26 maio 2007

EM ROMA SÊ ROMANO. SEMPRE, PARA TODOS E EM TODA A PARTE...

Um bando de sete energúmenos (cinco portugueses e dois espanhóis), com idade para terem juízo (entre os 25 e os 36 anos), resolveu ir de férias até Riga, capital da Letónia. Até aqui o assunto não comporta nada de extraordinário, tirando o facto de energúmenos pretenderem ir de férias a tão simpática quanto interessante terra, mas enfim, há gente para tudo e desconfio bem do que lá iriam buscar... Pelo comportamento das criaturas, cultura e conhecimento não era na certa. Acontece que tão afinada rapaziada (cuja filiação política não é referida, claro, mas que desde já ponho as mãos no fogo que não eram seguramente dos meus lados), resolveu profanar algo que é (ou deveria ser) sagrado para qualquer povo, a bandeira nacional. Deram-se mal, se há países que colocam no seu devido lugar os seus símbolos nacionais, a Letónia é seguramente um deles. Pois parece que os "jovens" embriagados, como sempre convém nestas ocasiões, roubaram três bandeiras, uma das quais da Igreja de Nossa Senhora dos Lamentos. Para grande maçada da diversão apareceu a horrível polícia letã que estragou os intentos dos "jovens". Duas das bandeiras foram atiradas ao rio Daugava, tentando-se, assim, a ocultação do crime (afinal parece que a tal embriaguez não ia ao ponto de esquecer a gravidade dos actos), outra estava prostrada no chão espezinhada e semi-destruída. Foram, e muito bem, apresentados ao Tribunal Distrital de Riga que decretou a prisão preventiva enquanto aguardam julgamento. O crime praticado pode dar pena que pode ir até três anos de prisão. Por nós esperamos que sim. Quem na terra de outrém não sabe respeitar os hábitos locais, merece experimentar um tempo de reflexão que lhes proporcione aprender que os símbolos pátrios, nossos ou de outros, merecem o respeito devido. Esta noção é claro difícil para quem não se sabe comportar, nem conhecer o respeito que é devido aos valores de outrém. Gostaria muito de conhecer as convicções políticas dos "jovens" em apreço, embora esteja certo que esta minha vontade não será muito politicamente correcta, pois certo estou que os jovens serão "jovens" e não tenebrosos facínoras da extrema-direita...

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