20 maio 2007

NÃO SEI SE REPARARAM...

A insistência, a quantidade, a persistência e a publicidade com que as notícias sobre a cáfila pestilenta dos pedreiros livres (vulgo Maçonaria) invadiu as páginas dos nossos jornais nestes últimos dias. Ele foi maçonaria masculina, ele foi maçonaria feminina, ele foi uma reunião mudial ele foi, por fim, a pretensão do reconhecimento pelas Nações Unidas e União Europeia.
Sobre este último aspecto o do reconhecimento como o pretende almejar uma sociedade secreta? A mim, parece-me um claro disparate, mas enfim de absurdos vai estando este mundo cheio.
Sobre a necessidade de secretismo da coisa já sei que a culpa é nossa - dos profanos (nome daqueles que não pertencem à cáfila) -, assim o confirmou o Grão-Mestre do GOL, António Reis, ao explicar que o secretismo se justifica porque:
Mesmo em democracia, particularmente aqui em Portugal, a condição de maçon pode originar perseguições, incompreensões e prejuízos da vida profissional. Porque, Vivemos décadas de ditadura (esta justificação serve mesmo para tudo...), a própria Igreja Católica durante séculos acabou por criar na sociedade uma imagem da Maçonaria completamente deformada, como se fosse uma seita apostada na conquista do poder por meios ilícitos (...).
Agradecemos as certeiras palavras de António Reis que nos parecem algo imprecisas. Senão vejamos em matéria de perseguições é mais ao contrário que ocorrem e que a seita estava (e está) apostada na conquista do poder por meios ilícitos, prova-o, por exemplo a revolução de 5 de Outubro de 1910. Qual a mentira, então, espalhada pela igreja católica?

Etiquetas: ,

1 Comments:

Blogger Flávio Gonçalves said...

Os delegados da Bilderberg 2007: Istambul, Turquia, 31 de Maio a 3 de Junho
http://www.resistente.org/portal/news.php?extend.47

A delegação deste ano irá incluir, uma vez mais, todos os mais importantes políticos, empresários, banqueiros, comissários europeus e executivos da imprensa corporativa do Ocidente. A estes juntar-se-ão os principais representantes da realeza europeia, liderados pela Rainha Beatriz, a filha do fundador da Bilderberg e ex-Nazi príncipe Bernhard da Holanda, Etienne Davignon, presidente da Bilderberg, e Suez-Tractebel da Bélgica, vice-presidente. De acordo com a lista do comité da Bilderberg, a que este autor teve acesso, confirmam-se os seguintes nomes como conferencistas oficiais da Bilderberg para a conferência deste ano (em ordem alfabética):

George Alogoskoufis, ministro da Economia e das (Grécia); Ali Babacan, ministro para os Assuntos Económicos (Túrquia); Edward Balls, secretário do Tesouro (Reino Unido); Francisco Pinto Balsemão, presidente e CEO, IMPRESA, S.G.P.S.; ex-Primeiro Ministro (Portugal); José M. Durão Barroso, Presidente, Comissão Europeia (Portugal/Internacional); Franco Bernabé, vice-presidente, Rothschild Europa (Itália); Nicolas Beytout, editor-chefe, Le Figaro (França); Carl Bildt, ex-Primeiro Ministro (Suécia); Hubert Burda, editor e CEO, Hubert Burda Media Holding (Bélgica); Philippe Camus, CEO, EADS (França); Henri de Castries, presidente da direcção e CEO, AXA (França); Juan Luis Cebrian, Grupo PRISA grupo de media (Espanha); Kenneth Clark, membro do Parlamento (Reino Unido); Timothy C. Collins, director sénior e CEO, Ripplewood Holdings, LLC (EUA); Bertrand Collomb, presidente, Lafarge (França); George A. David, presidente, Coca-Cola H.B.C. S.A. (EUA); Kemal Dervis, Administrador, UNDP (Túrquia); Anders Eldrup, presidente, DONG A/S (Dinamarca); John Elkann, vice-presidente, Fiat S.p.A (Itália); Martin S. Feldstein, presidente e CEO, Organização Nacional para a Pesquisa Económica (EUA); Timothy F. Geithner, presidente e CEO, Banco da Reserva Federal de Nova Iorque (USA); Paul A. Gigot, editor da página Editorial, The Wall Street Journal (EUA); Dermot Gleeson, presidente, AIB Group (Irlanda); Donald E. Graham, presidente e CEO, The Washington Post Company (EUA); Victor Halberstadt, professor de Economia, Leiden University; ex-secretário honorárioa da reuniões da (Holanda); Jean-Pierre Hansen, CEO, Suez-Tractebel S.A. (Bélgica); Richard N. Haass, presidente, Concelho para as Relações Externas (EUA); Richard C. Holbrooke, vice-presidente, Perseus, LLC (EUA); Jaap G. Hoop de Scheffer, secretário geral, OTAN (Holanda/Internacional); Allan B. Hubbard, assistente do presidente para a política económica, director do Concelho Económico Nacional (EUA); Josef Joffe, editor-chefe, Die Zeit (Alemanha); James A. Johnson, vice-presidente, Perseus, LLC (EUA); Vernon E. Jordan, Jr., director sénior, Lazard Frères & Co. LLC (EUA); Anatole Kaletsky, editor, The Times (Reino Unido); John Kerr of Kinlochard, delegado presidencial, Royal Dutch Shell plc (Holanda); Henry A. Kissinger, presidente, Kissinger Associates (EUA); Mustafa V. Koç, presidente, Koç Holding A.S. (Túrquia); Fehmi Koru, escrivão sénior, Yeni Safek (Túrquia); Bernard Kouchner, ministro dos Negócios Estrangeiros (França); Henry R. Kravis, fundador associado, Kohlberg Kravis Roberts & Co. (EUA); Marie-Josée Kravis, sócia sénior, Hudson Institute, Inc. (EUA); Neelie Kroes, comissário, Comissão Europeia (Holanda/Internacional); Ed Kronenburg, director do Gabinete para a Privacidade, sede da OTAN (Internacional); William J. Luti, assistente especial do presidente para as políticas de Defesa e Estratégia, Concelho de Segurança Nacional (EUA); Jessica T. Mathews, presidente, Carnegie Endowment for International Peace (EUA); Frank McKenna, embaixador dos EUA, membro do Grupo Carlyle (Canadá); Thierry de Montbrial, presidente, Instituto Franc~es para as Relações Internacionais (França); Mario Monti, presidente, Universita Commerciale Luigi Bocconi (Itália); Craig J. Mundie, técnico-chefe para Estratégia e Política de Desenvolvimento Avançadas, Microsoft Corporation (EUA); Egil Myklebust, presidente da Direcção SAS, Norsk Hydro ASA (Noruega); Matthias Nass, editor delegado, Die Zeit (Alemanha); Adnrzej Olechowski, l´´ider da Plataforma Cívica (Polónia); Jorma Ollila, presidente, Royal Dutch Shell plc/Nokia (Finlândia); George Osborne, chanceler de Exchequer (Reino Unido); Tommaso Padoa-Schioppa, ministro das Finanças (Itália); Richard N. Perle, sócio residente, American Enterprise Institute for Public Policy Research (EUA); Heather Reisman, presidente e CEO, Indigo Books & Music Inc. (Canadá); David Rockefeller (EUA); Matías Rodriguez Inciarte, vice.presidente executivo, Grupo Banco Santander, (Espanha); Dennis B. Ross, director, Washington Institute for Near East Policy (EUA); Otto Schily, ex-ministro da Administração Interna; membro do Parlamento; membro da Comissão para os Negócios Estrangeiros (Alemanha); Jürgen E. Schrempp, ex-presidente da comissão de gestão, DaimlerChrysler AG (Alemanha); Tøger Seidenfaden, editor-chefe executivo, Politiken (Dinamarca); Peter D. Sutherland, presidente, BP plc e presidente, Goldman Sachs International (Irlanda); Giulio Tremonti, vice-presidente da Câmara dos Deputados (Itália); Jean-Claude Trichet, governador do Banco Central Europeu (França/Internacional); John Vinocur, correspondente sénior, International Herald Tribune (EUA); Jacob Wallenberg, presidente, Investor AB (Suécia); Martin H. Wolf, editor associado e comentador da secção de Economia, The Financial Times (Reino Unido); James D. Wolfensohn, enviado especial do Envoy for the Gaza (EUA); Robert B. Zoellick, secretário de Estado delegado (USA); Klaus Zumwinkel, direcção da comissão de gestão, Deutsche Post AG (EUA); Adrian D. Wooldridge, correspondente estrangeiro, The Economist.

Entre os nomes que surgem na lista inicial de convidados a que este jornalista acedeu em Janeiro de 2007, realçam-se os nomes do agora caído em desgraça John Browne, executivo chefe da British Petroleum (BP, ndt) e o também caído em desgraça e despedido ex-chefe do Banco Mundial, Paul Wolfowitz. Será interessante verificar se algum um destes homens irá comparecer na reunião Bilderberg de 2007. Os Bilderbergers não têm qualquer problema no que diz respeito à aceitação de criminosos no seu seio desde que os seus feitos sejam levados a cabo longe dos olhos e do escrutínio públicos. Uma vez expostos, os prevaricadores são normalmente descartados. Lorde Conrad Black, ex-chefe executivo do Hollinger, grupo de comunicação social, é um caso a realçar.

Dois outros nomes da lista original datada de Janeiro de 2007 irão também erguer algumas sobrancelhas. Um deles é Bernard Kouchner, o recém nomeado Ministro dos Negócios Estrangeiros do governo de Direita de Nicolas Sarkozy, da França. Kouchner foi um dos fundadores da ONG Médicos Sem Fronteiras. Esteve ausente na reunião Bilderberg de 2006 em Ottawa, no Canadá. Terá sido a sua posição no governo planeada antes das eleições nacionais francesas? O meu dinheiro, na aposta para o prémio da aparição surpresa do ano vai para Moahmood Sariolghalam, professor associado de Relações Internacionais, Escola das Ciências Económicas e Políticas, Universidade Nacional do Irão. O que faz um iraniano numa conferência da Bilderberg controlada pela aliança da OTAN? Saberemos em breve. A reunião da Bilderberg de 2007 será, de facto, uma bela altura para olharmos para os bastidores.

Daniel Estulin
http://tinyurl.com/32v6tr

segunda-feira, 21 maio, 2007  

Enviar um comentário

<< Home