30 novembro 2006

AMANHÃ...

... combate o comodismo e até as horas despropositadas a que se marcam as comemorações oficiais (deve ser para afastar os Portugueses da celebração desta data...) e vai até junto do Monumento aos Restauradores. Espero ver muitos de vós às 16 horas de amanhã na Praça do mesmo nome em Lisboa (o pessoal do Norte pode, e deve, comparecer à iniciativa da TIR na Praça dos Poveiros, no Porto, pelas 14,30h).
Em Lisboa à mesma hora, na mesma Praça, duas iniciativas diferentes: a Sociedade Histórica da Independência de Portugal promove a sua cerimónia, a que desde sempre se associa o Grupo dos Amigos de Olivença (de que sou Presidente da Mesa da Assembleia Geral) e que frequento pela mão do meu avô e pai desde tenra idade e o Partido Nacional Renovador (de que sou Secretário-Geral) promove uma manifestação que aí começa e se dirige para o Martim Moniz.
Não possuindo o dom da ubiquidade não sei verdadeiramente o que fazer. Mas de qualquer modo às quatro lá estarei e conto convosco...

EUREKA...

Um dos maiores prazeres do coleccionador, para quem não é rico como eu (os ricos, esses, compram colecções, verdadeiramente não coleccionam...), é a busca incessante e permanente dos objectos coleccionados. Umas vezes aparecem em mau estado, outras a preços que a carteira do português que TPO (ou seja que trabalha por conta de outrém, que jamais enriquecerá ou logrará fugir aos impostos que nos espremem) não alcança. E lá se vai continuando a busca e esperando a oportunidade que, sempre acreditamos, há-de chegar. É sem dúvida um dos maiores encantos de coleccionar (actividade que tantos acham e consideram absolutamente estúpida, bem o sei...).
Há anos que procurava a peça que hoje partilho convosco. Apareceram-me algumas, ao longo dos anos, a preços exorbitantes, tantas vezes inflaccionados e irrazoáveis (neste mundo da medalha militar e particularmente da militária Nacional-Socialista existem indivíduos absolutamente loucos - e outros tantos que lhes compram - que pedem fortunas por coisas cujo valor é manifestamente inferior). Esta peça, não sendo das mais valiosas de quantas existem no universo das condecorações do III Reich é, no entanto, plena de simbolismo e interesse histórico. Trata-se da dupla Cruz de Ferro de 1ª classe, outorgada a militares que tendo ganho a referida condecoração na 1ª Guerra Mundial a obtivessem igualmente na 2ª. Neste caso, para evitar a colocação das duas cruzes, análogas, lado a lado no bolso esquerdo do uniforme, foi criada a "Spange zum Eisernen Kreuz, 1. Klasse" que era soldada sobre a obtida na 1ª Grande Guerra e indicando assim que o militar possuía ambas. Uma peça bem interesante.
Melhor ainda, esta consegui trocá-la por condecorações militares portuguesas a um coleccionador estrangeiro. E ambos ficámos satisfeitos.

MANUTENÇÃO NA COLUNA DA DIREITA-1

Quando se começa nisto das manutenções, nunca mais se acaba. Pela sempre atenta e amável mão do Horizonte chega-me a informação que o extinto "É a Hora!", se mudou de armas e bagagens para para aqui, segue pois "O Estado do Tempo" para a coluna da direita.
No âmbito cultural acrescento a mesma coluna dois sítios interessantes. Um sobre uma das minhas paixões - as runas. Acrescento, pois o Centro de Estudo das Runas de Itália. Finalmente um sítio com variada e interessante informação sobre Adolf Hitler.

29 novembro 2006

MANUTENÇÃO NA COLUNA DA DIREITA

Por terem deixado a nossa companhia é com pena que apago os links para o "É a Hora!" (além do mais de belíssima qualidade gráfica) e para o "Saddyroots".
Em seu lugar surgem as Edições Falcata.
Alguém me informa se é verdade que o Nonas tem um blog?

"SINERGIAS EUROPEIAS"-1

O estimado Rodrigo, que outrora dirigiu o tão apreciado "Batalha Final" e que em má hora decidiu suspender, perguntou-me, relativamente ao postal de ontem quantas páginas tinha a revista portuguesa e porquê só dois números?
Aqui vai a resposta a tão atento leitor.

O número 0 (Fev. 1994), o de apresentação, consistia apenas numa folha A4 dobrada ao meio.

O número 1 (Mar. 1994) de formato A4, tinha 20 páginas e o número 2 (Jul. 1994) com o mesmo formato teve 24 páginas.


A vida deste revista foi conturbada, e daí a sua curta duração. Logo do 1º para o 2º número Miguel Martins sairia do Comité de Redacção em ruptura com Júlio Prata. Após o 2º número realizar-se-ia, em Agosto em França, uma Universidade de Verão em que participei com os restantes 3 membros do Comité (Alexandre Peters, José Manuel Ferreira e Júlio Prata), e onde profundas clivagens se operaram.


As clivagens (entre mim, JP e JMF cujo percurso posterior me escuso de vos recordar), a ausência de um ideário comum e os custos de tal revista (que possuia uma razoável qualidade) determinaram a sua extinção.


O meu bom amigo e camarada belga Robert Steuckers, cuja risonha imagem aqui vos deixo (porque Gilbert Sincyr, que episodicamente apareceu dirigindo o movimento e que elaborou a sua carta, pura e simplesmente se eclipsou...), foi a grande alma, através da sua "Vouloir", do movimento até mais tarde (talvez 2000, sim), embora já sem a pujança inicial, mas os afazeres profissionais do ensino afastaram-no (creio que apenas momentaneamente) do combate mais activo.
Defini-lo, como mo solicitou o Rodrigo, torna-se para mim dificil de tal modo se trata de uma pessoa interessante e verdadeiramente multifacetada. Dissidente permanente de tudo o que ortodoxo lhe parecesse e onde a liberdade de pensamento fosse coartada. Essa é a melhor imagem que dele tenho e penso não se afastar muito de uma qualquer definição que o próprio buscasse para si.

28 novembro 2006

"SINERGIAS EUROPEIAS"

A minha recente passagem no Colóquio da Causa Identitária fez-me vir à memória a minha passagem pelas ideias do movimento das Sinergias Europeias que assim se apresentava no número 0 (Fev. 1994):
SINERGIAS EUROPEIAS é um grupo com vocação ideológica e política.
Implantado na maioria dos países da Europa Ocidental, visa igualmente desenvolver-se na Europa Central e Oriental.
Age para que os Europeus que partilham os valores apresentados na sua Carta possam, para além de outras actividades, fortalecer a sua comunidade de pensamento.
Organiza círculos, seminários e reuniões em cada país, publica trabalhos e textos que considera importantes por intermédio de uma pequena estrutura editorial, a NEPE (Nova Escola Política Europeia).
SINERGIAS EUROPEIAS visa desenvolver na Europa uma verdadeira corrente ideológica, para que a sua visão do mundo se exprima, inflluencie e finalmente participe no futuro do nosso Continente.
No número 1 - "Dossier Ecologia" - este vosso escriba escreveria um texto denominado "A Vingança da História" e no número 2 (o último publicado) - "Dossier Nacional Comunismo" - um sobre "A oposição Nacionalismo/Internacionalismo: problema capital do bolchevismo".
Com o número dois finava-se a revista e naturalmente a minha colaboração...

27 novembro 2006

BOM HUMOR (RECEBIDO POR e-MAIL)

As SS chegam a uma pequena povoação polaca e fazem refém a população. Um jovem polaco consegue iludir os invasores e acaba por se evadir sendo de imediato seguido por um SS. A certa altura o SS aponta-lhe a arma e prepara-se para abater o jovem polaco fugitivo. De repente ouve-se a voz de deus vinda do céu:
- Pára desgraçado, não dispares. Esse polaco um dia será papa.
Perplexo o alemão responde:
- Sim Senhor. E eu??
Responde deus:
- Serás a seguir.

Etiquetas:

PARABÉNS DEVIDOS

Está de parabéns a Causa Identitária pela excelente organização que logrou montar e levar a cabo num hotel de Lisboa no passado Sábado. Aquelas largas dezenas de pessoas (já estive em manifestações com muito menos gente...), de Portugueses e estrangeiros, que dispuseram do seu Sábado para exercitarem os neurónios (porque tal como o corpo - corpore sano in mens sana - a mente saudável lhe deve corresponder), não deram, seguramente, por perdido o seu tempo. As intervenções, para quem recusa as vulgatas e gosta de pensar, foram excelentes, algumas mesmo, seguramente, incómodas. O que é sempre bom.
A organização, tirando o atraso matinal (por culpa dos assistentes que não sua) foi irrepreensível. Tudo correu bem (excepto uma fulgurante e escusada questão manifestamente deslocada no espaço e que sobretudo incomodou/intrigou os camaradas estrangeiros) e o encontro - importante para a formação daqueles que querem travar o combate político - foi um sucesso. O modelo está pois testado tambem entre nós, as conferências pagas, desde que com interesse, contam com um público certo e atento. Público atento, culto e inteligente que, com personalidade vincada e visões, naturalmente, diversas e igualmente diversas proveniências correspondeu aos desafios lançados. Encontrei velhas certezas e conheci novas promessas. É gratificante quando assim é...
Faltaram algumas pessoas que não deviam faltar, é certo, mas, eu que sempre condeno os polícias de pensamento único não sou seguramente quem lhes vai apontar o dedo. E como sempre digo: só fazem falta os que estão presentes.

Uma palavra final para as caras velhas e novas que partilharam um dia bem passado e para o reencontro de velhos camaradas nacionais e estrangeiros que há muito não via.

24 novembro 2006

UFF...

Acabei, finalmente, o texto para a Conferência de amanhã. No meio dos muitos afazeres creiam que não foi fácil...

23 novembro 2006

O CHOQUE TECNOLÓGICO DO SÓCRATES


22 novembro 2006

TROCA

Não é todos os dias que recebemos uma peça assim. Mas no mundo dos coleccionadores há dias de sorte. Um colega alemão trocou-me uns botões da nossa MP por este emblema feito por ocasião do plebiscito do Sarre em 1935.

21 novembro 2006

JUSTIFICAÇÃO...

As andanças em que me mete o nosso amigo e camarada Duarte Branquinho impede-me de vos chegar com a regularidade merecida.
P.S. Se puderem não deixem de ler o artigo do escritor João Aguiar "olha a Novidade" na última revista Super Interessante.


20 novembro 2006

NOITES DO BAIRRO ALTO...

O nosso Bairro Alto voltou às ribaltas das notícias por um dos motivos que nele é habitual: as cenas de pancadaria. Não advogo nem deixo de advogar a normalidade da situação, ou a ausência dela. Quem frequenta, ou frequentou, o local sabe que, a ocorrência de cenas de pancada é sempre uma possibilidade. Pancada que surge, inesperadamente, pelos mais diversos motivos, como é bem sabido, excepto claro está se se tratar de uma das "tribos" urbanas - os skinheads - nesse caso, o ódio racial é naturalmente a explicação e não é necessário investigar ou procurar causas que podem ser comuns a qualquer outra agitação por eles não provocada. Nenhum outro motivo pode - como é sabido - motivar esses verdadeiros demónios dos nossos dias.
Na madrugada de Domingo parece que houve pancadaria da grossa mas como a comunicação social, apesar dos cerca de 14 feridos, só falou em dois gangues rivais - sobre os quais nada mais informou (quais seriam os motivos da pancadaria? Have-los-ia?)- ficámos mais tranquilos pelo ódio racial não ter andando a correr as calçadas do Bairro Alto, fora só uma "normal" noite de pancadaria. Parece que os polícias de costumes não conseguiram vislumbrar nenhuns suspensórios, Fred Perry ou Doc Martens senão não faltariam adjectivos pela nossa "informação"...

17 novembro 2006

MANIAS

O meu amigo, camarada e companheiro nas nobres lides do bujutsu, Vítor Ramalho meteu-me nestas andanças, um inquérito às minhas 5 maiores manias. Aqui vão:
- De não chegar atrasado;
- De priviligiar o carácter acima de tudo;
- De não perdoar nem esquecer a quem me falhar (não sou mesmo cristão :-));
- De ser o melhor possível para quem merece:
- De acordar cedo.
Respondido passo a bola a mais cinco "voluntários":
E por último o o Vítor Luís para ver se dá uso ao blog dele e se o vemos escrever umas singelas linhas...
P.S.- E eis que quando me preparava para nomear o o Mendo, também já ele me havia enviado este inquérito...

16 novembro 2006

DIA NACIONAL DO MAR

Dia Nacional do Mar, bem essencial e tão maltratado em Portugal.
Porque o mar, seus recursos e estratégia que lhe devia estar associada são esquecidos diariamente por um país que lhe deve a Independência Nacional.
Porque às estratégias suicidas continentais, nos deveríamos lembrar que é no mar que encontraremos a capacidade de continuaramos a ser o país que os nossos avoengos ergueram.
Tanto se fala de Mar mas tão pouco se faz para que ele assuma o papel que deveria ter entre nós.
É pena.
Aqui vos deixo uma imagem das minhas diárias travessias deste rio/mar que banha a cidade de Lisboa e que é, por fatalidade geográfica, o melhor porto natural da Europa.

15 novembro 2006

NEM TODOS COMEM E CALAM...

Alguns Portugueses, entre os quais este vosso escriba, ofendidos na sua qualidade de cidadãos nacionais, entregaram, no passado dia 9 uma queixa na Procuradoria-Geral da República. Porque, salvo desatenção minha, a comunicação social não divulgou o assunto, aqui fica o texto da queixa então entregue.

Exmo. Senhor,
Procurador-Geral da República
Ao abrigo do disposto nos art.ºs 244.º e 243.º - 1 do Código de Processo Penal, vêm participar os seguintes factos:

1.º

Em 23 de Abril de 2006, o Senhor Engenheiro Mário Lino Soares Correia, MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES, com domicílio em Rua de São Mamede (ao Caldas), n.º 21, Lisboa, proferiu um discurso perante uma assembleia de directores da Caixa Geral de Depósitos e da sua filial Banco Simeón, em Santiago de Compostela, Espanha, em que sustentou: «Soy iberista confeso. Tenemos una historia común, una lengua común y una lengua común. Hay unidad histórica y cultural y Iberia es una realidad que persigue tanto el Gobierno español como el portugués».

2.º

Tais declarações foram publicadas no Jornal «FARO DE VIGO», com sede em Vigo, Espanha, na edição de 24 de Abril de 2006 (acessível on-line em
www.farodevigo.es/secciones/noticias.jsp?pIdNoticia=60292&pIndiceNoticia=2&pIdSeccion=4&pNumEjemplar=2611 ),

3.º

E as mesmas vieram a ser largamente reproduzidas em Portugal, por diversos órgãos de informação, nos dias seguintes.

4.º

Sem que tenham sido desmentidas.

5.º

As referidas afirmações do Senhor Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, proferidas no âmbito das suas funções políticas, fazem significar que o próprio, como «iberista convicto», e o Governo a que pertence, desenvolvem um esforço de procura e implantação de uma nova «realidade» – a «Ibéria» – «que persigue tanto el Gobierno español como el português».

6.º

É para todos evidente, como especialmente teria de o ser para qualquer titular de um alto cargo político, que a formação de uma nova «realidade», a «Ibéria», ofende e põe em perigo a independência de Portugal, porque com esta incompatível.

7.º

As afirmações imputadas ao Senhor Ministro Mário Lino Soares Correia, apresentam-se susceptíveis de qualificação penal, designadamente face ao conteúdo do art.º 7.º da Lei n.º 34/87, de 16 de Julho, e do art.º 308.º do Código Penal.


A fim de ser investigado o significado daquelas palavras e intenções e apuradas as eventuais responsabilidades penais que no caso se verifiquem, pede-se a Vossa Excelência que, recebida esta participação, determine a instauração do apropriado inquérito.

14 novembro 2006

A FRASE DO DIA

"Nunca o país desceu tão baixo na defesa da nossa soberania".
Para ler numa esclarecida, como sempre, entrevista nas páginas centrais de "o Diabo" de hoje ao Prof. Joaquim Veríssimo Serrão.
Leiam que vale a pena.

13 novembro 2006

ADIVINHA DO DIA...

Há mais de 25 anos atrás (7 de Junho de 1981) a aviação da entidade sionista bombardeava a mais de 1000 quilómetros das suas fronteiras a unidade de investigação nuclear iraquiana de Osirak, próximo de Bagdad. Este ataque de agressão a um Estado soberano foi condenado mundialmente mas como sabemos sem quaisquer consequências práticas, como habitualmente em tudo o que é relativo aos "eleitos".
Como agem aqueles que habitualmente se habituam à impunidade, a entidade sionista levanta agora vozes afirmando que a aquisição de capacidade nuclear por parte da República Islâmica do Irão deve ser impedida por todos os meios, é caso para dizer que os velhos hábitos dificilmente se perdem... E talvez não seja a despropósito perguntar quem é afinal a potência que ameaça a estabilidade do Médio Oriente... Sim porque todos nos devemos sentir muito tranquilos pela capacidade nuclear de que eles ostentam... mas que os outros não podem ter, afinal eles são os eleitos...
Só que os tempos são outros, a guerra fria acabou e felizmente a República Islâmica do Irão respondeu à altura, qualquer ataque de Israel merecerá a devida resposta...
Mas é claro que não faltarão vozes a inverter os cenários e a assacar ao Irão as responsabilidades na escalada da conflitualidade. mas a isso estamos já, infelizmente, habituados...

12 novembro 2006

DA IMPRENSA

Novas da Alice - O chefe do nosso desgoverno afirma que "vai ouvir a rua mas não deixar-se intimidar por manifestações". Autista como sempre e com a tese das orquestrações na ponta da língua, certo que não anda na rua prevemos que tudo fica na mesma... ou pior.
Balanço -Ou não há quem os julgue. "Guerra no Iraque matou 150 mil civis".
O conto do vigário - A jornalista Cecília Fraga, uma das vítimas brasileiras do logro de Vila do Rei, arrasa, em conferência de imprensa todo este anedótico processo. Nós avisámos. Os intuítoseram óbvios.

10 novembro 2006

MAIS UMA CONQUISTA DE ABRIL...

De há muito que era sabido, mas hoje o jornal "Destak" noticia-o em primeira página: "Revolução evitou que o Estado Novo construísse um aeroponto em Rio Frio".
Ora aí está, sobretudo para os mais novos, a verdade sobre mais uma fantástica conquista de Abril.
Aquele regime opressor e retrógrado tinha há quarenta anos atrás planos para a construção do novo aeroporto tema que, como sabem, faz as delícias da agenda dos nossos dias. Mas não era só o aeroporto, também a ponte deste regime (que de facto são duas, embora uma só de nome e roubada...) - a Vasco da Gama - estava naturalmente prevista.
Ou seja, também neste domínio a revolução nos atrasou umas largas dezenas de anos.
E viva o 25A.

NOVAS DESTA "DEMOCRACIA"

O presidente do Sindicato dos Profissionais de Polícia, António Ramos, que foi, como se recordam, reformado compulsivamente. Foi informado de mais um processo disciplinar por declarações consideradas xenófobas. Não li, ainda, as declarações em causa mas, temo bem, que sejam apenas verdades que nesta terra politicamente correcta do ilusionista Sócrates se não podem dizer.
Ao António Santos desde já a minha solidariedade pessoal.

09 novembro 2006

AQUI VAI O CARTAZ COM O PROGRAMA

GREVE, GREVE, GREVE...

Não sei se deram conta mas o nosso país está hoje sob uma greve como há muito se não via. Constatei-o in loco pois tinha tirado a manhã para resolver alguns assuntos e... Centro de Saúde encerrado, Registo Nacional de Pessoas Colectivas idem, multidões de alunos à porta das escolas encerradas, enfim, caos em Lisboa. Um cenário quase digno do PREC (que os mais novos felizmente não sabem o que é ou de que pelo menos não se lembram...) e que há muitos anos não me lembro de ver. Parece até que os socialistas ainda o são menos que os "psdês", tal a contestação que concitam contra si...
Não sendo obviamente muito grevista, devo reconhecer que quando as coisas chegam a tal ponto algo está, definitivamente, mal...
Acho que todos o vemos e sobretudo sentimos. Todos menos o autista que dirige o nosso (des)governo que acha que são reacções orquestradas contra ele...
Não há quem o interne??? Ou o destitua???
(Não esqueçam nas próximas eleições votem no mesmo: eles ou o PSD que é exactamente a mesma "música").

08 novembro 2006

UM HONROSO CONVITE

Decidiu a Causa Identitária, através do seu Presidente o meu amigo e camarada Duarte Branquinho, ter a amabilidade de me convidar para um interessante Colóquio, subordinado ao tema A Nova Reconquista: da Ibéria à Sibéria, a realizar no próximo Sábado, dia 25 aqui em Lisboa. Tal convite honra-me, mas mais importante que isso demonstra inequivocamente que, no seio da nossa área política, onde não reinar a tacanhez toda a colaboração e entendimento é possível.
Não sou, como sabem, no sentido mais estrito da palavra, um Identitário. Por formação sou muito apegado ao meu Nacionalismo, e sobretudo muito sensível à difícil relação com o nosso vizinho ibérico. A noção de uma unidade política europeia é-me confesso-o, ainda, algo estranha, eventualmente apenas uma sedutora utopia. Todavia, a história, em constante evolução, mostra-nos que as novas ameaças devem ser encaradas numa dimensão colectiva regional e civilizacional e já não apenas no âmbito nacional, começa, assim, o sonho identitário a medrar. Sinais dos tempos.
No referido Colóquio, a que vos aconselho a que não faltem, não naturalmente para me ouvirem, estarão presentes o Presidente da C.I, o meu querido amigo Miguel Jardim (Identitário de longa data e com o qual tantas vezes travei interessantíssimas discussões) e os convidados estrangeiros Enrique Ravello (Presidente da Tierra y Pueblo), Pierre Vial (Presidente da Terre et Peuple) e o nosso camarada Guillaume Faye que, naturalmente, dispensa comentários.
Como podem observar uma boa mão cheia de razões para aparecerem, e como as inscrições são limitadas apressem-se a confirmar.

07 novembro 2006

A INUTILIDADE DA FINUL

ANDORINHICES... EM NOME DA DIREITA???

Realizou-se, conforme hão-de ter reparado o 3º congresso do PND. Numa súmula magníficamente conseguida e como afirmou o nosso Manuel Abrantes: TUDO CONTINUA NA MESMA COM ESTE “VELHOS” DEMOCRATAS.
O presidente do partido, que bem conheci há longos anos quando andava pelo CDS e aquele partido queria ser de direita, mas que não se lembra de mim..., foi reeleito e aprovadas as naturais opções "estratégicas".
Afinal o PND não acaba e o seu líder desafiou mesmo Paulo Portas "para um debate político sobre a Direita em Portugal, para que os portugueses saibam quem vai ser o líder da Direita". Pois que naquela "direita" deles o centrista Dr. Ribeiro e Castro não existe. Parece, ainda, que no início de 2007 vai organizar os Estados Gerais da Direita para os quais convidará os líderes do CDS-PP e do PSD. E foi nesta questão que me detive. Passo a explicar.
Conheço pessoas, dirigentes daquele partido que, não raras vezes me ligam manifestando a sua concordância com as posições do PNR (manifestações, actos públicos, comunicados) e a quem sempre, naturalmente endereço o convite para se nos associarem. Mas no PND campeia o medo, o pavor, o temor, a hesitação, o parece bem. No fundo o PND tem horror à verdadeira direita, aquela que se tem que conquistar na rua, não a dos salões ou tertúlias. Apenas gosta de agitar essa bandeira... À direita não cabe competir no espaço político onde se encontra o CDS, mas se é esse o caminho escolhido pelo PND, boa caminhada, só que com esta "direita" podem os poderes instalados estar tranquilos: a sua continuidade está assegurada.
Na semana passada o líder do PND assumia o seu medo e temor em convidar para o dito congresso um representante do PNR - que por acaso seria eu -, partido tão legal como o seu e claramente, sem titubiezas, posicionado ideologicamente.
Um conselho ao Dr. Monteiro: quem não quer ser lobo não lhe vista a pele...

Etiquetas: ,

06 novembro 2006

A IMPUNIDADE DOS "ELEITOS"

Ou outro exemplo da farsa da "ordem internacional".
A entidade sionista continua a ignorar olimpicamente a resolução 1701 da ONU sem que, naturalmente, sofra qualquer aborrecimento de maior, como é justo para "eleitos".
A União Europeia, principal pilar da actual FINUL, lá vai, com o jeitinho recomendável lembrando que deveriam respeitar o acordo e acabar com as constantes violações, particularmente as aéreas, das fronteiras libanesas (haverá depois quem se admire com idêntico procedimento do Hezbollah???) e que constituem, obviamente uma clara violação (como vem sendo habitual nas últimas dezenas de anos...) da soberania do Líbano.
Os "eleitos" no seu autismo político, respaldado na certeza da sua impunidade, fazem ouvidos moucos a tão subtis protestos que, mais cedo ou mais tarde se calarão ou ainda que tal não se verifique jamais chegarão a acções concretas, que isso é só para os outros Estados que carecem de democracia...
A resposta foi clara, os referidos voos sobre o território libanês inscrevem-se no quadro de operações de rotina de recolha de informações. Ora pois então, que aos eleitos para andarem bem informados é permitida a violação de soberania dos Estados vizinhos.
Como diria o povo: toma lá que é democrático...

ACABOU A FARSA...

Lá acabou a farsa após longos meses de encenação. Condenado à morte desde que entrou no tribunal Saddam Hussein lá ouvi a sentença de morte por enforcamento.
Fica calma e contente a populaça e sobretudo o "rapaz das vacas" que vê condenado à morte, por assassinatos que datam de 1982, o seu eficaz e velho aliado de então.
Só é estranho que em 1982 as chacinas não fossem chacinas ou pelo menos não fossem o suficientemente importantes para que se incomodasse o ex-presidente do Iraque, sólido bastião dos EUA na região.
A política mundial frequentemente dá-me vómitos...
Uma palavra de aplauso para o Prof. Marcelo Rebelo de Sousa que ontem, em poucas palavras, disse tudo que havia a dizer sobre o assunto. Espero que o ouçam...
Palhaçadas...

03 novembro 2006

A CAIXA DE PANDORA...

Abriram a caixa de Pandora do Iberismo, agora aturem-nos.
Num texto publicado no "El País" (24.10.2006), o catedrático (professor de Teoria do Estado na UNED) Andrés de Blas Guerrero, defendeu que "a sociedade espanhola tem de agradecer à portuguesa" o voto de confiança expresso no renascer do sentimento iberista, reconhecendo, porém, que o filoespanholismo tem muito que ver com a melhor situação económica espanhola. Segundo o professor "a existência de um número significativo de portugueses interessados na construção da unidade ibérica causou surpresa em Espanha". Afirmando que esse interesse "deixou o país em dívida", recordando-lhe a sua viabilidade enquanto Estado e enquanto Nação e agradecendo aos portugueses o voto de confiança na continuidade de uma Espanha integrada, num momento em que se encontrava aparentemente fragilizada por crescentes autonomias. Comcluindo que, se este iberismo débil pode transformar-se na recuperação de um iberismo forte (que Espanha estimulará) tal será ditado pelo tempo e pela sociedade portuguesa.
Ora pois então, deram-lhes conversa agora aturem-nos...

Etiquetas:

OLHA "AS AMPLAS LIBERDADES"...

Numa interessante entrevista ao "Diário de Notícias" de 29 de Outubro, o "anti-fascista" e dirigente histórico do Partido Socialista, Edmundo Pedro, fala das suas memórias do Tarrafal. Entre elas relata uma fuga, pelos vistos quase ignorada na bibliografia sobre aquela Colónia Penal, que o próprio, o seu pai e mais três detidos empreenderam.
São particularmente eloquentes as respostas a duas das questões colocadas pelo jornalista Fernando Madaíl:
Como surgiu a ideia de fugir da ilha?
- A fuga foi decidida à revelia da organização prisional do PCP (a que pertencia), porque a estrutura reservava o direito de escolher quem devia fugir. Durante muitos anos, acatei a orientação, mas; às tantas, convenci-me que eles não fugiam nem deixavam fugir. E a disciplina partidária era um obstáculo mais forte que o arame farpado.
E quando saiu?
- Fui castigado pelo partido por ter tentado fugir sem autorização. Fui suspenso e votado ao ostracismo.
Palavras para quê, se aos "deles" faziam isto parece claro o que fariam aos "outros"... e viva a liberdade. Até para fugir era precisa ordem...

TRÊS DE UMA ASSENTADA

Acrescentam-se hoje três novas ligações que por lapso, ainda não constavam da coluna da direita (a verdade, também, é que, para um quase info-excluído como eu, estas coisas dão muito trabalho...). Aí ficam pois a Causa Identitária, agora sob liderança culta e esclarecida que nos dá garantias de bom e sólido trabalho, a Causa Nacional, imprescindível acervo de documentação nacionalista e o Gladius, blog com sempre interessantes referências ao passado pagão europeu e da autoria de uma das boas cabeças do Nacionalismo português.

02 novembro 2006

SORTE NO FERIADO...

O feriado de Todos os Santos deu-me sorte. Consegui comprar esta bela peça (a bom preço) para a minha colecção.
Alguém tem para venda medalhas da Legião Portuguesa ou da Mocidade Portuguesa?

OLIVENÇA, SEMPRE!

Se te preocupa a integridade territorial, o cumprimento do Direito Internacional e a justeza no relacionamento entre Estados não deixes de assinar esta petição, cujo texto de apresentação aqui deixo traduzido da versão em inglês que se encontra naquela página.
Olivença é um território Português ilegalmente ocupado pela Espanha.
Portugal não reconhece a soberania espanhola sobre o território de Olivença. Nesta conformidade, a fronteira entre os dois países na região de Olivença nunca foi definida - na delimitação da fronteira entre os dois Estados peninsulares 100 marcos não foram colocados.
Os direitos de soberania de Portugal sobre Olivença não são sujeitos a discussão e nenhum perito em Direito Internacional os pode questionar.
A Constituição da República Portuguesa no seu artigo 5, número 3, torna impossível que tal território seja entregue à Espanha. Assim, a única solução para este litígio peninsular é o cumprimento do Tratado de Viena de 1815, onde a Espanha se comprometeu à devolução de Olivença a Portugal o que não aconteceu até ao presente.

Etiquetas: ,