. Mas não quero generalizar, apenas falar do que pessoalmente comprovei.
Ou será apenas um negócio e um modo de fornecer aos turistas o que estes esperam ver, sobre tantas histórias absurdas escritas sobre este campo no pós-guerra (quando servia já de campo de concentração para militares alemães)? Visitei o campo lado a lado com pessoas que acreditavam que os judeus para ali iam pensando tomar banho e sendo gaseados. E garanto-vos que eram bastantes. E turmas inteiras de miúdos alemães das escolas. É esta a História? Qual o seu propósito?

Pessoalmente penso que muitos dos soldados americanos que libertaram o campo, não familiarizados com tal equipamento podem ter contribuído para alimentar a lenda das câmaras de gás. Aqui pelo menos, seguramente isso pode ter acontecido.

Aos leitores agradeço que os comentários se centrem neste assunto e não no "holocausto" na generalidade. Qual é a vossa leitura do que neste caso se passa? (Embora de facto passe a ser lícito questionar: quem mente uma vez em quantas mais mentirá?)

Denunciar, por exemplo, esta mentira descarada (feita com propósitos que alguns bem conhecerão) é ser revisionista? Se é, inscrevam-me já no rol.

Deixo-vos com a imagem do interior da ampla câmara de gás de Dachau como a encontrei arranjadinha, em 2004.


P.S. Ainda voltarei ao assunto do revisionismo sobre a História de Portugal.

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20 julho 2006

HOJE HÁ 37 ANOS

Há 37 anos atrás, milhões, entre os quais eu, assistiam maravilhados à chegada do homem à Lua. Recordo essa emocionante aventura que quase me parecia digna de Julio Verne.
Anos passados fui confrontado com a teoria de que tudo havia sido encenado, algures no deserto do Nevada, com o mero intuíto de ganhar a "corrida ao espaço" no âmbito da guerra fria.
O grande mentor da fraude da alunagem foi William Kaysing, que até ao final da sua vida aduziu diversos argumentos, alguns dos quais bastante pertinentes (como se poderia mover a bandeira se não existe atmosfera nem vento na Lua?).
Sabendo hoje como funcionam os americanos não me admira que daqui a mais alguns anos as teses do "louco" Kaysing ainda possam vir a provar ter alguma veracidade e que a Apolo 11 foi uma fraude. É que a História, quando a deixam, acaba por vir ao de cima.
Já agora se alguém me conseguir explicar a questão da bandeira ou de não se ver qualquer estrela nas fotografias, agradeço...

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17 julho 2006

CONTINUA O ABATE NO LÍBANO


Porque a fúria dos "eleitos" se continua a abater indiscriminadamente sobre o martirizado Líbano, outrora designado por "Suiça do Médio Oriente".
Porque a morte dos inocentes continua.
Porque o número dos que morrem sem saber porquê continua a aumentar.
Porque não devemos calar a vergonha sobre a actuação daqueles que acham que tudo podem fazer.
Porque a "entidade sionista" é, de facto, o maior país terrorista do mundo.
Por tudo isto e muito mais deixem, por favor, o vosso protesto e mensagem de esperança aos libaneses que vêem ruir o mundo à sua volta às mãos de assassínos protegidos pela comunidade internacional.
Deixa registado o teu protesto em Save the Lebanese Civilians Petition

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AQUELES QUE TUDO PODEM... OU CRÓNICA DA INPUNIDADE

Existe, lá para o Médio Oriente (sim é lá que fica... apesar de vos querem confundir com a sua presença nos Festivais da Eurovisão e pelo COP os considerar Europa), uma entidade a que o actual presidente do Irão chama (numa feliz expressão que nada me repugna adoptar) "entidade sionista", a tal que o alucinado presidente dos EUA diz ter "direito à autodefesa" (que lato é este conceito para o "cowboy"...).

Dizem-se descendentes de gente que historicamente lá viveu, ou conviveu, com outros povos locais há muitos anos, mas, que por razões de uma tortuosa religião, iniciaram uma deambulação pelos vários cantos do mundo, maçando, na generalidade bastante, todos os povos que com eles tiveram de conviver nas mais diversas áreas e nos mais diversos tempos, mantendo uma postura de auto-segregação a que tantos povos do mundo, por manifesta falta de humor, não dispensaram o necessário carinho.

Dotados de um notável sentido de humor, inventou-lhes essa a tal religião o epíteto de "povo eleito" desse deus só deles. Um deus extremoso que arrasava cidades, exterminava populações, ostracizava pessoas, disponibilizava pragas e até, em supremo acto de humor, pedia aos seus fiéis sacrifícios dos seus próprios filhos, para os testar apenas, é claro. Mas todos conhecem essas histórias do "Antigo Testamento", sabendo, também que essa gente, inventiva e empreendedora, em conversa com essa tão solícito deus só deles conseguiu que o altíssimo lhes prometesse uma terra que, não sendo só deles deveriam eventualmente repartir com outros povos que a ela idêntico direito ostentavam. Mas tão subalterna posição não seria seguramente a que tão extremoso deus reservava para o seu povo eleito, como poderia tal opróbrio ser-lhes imposto? Sua sim, mas só sua.

Nasceu, então, associado àquela tão peculiar religião um conceito absolutamente colonial que, tão empreendedores indivíduos, venderam (e fizeram comprar…) aos incautos mercadores de parcelas territoriais – o sionismo (mas não tinham eles abandonado tal território há centenas de anos por razões que só eles conhecem… é uma gente muito complicada esta “eleita”). Sobre o local não havia dúvida (embora lúcidas mentes tivessem pretendido enviá-los para Madagáscar – onde pelo menos não haveria fronteiras…), teria que ser a terra prometida, se existiam lá uns “primos” que de lá jamais haviam saído, tanto pior para eles. O deus havia-lhes prometido a terra a eles e só eles o que é, como constatável, argumento da maior racionalidade e certeza, e assim seria.

Uns altruístas senhores ingleses e franceses, hábeis desenhadores de novas fronteiras se encarregaram de desenhar a coisa que, como assunto colonial, não carecia de anuimento dos “primos” que por lá haviam ficado e a rapaziada “eleita” que comprara já grande parte dos que controlavam a América, lá encontrava neles apoio para as suas exigências.

Isto de ser “eleito” confere muitas e boas prerrogativas e quando, no decurso da Segunda Guerra os alemães os decidiram expulsar e colocar em campos de concentração, matando e deixando morrer muitos deles, logo, empreendedores como são, haveriam de inventar uma coisa única e insuperável na história – própria de quem é eleito e escolhido por deus – o holocausto. Que interessavam mortes anteriores, aos milhares ou aos milhões, de outras gentes na história? Como únicos que são teriam o seu momento único, horrível, lancinante, e todos no mundo teriam, desde então a sua quota parte no horror por eles experimentado. Como assunto comercial, porque estes eleitos nunca perdem o norte a um bom negócio, a coisa foi magistral. Qual casta indiana os “eleitos” ganharam um estatuto de intocáveis, de total impunidade. Quem doravante os criticasse (ainda que eventualmente carregado de razão…) levava com o anátema do “holocausto” e de “anti-semitismo” e calava-se, a coisa bem gerida até que trazia enormes vantagens. Como era possível criticar quem tanto tinha sofrido, o negócio surtia claros efeitos…

E a tal entidade, lá ia espezinhando tudo e todos, mas sempre solidamente respaldada, matava os primos ocupava-lhes as terras (praticava a autodefesa em suma) e ia crescendo. Criava zonas tampão, levantava muros (igual àquele que todo o mundo “civilizado” exigira que fosse derrubado na Europa), impunha recolheres obrigatórios, matava crianças e inocentes indefesos, ocupava e desocupava outras nações independentes a seu belo prazer. Mas na grande tradição do seu generoso deus eram ainda apenas meros aprendizes e quase todos achavam graça ao empreendedorismo das VÍTIMAS (com maiúscula, claro, porque únicas…) e os que não achavam nada podiam dizer… por causa do anátema.

Um dia, num direito obviamente seu, soldados da entidade passeavam, eventualmente, para lá das fronteiras (que eles não são obrigados a respeitar) quando foram raptados por activistas desses tais primos (que com total ausência de “fair-play” não reconhecem a vantagem de terem os primos da entidade a confinarem-nos a cada vez mais pequenas parcelas da sua própria terra e que, para maior proveito de ambos, sabiamente administram).

Desejosos de seguirem os exemplos do seu grande deus, que por eles sempre zela, lá andam animadamente a destruir o Líbano, numa mais que merecida e justificada campanha, para quem tanto sofreu, para porem cobro à afronta de que foram alvo.

E ainda há por aí más-línguas a criticá-los…

14 julho 2006

NÃO FOSSE ALGUÉM ENGANAR-SE...

Na lista dos sítios Património Mundial da UNESCO, figura desde 1979, o "Campo de Concentração de Auschwitz". Porque tal designação parecia não satisfazer "objectivamente" os propósitos de tal instalação, eis que o governo polaco (com o apoio, e acrescento eu beneplácito e patrocínio, do Museu Yad Vashem de Jerusalém e da organização judaica, Liga Contra a Difamação, pois então...) solicitou na cimeira da UNESCO em Vilnius (Lituânia) a alteração da designação para «Ex-Campo Nazi Alemão de Concentração e Extermínio em Auschwitz-Birkenau» o que será aprovado na próxima cimeira de 2007.
O director do museu local esclarece as magnas razões da alteração: O novo nome é mais esclarecedor da responsabilidade da Alemanha nazi e ajuda a evitar enganos que encontramos na imprensa mundial, que por vezes se refere a Auschwitz como campo de concentração polaco, uma confusão derivada do facto de ter funcionado em território polaco ocupado. Os meus estimados leitores não sei, mas eu jamais vi tal "engano"...
A verdade é que depois esclareceu sobre o real motivo, como sendo resultado de consultas com representantes do povo judeu, que sublinharam a necessidade de incluir o termo extermínio. Ora bem, que não houvesse mão dos guardiões universais é que nos admiraria. É melhor assim, e apressam-se os judeus antes que algum dia alguém possa fazer HISTÓRIA e não estórias sobre tal instalação.
Mais vale prevenir que remediar, não vá um dia acabar a conta do gás...



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13 julho 2006

O MAL MENOR...

Na altura das presidênciais muitos portugueses ante (a mais uma vez falsa) a opção entre Cavaco e Soares, acabaram por optar pelo primeiro. Era o mal menor, diziam. Mas apesar de "mal" muita "direitinha" achava que o monstro tecnocrático até tinha estatuto de estadista e serviria melhor Portugal. Tal não foi, naturalmente, a minha leitura. Recordei, então, os tenebrosos anos de "cavaquistão" que a muitos parecia terem-se já completamente varrido da memória. Como é curta a memória em Portugal.
Ei-los, agora, aos seus votantes desenganados (desenganados de quê? Alguém conhecia um sólido projecto a Cavaco?), a propósito da promulgação da Lei da Procriação Assistida (relativamente a este assunto nada tenho contra, a Lei, em si, não a conheço). Lá vêm as organizações do costume, que ergueram bandeiras pelo "Cavaquinho" há bem poucos meses, acusá-lo de ir contra a sensibilidade dos Portugueses (e quem a mede?).
Cavaco sempre deixou claro que não seria oposição a este governo. O que esperavam então? Beatices à parte, importante era que tivesse vetado a Lei da Nacionalidade, mas para isso falta-lhe muito... é mais convenienete ficar-se pelos "fait divers" das quotas...

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10 julho 2006

DIREITOS, DIREITOS E MAIS DIREITOS

Vivemos hoje, como parece evidente aos minimamente ilustrados, no mundo dos Direitos. Há direitos para tudo, dos deveres é que cada vez menos se fala que a coisa é muito maçadora, exigente e dá trabalho...
Parece que os amigos "alegres" e coloridos lá fizeram mais uma das suas passeatas, desta feita na cidade do Porto. Para além das reivindicações do costume (será que lá estaria o mentiroso João Paulo dos Panteras Rosas???), a da inclusão explícita da "identidade do género" em legislação antidescriminatória e protecção na lei penal face a crimes de ódio, motivados pela "transfobia" (relativa, portanto, às criaturas que mudam de sexo). Pois claro. Além das demais bizarrias agora esta da "transfobia". Temos pois que aceitar "as coisas" como normais e zelar por elas.
Pergunto-me, será que se alguém tiver nascido com uma forte tendência para ser zebra deve ser auxiliado nesse seu desiderato? Face a estes "direitos" por que não? Realmente não há limites para o absurdo...
Quanto à lei penal está bem de ver, se qualquer um de nós um dia der um estalo a uma coisa (por qualquer que fosse o motivo, eventualmente muito longe do "ódio") veria logo a sua pena agravada por ódio. Por mim acho bem desde que idênticas medidas sejam extensivas aos adeptos do Benfica, Sporting, militantes nacionalistas, defensores das toiradas, etc...
Realmente neste mundo não parece haver limite para a imbecilidade, o drama é que se estas "modas"pegam a coisa torna-se perigosa e, do género, já nos basta o "ódio" do "holocausto" e do revisionismo...

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PARECE-ME BEM

A Itália venceu o campeonato do mundo contra a equipa de um não identificado país africano.

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07 julho 2006

DESEJOS PARA A FINAL


Que Portugal obtenha o 3º lugar, mas sobretudo que as "trombetas" tal como nos antigos desfiles triunfais anunciem vitória, que Del Piero "esmague" os galos e que haja grande festa na cidade eterna no próximo Domingo

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06 julho 2006

QUESTÃO...

Será que o Le Pen está satisfeito com a vitória daquela selecção? Quase não se vê um gaulês...

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DE PÉ... (Debout)

Não gosto muito de franceses (é verdade que estas generalizações são sempre complicadas, há muitas zonas de França [Provença, Languedoc, Bretanha] onde as pessoas são muito simpáticas e amigáveis... mas depois há... Paris...),, de franceses e francesinhas gosto mesmo é daquelas que a imagem documenta.


Jogámos melhor (embora com menos inteligência do que a França, e tal, perdoem-me os cultores do jogo bonito..., paga-se muito caro nestas competições), é certo mas tal remete-nos apenas para o domínio da consolação moral.
Globalmente a prestação da selecção foi muito boa (alguém viu o mago da selecção - Deco - ontem em campo??? Confesso que não percebo essa embirração de Scolari).
O nosso principal carrasco o do costume, quem mais haveria de ser:


Terminado o sonho do mundial voltam a assolar-nos os pesadelos do quotidiano: Sócrates e o seu bando, de gentes e de medidas desajustadas.
Bem vindos ao pesadelo do quotidiano.

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05 julho 2006

ALLIANZ ARENA


Fantástico estádio onde mais logo o coração de milhões de portugueses (e de tantos europeus que a nós se juntam, tal é a "simpatia" que os franceses despertam um pouco por todo o continente...) espera levar de vencida os arrogantes gauleses.
FORÇA PORTUGAL!

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CONTRA OS "GALOS", MARCHAR, MARCHAR...

A selecção italiana já no prolongamento dançou, verdadeiramente, a dança do inferno perante a atónita assembleia do estádio de Dortmund (onde a Alemanha nunca tinha perdido... a verdade é que a Itália nunca tinha perdido com a Alemanha e as duas tradições eram impossíveis de conciliar).


Após o jogo liguei para Itália, para amigos, onde, naturalmente, se fazia a festa e todos desejavam para hoje a passagem de Portugal. Agradecendo os votos, fiquei, todavia, a pensar em tão evidente entusiasmo. Não creio que seja só por causa das históricas rivalidades alpinas...
Da Alemanha recebo já hoje votos de felicidades para Portugal e o apoio de amigos alemães, que nos desejam na final.
Aos nossos novos "magriços" se pede a galhardia até aqui demonstrada e a convicção de que fomos nós, numa Europa conquistada e prostrada ante as águias napoleónicas, que cortámos passo aos exércitos franceses.
Levantemos pois "hoje de novo o esplendor de Portugal".
Ricardo parece estar, pois, fadado para mais altos voos na noite de hoje na bela cidade de Munique.

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04 julho 2006

QUOQUE TU...

O meu colega de Faculdade foi de novo chamado às responsabilidades ministeriais. Desejo-lhe, como colega, que as possa cumprir com a máxima dignidade e competência.
Porém, o que aqui me trás são as declarações do Nuno, nesta época em que tão poucos condenam a globalização, de que o "surgimento de novas formas de criminalidade organizada transnacional, em resultado dos processos de abertura de fronteiras, da globalização, redes de imigração ilegal, tráfico de seres humanos" vem aumentando a criminalidade. Será que vão acusar de xenofobia o nóvel ministro, como fizeram por declarações análogas ao presidente do SPP/PSP, António Ramos no passado mês de Maio?

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QUEREM MESMO SER LEVADOS A SÉRIO???

Após um ano de legislação em vigor, em Espanha os casamentos "gay" (tenho tanta saudade de quando esta palavra era apenas empregue para alegre...) deram lugar aos divórcios de tão sui generis "casais". Tudo poderá parecer "normal" (no quadro, naturalmente, de aprovação de tão aberrante legislação).
Como o referido "casal" não é, de facto, um casal não pôde (e felizmente não quiseram adoptar, dado que a aberração legislativa lho permite) ter crianças. Felizmente.
Na batalha que se segue, para além de uma pensão de alimento, do domicílio "conjugal" a grande questão é pela custódia dos cães do "casal".
Será que esta gente quer mesmo que os levemos a sério???

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PREVISÃO (DESEJO) PARA A 1/2 FINAL DE LOGO

Que me perdoem os meus bons amigos italianos, mas hoje não posso estar ao lado deles na meia-final do campeonato do mundo. Deixo-lhes, porém, o beijo (que espero de despedida) de uma adepta conterrânea para lhes minimizar o desgosto.


O meu desejo (e previsão) que passe a Alemanha (que após Portugal é sempre a minha selecção preferida), para que, como pretendem os seus apoiantes cheguem à final onde Portugal os possa (numa final inédita) vencer.

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03 julho 2006

A QUEDA DA PÉRFIDA ALBION


Como aqui tinha vaticinado a pérfida Albion não teve engenho, nem arte para levar de vencida a selecção nacional (pois o Deco não jogou), que, mais uma vez, num jogo emotivo e disputado levou ao rubro o orgulho dos Portugueses.
Particular gozo me deu que, uma vez mais, o seu principal algoz fosse o Ricardo, guarda-redes que muito aprecio na selecção pela sua garra e querer (como afirmou o treinador José Mourinho é evidente que a aposta do seleccionador nacional e a empatia entre ambos faz a diferença no seu rendimento).
Très remates da marca de grande penalidade defendidos, é obra. Merece pois o Ricardo ter entrado para um qualquer livro de recordes.


Está de parabéns a selecção e com ela (há boa maneira portuguesa...) um pouco todos nós...
Exigimos da selecção e identificamo-nos com ela. É certo. Tal como encontraremos logo um "bode expiatório" quando algo correr mal...
O importante mesmo (para além da vitória da selecção) era que soubessemos projectar no dia a dia esta cultura de querer e exigência para requerer de quem nos (des)governa muito mais para além de bons resultados no futebol. É que o campeonato passa e a crise, essa estará aí para ficar. tal como na selecção precisamos de bons timoneiros para o país... é que usando a velha ideia "o fraco rei (ou governo), faz fraca a forte gente...".
Lembremo-nos disto paralelamente ao futebol.

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