28 dezembro 2006

PALAVRAS NECESSÁRIAS

Desde o passado dia 22 do corrente que, dando cumprimento ao meu pedido de demissão oportunamente transmitido ao Presidente José Pinto Coelho, deixei de ser Secretário-Geral do PNR (não deixei de ser, todavia, membro do Conselho Nacional e naturalmente militante).
Porque não me agradam processos vagamente estalinistas em que as fotografias aparecem e desaparecem sem uma qualquer explicação, tal como aquela que ilustra este postal em que Nikolai Yezhov, chefe da polícia secreta soviética pura e simplesmente desaparece, entendo ser meu dever clarificar as razões que motivaram a minha decisão, sendo certo que, como reconhecerão todos quantos me conhecem não é meu timbre abandonar barcos, nem em plena navegação ou prestes a afundamento.
São várias as razões que determinam uma decisão como a presente e, no caso vertente, longamente maturadas.
Não quero, porém, antes de as referenciar deixar de louvar as palavras do Presidente que, no decurso do Conselho Nacional, ao explicar a minha demissão vincou a solidez do meu carácter em todo este processo. Agradeço-lhe, naturalmente, a justiça que me fez.
São basicamente duas as razões do meu afastamento daquele lugar. Umas de natureza, chamemos-lhe táctica. Não posso corresponder (como aliás sempre por mim foi assumido antes mesmo de aceitar o lugar) cabalmente ao que de mim exigiria, por outro lado os afazeres do Presidente impedem-no, como assumido pelo próprio a priori, de me manter a par das decisões e rumos do partido e de para os mesmos me consultar com regularidade. Não fazia, pois, sentido qualquer figura decorativa na direcção (muito menos a minha que não se presta para o efeito) para um lugar que por muitos será, seguramente, apetecido.
As outras de ordem estratégica. muito que, contrariamente à posição por mim defendida, o PNR deixou de ser uma plataforma de ampla coexistência Nacionalista que sempre sustentei. Determinados interesses que sustentam os actuais órgãos nacionais assim o determinam, são as opções de cada um, mas que não contam com o meu aval. Não me restava senão sair, deixando assim livre de crítica rumos que não subscrevo e não criando eventuais embaraços ao Presidente na minha sustentação. A um partido (naturalmente sem entrar no domínio do esgoto onde rastejam os demais) exigem-se responsabilidades e não atitudes sectárias e inibidoras de convergências. Sempre foi essa a minha ideia de um partido Nacionalista pois para a defesa intransigente de ideologias há outras barricadas mais apropriadas, das quais eventualmente, nunca me devia ter movido...

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15 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Grande lata, ó Humberto!

Uma pessoa que, ela própria, propõe a sua demissão e depois vem acusar os outros de "estalinismo" é, no mínimo, caricato!!!

Mas não vou meter-me aqui a dissecar a mensagem, para não fazer o mesmo papel da antifaria de extrema-direita que por aí anda, mas poderemos fazê-lo pessoalmente se assim entenderes ou se proporcionar, mas parece-me que esse comentário é completamente injusto e procura perpetuar essa tal ideia de "estalinismo", que é o que vai ficar desse texto, e que como nós sabemos é uma ideia absolutamente falsa.

PS: De onde é que surgiu essa ideia da foto, vem a propósito de quê?!

sexta-feira, 29 dezembro, 2006  
Blogger Humberto Nuno de Oliveira said...

É preciso saber ler Vasco e sobretudo não se ser precipitado. Em nenhum lugar se acusa ninguém de estalinismo (foi até uma ideia que publicamente perante ti e demais usei no CN). Apenas o método de aparecerem e deasparecerem fotos no sítio do Partido sem qualquer explicação. Isso apenas. Como havia acontecido recentemente com um membro da CPN. Não quis que fosse o meu caso "olha o HNO já não está aqui, porque será Qual a razão?. Entendes? Apenas isso. A fotografia é naturalmente apenas uma alegoria ao assunto.
Se soubessem ler atentamente não ficariam decerto com essa ideia.
Mas como vez a própria expressão "antifaria de extrema-direita" que empregas só dá razão a algumas das razões que alí aduzo. Deixem o Maniqueu repousar tranquilo na velha Pérsia.
Sempre a tua disposição para falar do que entenderes, pois como te terás apercebido ao longo do tempo ideologicamente até estaremos muito próximos, o problema talvez seja a praxis.
Um abraço

sábado, 30 dezembro, 2006  
Anonymous Anónimo said...

«É preciso saber ler Vasco e sobretudo não se ser precipitado.»

Exactamente, também por isso acho que bastava uma simples pergunta sobre esse assunto em sede própria, no próprio CN realizado no sábado e em que estiveste presente, ou então directamente com as pessoas que têm responsabilidades no assunto, para que isso ficasse esclarecido, já que em relação a essa questão da fotografia foi a própria pessoa que «desapareceu da foto à Estaline» que assim o exigiu e imediatamente. De resto, dos motivos que levaram a que isso acontecesse, pode também ser motivo de conversa, mas sempre em sede própria, nunca em blogs tal e qual faz a tal antifaria.
De resto, a maneira como apresentaste o texto, com essa foto em destaque, resulta que o que vai ficar para a posteridade é a ideia geral transmitida pela mesma, e ambos temos noção disso.
A "antifaria de extrema-direita" não era obviamente dirigido a ti, senão nem me dava ao trabalho de estar aqui a escrever, já que o desprezo é das poucas coisas boas que essa gente pode receber de mim.
Um abraço

sábado, 30 dezembro, 2006  
Blogger Leitão só da Bairrada said...

O Humberto Nuno de Oliveira demonstrou grande lucidez e hombridade ao afastar-se dessa podridão a que chegou o PNR, transformado num clube de meninos armados em nazis mas que não sabem nada do que é o nacional-socialismo, como essse PORCO conhecido por Vasco que apenas tem contribuido para destruir o movimento nacionalista português.
Basta passar em revista este ano que agora acaba para nos apercerbermos de como este AGENTE INFILTRADO conhecido por Vasco Leitão e seus capangas skinheads destruiram o PNR, afastando os seus melhores elementos, aqueles que utilizavam a inteligência para fazer política e não a força bruta.
Apenas o Pinto Coelho não percebeu isso, por cobardia ou por ingenuidade, mas não irá demorar a chegar o seu tempo em que o Vasco PORCO o irá riscar da foto.

domingo, 31 dezembro, 2006  
Blogger Sardoal said...

Caro Professor:
Salvo o devido respeito,as suas palavras são desnecessárias,a analogia com a fotografia de Estaline deplorável,o sitio onde fez este comentário errado,e,para cumulo,sem qualquer fundamento.
Caro Professor:Creia que não quero polemizar,e faça o favor de me considerar um homem lúcido como eu o considero a si.
Por isso mais me desiludiu.Sabe bem o senhor Professor que a mensagem,como e onde enviada,só podia ter um resultado e ele está á vista:
Ignorando o louco do 1º comentário (o Julio de Matos fechou),surge o ódio,o recalcamento,o insulto soez
contra o Partido e militantes,que bem ao contrário do que parece julgar e divulgar,nunca lhe foram hostis,e mesmo que fossem,politicamente estavam no seu direito.

Pergunto:É assim que pretende unir o movimento nacionalista?
Creia-me com consideração
Sardoal

domingo, 31 dezembro, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Hihihi, começou!
Fiquem aí com a antifaria que eu vou ali e já venho.
Bom ano novo!

domingo, 31 dezembro, 2006  
Blogger Henriques said...

O «leitão da bairrada», caso tenha sobrevivido ao fim de ano sem ser comido, (não é papádo, é comido mesmo, à dentada!), vai continuar muito triste!
Os «inteligentes» que punham os doutos neurónios ao serviço da politica no PNR, como ele e o Humberto Prof., conseguiram a proeza de reduzir o Partido a uma semi-existencia. À custa de tanto usarem tão preveligiadas mentes ao serviço do Nacionalismo, ofuscaram com tamanho brilho, o próprio Partido, que ia existindo de forma espiritual, embora «pensado» de forma brilhante.
A facção da «força bruta» tem uma paciencia muito reduzida é para aturar bibelots Doutorados, que impõem condições soberanas de aceitar pertencer a uma Direcção com a ressalva prévia de não participar em qualquer reunião da mesma.
As preocupações fotogénicas nem surpreendem, porque esta casta, agrupou-se no PNR, por acumulação de frustrações, uma vez que o «sistema» não lhes concedeu a lubrificação suficiente para penetrarem no orificio que conduziria ao extase fotográfico das revistas do jet-brainless, só ao alcance dos que souberam lá chegar.
Hoje choram, porque o PNR foi tomado por forças malignas e perderam assim o derradeiro «quintal», onde plantavam em sonhos humidos, as abóboras que um dia se transformariam em carruagens magnificas e fotogénicas!
Sinceramente tenho pena! Tive ao meu alcance a possibilidade de ser abençoado pela torrente de saber de tão superiores criaturas e não aproveitei. Espero que Deus algum dia me perdoe por semelhante crime de lesa-Nacionalismo, quiçá de lesa-saber!
A foto do Humberto Prof. pode no entanto continuar a figurar à frente do seu nome na lista de membros do Conselho Nacional, caso faça plena questão disso. Convinha talvez ir estando presente numa reuniãosita com os malfeitores, de vez em quando, caso contrário não temos forma de aferir se a foto corresponde mesmo a uma entidade viva, ou é uma composição espectro-virtual de um feixe (previligiado porém) de células encefálicas, que materializam uma imagem dado o seu brilho.

terça-feira, 02 janeiro, 2007  
Blogger miguel aniceto said...

piraste-te de boa Humberto. a loucura desta gente vê-se bem pelo texto deste henriques.

terça-feira, 02 janeiro, 2007  
Blogger leitão só da bairrada said...

Ò Henriques, demoraste quanto tempo a escrever esse texto? É pá, não me leves a mal, mas com um português desses, armado em intelectual da farinha amparo, a assassinares a língua portuguesa pelos erros de palmatória que por ali semeaste, não estás a fazer um bom serviço ao nacionalismo, à semelhança do que fazem os teus amigos skinheads.
Quanto a teres sido abençoado, só se foi na parvoíce, na tacanhez mental que espelhas.
Não demorará a chegar a tua hora de levares um valente pontapé no traseiro pelos teus amiguinhos de conveniência, a quem prestas vassalagem canina.
Eu abandonei o partido não porque fui expulso, tal como tantos outros o fizeram desde o norte até ao sul, mas porque não quis ficar infectado com a vossa loucura e porque sei bem o mal que essa gente fez àquele que poderia ter sido o partido dos nacionalistas, e espero que o prof. Humberto seja suficiente corajoso para levar avante o seu abandono desse antro de mentecaptos e azeiteiros.

Quanto ao Sardoal, o que teme? Não gosta que se saibam as verdades? Prefere mandar o lixo para baixo do tapete, esquecendo que mesmo assim o lixo não desaparece, está só escondido.

terça-feira, 02 janeiro, 2007  
Blogger Unknown said...

Depois de tantas linhas já escritas a dissecar o tópico e tantos elogios entre os presentes, deixem-me só actualizar o tema do tópico a ver se entendi.

Alguém de que já não faz parte activa da Direcção Nacional do partido deixou de constar no portal e a sua fotografia já não está disponivel.

Ora, e depois? Haja bom senso, pf.


As fotos no portal não são supostas ser para a posteridade ou para mostrar aos amigos mais próximos ostentanto a sua posição no partido. As fotos servem, a meu ver, para que as pessoas possam identificar e ver quem dá a cara pelo projecto politico que se quer com gente e com rostos de gente.

Se há quem queira protagonismo de fotos provando a sua existencia e ligação ao partido então que venha á rua dar a cara aos media nas actividades publicas do Partido.

Se houver quem não queira, ou quem repetidamente não possa, estar presente então que continue a não aparecer mas também não reclame espaço "publicitário" que não tem direito.

Até lá, por favor, poupem-se de palavras bonitas e politiqueiras e tenham, pelo menos, vergonha na cara.

Feliz ano e muito suceso para o nacionalismo.

terça-feira, 02 janeiro, 2007  
Anonymous Anónimo said...

«leitão só da bairrada», assina o texto e prova o que dizes e depois logo se vê se mereces algum tipo de atenção, já que parece ser esse o mal de que padeces. Até lá não passas de um nickname anónimo na internet, que pode esconder desde o daniel oliveira, passando pelo buíça, ou outro antifa qualquer, de extrema-esquerda ou extrema-direita, com problemas de coração ou não. Passar bem e até um dia.

PS: Já me tinha despedido desse tipo de gente e de conversa, vim apenas porque pelos vistos ainda há quem, certamente com boa intenção, ainda dê troco a essa gente. É a maneira deles entenderem o «fazer bem ao nacionalismo», e talvez por isso andamos há tanto tempo na penumbra, por terem sido pessoas desse género quem sempre teve o protagonismo que não mereciam.
É triste e parece sina, mas é uma sina que, tal como o comércio chinês, resolvi boicotar.

terça-feira, 02 janeiro, 2007  
Blogger leitão só da bairrada said...

Ò Vasco, então tu que te escondes sob o nick de feio, porco e mau (condiz na perfeição), pedes para eu dizer quem sou? Grande lata.
Não tenho nada para provar, as provas estão à vista de todos. Em dois anos tu e os teus amigos carecas e das suásticas deram cabo do PNR, transformando o partido num grupo de arruaceiros sem qualquer credibilidade e as eleições, se o partido chegar lá com pessoas credíveis que o aguentem (porque com esses skinheads que agora ocupam o lugar dessas pessoas nem uma frase decente sabem dizer), é que serão a prova de como tu e outros da tua laia destruiram aquele que seria a nossa única possibilidade de termos um partido que chegasse ao povo.

Eu posso ser qualquer um daqueles que tu e os teus amiguinhos expulsaram ou levaram a sair e olha que somos muitos, mais do que aqueles que ainda estão no partido.

Lembro-me do teu blog, no teu perfil dizia que eras mestre na difamação e na desunião. A única vez que foste honesto.

terça-feira, 02 janeiro, 2007  
Blogger FN_Henriques said...

Suino da Bairrada»; Ainda bem que percebeste que somos bastante diferentes. Aliás, não esperava outra análise da tua parte, tendo em conta a tua previlegiada acutilância mental.
Pena é que não tenhas colocado todas essas infinitas qualidades ao serviço do PNR, enquanto lá andaste, já que a avaliar pelo estado de implantação e exposição do Partido há ano e meio atrás, foste mais um dos que por lá andaram a coçar a micose, bem ao estilo do que lá fazia ultimamente o teu mentor, o fotogénico Humberto.
Mas esse teu fetiche por detectar erros no meu Português, ou pela avaliação que fazes da minha pretensa inferioridade intelectual, só vem reforçar aquilo que eu já sabia, ou seja; consideras-te tu e outros suínos como tu, entidades sobredotadas, infinitamente cultas e com formação intelectual, não da «Farinha Amparo», que isso é para a plebe, mas para aí do «Nestun» ou do «Cerelac»! Uma espécie de aristocracia dos cereais de pequeno-almoço, porque vocês têm sempre de ser a aristocracia de qualquer coisa.
Não receio pontapés no cu, nem em lado nenhum! Isso é para as andorinhas intelectualóides da tua estirpe, sempre horrorizadas com o «primarismo da violência».
Afastamentos a mim não me preocupam. Como não pertenço à casta sobredotada, não faço disto o eixo da minha existência, nem estou à espera da politica, para ter fotografias minhas, onde quer que seja.
Achas que fui suficientemente expedito desta vez?! Só não fui mais porque o titular do tasco, aparentemente me bloqueou o acesso com a conta anterior, para alem de que a minha vida não é escrever em blogs!!!

terça-feira, 02 janeiro, 2007  
Blogger leitão só da bairrada said...

Henriques o que se passa contigo? Quando te conheci não eras assim tão virado para a violência, para o ódio. Devem ser as influências dos teus novos amiguinhos. Fica lá com o PNR para ti e para a tua tropa, porque aqueles que sabem o que é o nacionalismo de verdade já não querem mais nada com esse partido que tu e os da tua laia tornaram microscópico e anti-nacional.

quarta-feira, 03 janeiro, 2007  
Blogger Lusitano said...

Efectivamente é uma pena o que está acontecer no universo nacionalista, o PNR pilar que devia ser do Nacionalismo, cada vez tem menos credibilidade, para a maioria das pessoas que já ouviram falar do partido, não passam de um bando quase marginal de racistas neo-nazis.
Por falta de uma política aguerrida e séria de divulgação e propaganda, juntamente com o boicote que a imprensa lhe move, hoje não passa de uma sombra daquilo que foi, as pessoas que lhe davam alguma credibilidade, já sairam na sua maioria ou permanecem mudas, não tenho dúvidas de que, um dia destes quando o sistema já não precisar de se armar em «democrático e tolerante», acaba com o partido em três tempos.
Infelizmente não basta ter uma ideologia, é preciso saber defendê-la e construir bases sólidas para ter o apoio das massas populares, caso contrário, acaba por desaparecer, o que lamentavelmente penso que vá acontecer ao PNR bem como à Causa Identitária e outras, pois não são suificientemente dinâmicos e credíveis para aliciar a maioria das pessoas.
Aqui está um bom exemplo, em como o sistema dá cabo da «concorrência».

quinta-feira, 04 janeiro, 2007  

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