13 julho 2006

O MAL MENOR...

Na altura das presidênciais muitos portugueses ante (a mais uma vez falsa) a opção entre Cavaco e Soares, acabaram por optar pelo primeiro. Era o mal menor, diziam. Mas apesar de "mal" muita "direitinha" achava que o monstro tecnocrático até tinha estatuto de estadista e serviria melhor Portugal. Tal não foi, naturalmente, a minha leitura. Recordei, então, os tenebrosos anos de "cavaquistão" que a muitos parecia terem-se já completamente varrido da memória. Como é curta a memória em Portugal.
Ei-los, agora, aos seus votantes desenganados (desenganados de quê? Alguém conhecia um sólido projecto a Cavaco?), a propósito da promulgação da Lei da Procriação Assistida (relativamente a este assunto nada tenho contra, a Lei, em si, não a conheço). Lá vêm as organizações do costume, que ergueram bandeiras pelo "Cavaquinho" há bem poucos meses, acusá-lo de ir contra a sensibilidade dos Portugueses (e quem a mede?).
Cavaco sempre deixou claro que não seria oposição a este governo. O que esperavam então? Beatices à parte, importante era que tivesse vetado a Lei da Nacionalidade, mas para isso falta-lhe muito... é mais convenienete ficar-se pelos "fait divers" das quotas...

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3 Comments:

Blogger Sardoal said...

Caro HNO :Permito-me discordar da sua visão que considero redutora e simplista.
Se tiver paciência de me aturar hei-de explicar-lhe porquê.
Castro

sexta-feira, 14 julho, 2006  
Blogger Humberto Nuno de Oliveira said...

Caro Castro, concerteza...mas duvido que nesta matéria (em que reconheço serei pouco ortodoxo) me consiga tornar mais complexo e abrangente.

sexta-feira, 14 julho, 2006  
Blogger Sardoal said...

Quem não será ortodoxo sou eu.
Como deve saber,também não morro de amores pela personagem
No entanto,objectivamente, é o chamado "mal menor".
Apenas 2 exemplos:Com Cavaco temos a garantia que o sistema eleitoral não se transformará de proporcional em maioritário-o que para nós é vital-e a sua recente posição sobre a "Lei da Paridade",sendo que neste caso a hipótese de veto de "bolso"ainda não está afastada.
Portanto,por questões de oportunidade politica,julgo que seria um erro hostilizarmos Cavaco,principalmente durante a pretérita campanha eleitoral para as presidenciais.
Castro

sexta-feira, 14 julho, 2006  

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