31 julho 2007

AXIOMA

Axioma é uma afirmação ou proposição que não é provada nem carece de ser demonstrada, sendo considerada como óbvia ou como um pressuposto inicial necessário para a construção ou aceitação de uma teoria. Assim, é aceite como verdade, servindo como ponto inicial para dedução e estabelecimento de outras verdades.

Porque o Manuel Abrantes tem muita razão no que aqui escreveu...

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TOMÁS DE TORQUEMADA

Por vezes compro o que não devo, é garantido... Nem sempre acertamos, é igualmente garantido... Comprei este livro sobre Torquemada (Manuel BARRIOS. 2007. Torquemada. Inquisidor e Herege. Lisboa: Guerra e Paz, Editores), esperando que, não obstante ser escrito por um jornalista, conseguisse manter o propósito de expor o que está factualmente provado.
Todavia, ao longo das primeiras 78 páginas se manifestou um exagerado filo-semitismo que nestes só vê virtudes e nos demais (tese tão característica aos "eleitos" - sempre grafados com maiúscula...) todos os malefícios do mundo.
Remeti-o não a uma qualquer pira purificadora mas a uma remota prateleira depois de chegar ao ponto onde se encontra esta pérola (p. 78):
"Se tivessemos que dividir toda a História da Civilização em quatro grandes Eras, cada uma delas representada pela sua personagem mais influente e decisiva, é axiomático (sublinhado nosso) que teríamos de mencionar Jesus Cristo (enquanto homem), Karl Marx, Sigmund Freud e Albert Eistein: os quatro judeus (...) é a consequência de pertencer ao Povo Eleito".
Desculpem mas depois desta tirada mais não consigo. Reconheço algum anti-semitismo meu, mas se tivesse que escrever um ensaio sobre o assunto evitaria, no mínimo, as adjectivações... Mas realmente tão assumido filo-semitismo maniqueísta impede-me de terminar a obra.

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ANTEVISÃO DO PRÓXIMO 10 DE JUNHO

30 julho 2007

"NO MELHOR PANO..."

Fujam desta mulher (à esquerda na fotografia), como dizem que o diabo foge da cruz. Chama-se Katharina Wagner, tem a mania que é directora (de não, felizmente, muito extensa carreira: Der Fliegende Holländer, Würzburg 2002, Lohengrin, Budapeste 2004, Der Waffenschmied (Albert Lortzing), Munique 2005, Il trittico (Giacomo Puccini), Berlim 2006 e Die Meistersinger von Nürnberg, Bayreuth 2007) e dedica-se a assassinar a obra do genial compositor seu bisavô.
Felizmente, numa casa que seu bisavô mandou erguer para preservar a sua obra e, de um modo geral a cultura, palermices, imbecilidades e manifestas afrontas não são bem vistas ou consentidas e a rapariga de 29 anos, foi generosamente assobiada, vaiada e pateada (por ocasião da estreia no passado dia 25) e verá, assim o espero, muito mais difícil a sua ascenção ao lugar de director da Festspielhaus ocupado pelo seu pai.
A propósito da estreia recente não deixem de ler o postal do Eurico de Barros no seu Jantar das Quartas.

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A CAÇA ÀS "BRUXAS"

29 julho 2007

A PROPÓSITO DA...


... Aliança Democrática Portugal (que raio de nome...) um imperdível "cartoon" de Cid com a devida vénia ao "Sol".

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DISCRIMINAÇÃO?

Na passada Sexta-feira (27 de Julho de 2007), leram bem a data (?!), a Câmara Municipal de Pombal inaugurou um bairro só para a etnia cigana. Não cuidando se será discriminação - positiva ou negativa - a verdade é que o assunto foi pouco referenciado. Alegou-se que tal realojamento (pago seguramente por todos nós...), a concentração da comunidade cigana se destina a evitar conflitos...
Que dizer sobre o assunto? Estaremos perante uma experiência concentracionária inspirada nos mais torpes exemplos? Ou apenas numa lógica de recompensa do crime? Que conflitos se pretendem evitar? Dos pombalenses contra os ciganos ou destes contra aqueles? Creio mais plausível a segunda que, a ser assim, mosta que a marginalidade compensa e é recompensada: não se integram, armam desacatos e ainda recebem casas, pois claro...
Será que o princípio é válido também para comunidades caucasianas ou só funciona para os de sempre?

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DOU O BRAÇO A TORCER...

Esta casa não tem sido, e com plena justiça de acordo com a nossa convicção, nada abonatória da actuação, cultura e decisões do senhor George W. Bush. O homem que vai governando o mundo tem-nos brindado com algumas das tiradas mais boçais e decisões criminosas de elevados custos. Tudo em nome dessa tal "democracia", é certo.
É pois com inteiro mérito que hoje saúdo uma sua decisão, que contraria a imagem habitualmente aqui grafada, a de proibir na Casa Branca a utilização de chinelos (antigamente, quando, apesar de exactamente iguais, eram produzidos em Portugal ninguém os queria usar, chamavam-se mesmo quase depreciativamente "chinelos de enfiar o dedo", "chanatos" ou "xanatos") que hoje se chamam de "havaianas" e que se tornaram uma praga, julgava eu que em Portugal mas afinal a extensão da raleficação é à escala mundial.
Parabéns, pois, ao senhor Bush.

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28 julho 2007

4º ANIVERSÁRIO DESTA RESPEITÁVEL CASA

FURTWANGLER DIRIGE WAGNER



O incomparável Furtwangler dirige o Die Meistersinger em 1942. De novo em Bayreuth em 1943 (ou eventualmente dirigida pelo maestro Abendroth).



Ao ver estas imagens ocorre-me perguntar se estes "figurantes" também seriam contratados como os das escolas do Sócrates???
HOMENAGEM AO CRESCENTE NÚMERO DE WAGNERIANOS NA "BLOGOSFERA"

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AOS NOVOS ICONOCLASTAS


Quando proibirem, muito democraticamente, a suástica, não se esqueçam de passar pelo Museu de Mérida para destruir esta...

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27 julho 2007

PAR(A)LAMENTO

Depois da aprovação da medida para contratação de um secretário para cada deputado - tudo em nome de melhor servir o povo, claro está - só falta aprovar esta medida para minorar o sofrimento daqueles pobres eleitos que se matam a trabalhar lá naquele barracão roubado aos frades de S. Bento (é como diz o povo "quem nasce torto, tarde ou nunca se endireita")...


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26 julho 2007

DOS JORNAIS

A lepra aumenta em Portugal (que assim se aproxima cada vez mais do Terceiro Mundo). É mais uma das "fantásticas" maravilhas trazidas pela imigração desregrada e pela globalização...

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RELEMBRANDO A LEGIÃO


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ANIVERSÁRIO

Aniversário de dois vultos da cultura estimados nesta casa. O escritor britânico Aldous Huxley (1894) e o cineasta americano Stanley Kubrick (1928).

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25 julho 2007

MUITOS PARABÉNS


25 de Julho de 1109
Nesta mesma data, em 1139, triunfou sobre os muçulmanos na batalha de Ourique, sendo nesse mesmo campo aclamado como Rei pelos seus soldados.



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COM O ZÉ ERA PARA ACABAR...

Não era só para mudar de nome... Não quiseram, agora gramem-nos... e pensar nos bons filmes que ali vi...

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FIM DA ARRUMAÇÃO: AFEGANISTÃO E IRAQUE



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ARMAS DE UM PAÍS DESTRUÍDO

Da mesma proveniência (já lá estão 276 MB de lixo, é espantoso).

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SÉRVIA

Homenageando o pequeno herói gaulês da banda desenhada, em 1999, adaptei este "cartoon" que ficou perdido numa das milhentas pastas do computador onde se vai acumulando toda a sorte de tralha (que não é, manifestamente o caso vertente), e que irremediavelmente perdemos de vista. Uma limpeza (não étnica mas de computador) recuperou-o. Aqui fica.

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24 julho 2007

UM CONVITE ÀS SECESSÕES E "LIMPEZAS ÉTNICAS"

O primeiro ministro do Kosovo, Agim Çeku, propôs que aquela província administrada pelas Nações Unidas, declare a independência (unilateral) no próximo dia 28 de Novembro (data, recorde-se, da independência da Albânia do Império Otomano) que assim será também escolhida como data da sua própria independência, facilitando claramente, neste aspecto, a vida deste estado fantoche da Albânia na qual anseia ser integrado.

É sabido que, no plano de destruição da sérvia posto em marcha há anos, jamais os direitos dos sérvios foram tidos em consideração e o relatório Ahtisaari não é excepção. Não custa, face ao mesmo, identificar diversas áreas que num futuro próximo se tornarão em focos de problemas ou secessionistas ou alvos continuados de “limpezas étnicas” (embora estas, como contra os sérvios, não terão qualquer importância) habituais no território desde que se tornou protectorado americano.



Ninguém, de boa fé, ignora que a minoria sérvia do Kosovo só o é devido a uma prática continuada de limpezas étnicas, massacres, deportações e ataques terroristas levados a cabo com o beneplácito americano-europeu. Não é difícil, assim conseguir minorias...
Várias áreas serão um problema face à prometida independência: a região de Gnjilane, a grande cidade do leste do Kosovo, próxima da fronteira sérvia, e rodeada de povoados sérvios; a zona sérvia do norte do Kosovo forma o outro problema (as propostas de Ahtisaari sugerem congelar a situação que prevalece na área; o rio Ibar marca uma fronteira que separa o norte do Kosovo, vizinho da Sérvia, do resto do território), as posições dos dirigentes sérvios locais permitem pensar que no caso da independência formal do Kosovo, essa zona se separaria do novo país reabrindo um foco de tensões; o sul do Kosovo onde se encontram os principais mosteiros sérvios (Visoki Decani e a sede patriarcal da igreja ortodoxa Pec/Peja) é certo que o estatuto prevê excepções para as igrejas e mosteiros, junto das grandes "zonas de segurança" o que desagrada aos albaneses... Além de que as experiências de Junho de 1999 a Março de 2004 mostram a confiança que se pode ter nas tropas no terreno para proteger as igrejas e as populações civis...

Se a violência, provocada por elementos radicais albaneses, explodir nos próximos meses, os sérvios dos enclaves situados ao sul do rio Ibar vão ficar numa situação muito difícil uma vez que nenhuma forma de autonomia foi prevista para alguns desses enclaves (como os povoados de Gorazdevac, Velika Hoca ou o gueto sérvio de Orahovac/Rahovec).

Novas destruições e um novo êxodo dos sérvios dos enclaves constituem um cenário mais do que provável (aliás, não é por acaso que o vosso amigo Toneca Guterres, Alto-comissariado da ONU para os Refugiados - ACNUR - elabora discretamente, há meses, dispositivos para enfrentar o afluxo de novos refugiados na Sérvia).
Esperem para ver.

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BEM QUE O ZÉ AVISOU...

(com a devida vénia ao Metro)

Mas mesmo assim quiseram dar a vitória ao Sr. Costa (mais do mesmo). Agora não se queixem têm o que merecem. O drama é que nós também temos que apanhar por tabela...

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UMA DESGRAÇA NUNCA VEM SÓ

(com a vénia devida ao jornal Destak)
Não há como serem eles a confirmar o que de há muito se sabe. Que fazer agora? Lutar contra o "monstro", claro está?


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23 julho 2007

OH MENTES PERVERSAS

É um, seguramente, delicioso salame de um país de leste que não sei identificar...


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UMA CAMPANHA IMPOSSÍVEL

Neste nosso país de legislação tão pouco democrática e de gente tão complexada em cultivar o "politicamentecorretês". Possível, todavia, nesse tenebroso bastião de obscurantismo e ausência de liberdade chamado Suiça.

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ADIVINHA

Querem adivinhar quem é???

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DEVIDAMENTE REFERENCIADOS

Entram para a coluna da direita as seguintes ligações: Salazar - Obreiro da Pátria, Navegação Nacional e Coliseu. A quem damos as boas vindas.

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ADENDA AO POSTAL DE ONTEM

O Dr. Manuel Brás, que foi em tempos da presidência do Dr. António Cruz Rodrigues militante do PNR e que em conjunto levam por diante o projecto "blogosférico" Aliança Nacional que recentemente celebrou o quarto aniversário que se sauda, pessoa a quem no plano pessoal só devo considerações e atenções mudou há tempos a sua miliância para a Nova Democracia sendo mesmo, colaborador destacado no "Demo Liberal", jornal daquele partido.
Escreveu recentemente no mesmo um interessante artigo denominado Porque falha a direita?, onde começa por escrever, e bem (aliás conforme sempre vimos defendendo que a dicotomia esquerda/direita é imposta por outros), que "a direita político-partidária, criada pela esquerda, à sua imagem, não tem entidade própria, nem um pensamento estruturado assente numa visão do homem, do mundo e da vida". Não é segredo para ninguém qua a agenda política na Europa está, de há muitos anos, programada e formatada por concepções de "esquerda" que assim vêm impondo os seus cânones, utilizando e agitando a "direita" por antinomismo às suas ideias, servindo, assim os seus intentos e propósitos.
Considera Manuel Brás que são três os eixos fundamentais do combate da sua direita:
1. O realismo da condição humana.
2. O combate às utopias e ao estatalismo na sociedade.
3. Combate civilizacional pelo futuro do Ocidente.
Temendo apenas o excesso de "liberalismo" (bandeira sempre agitada pelo PND) que encerra a primeira e segunda das suas permissas, poderia concordar, no essencial com o plano.
Há muito, na realidade, que as teses de Rousseau, tão gratas à esquerda, foram abandonadas, embora não queiramos que o Estado se demita, contrariamente ao Manuel Brás, se demita das suas funções porque, cremos sempre, que o homem, não o homem concreto defendido no seu eventula egoismo, pode melhorar e aí o Estado terá sempre um papel importante a desempenhar.
Na enunciação, embora com teorização interessante sobre a anterioridade da Nação ao Estado (por acaso em Portugal andarão muito próximas, senão juntas), da segunda permissa o que professa Manuel Brás é, na melhor linha liberal, um Estado meramente subsidiário onde todos os desmandos de capitalistas mais ou menos habilidosos serão impossíveis de controlar, punir ou sequer controlar. Esse é o preço do "liberalismo" com o qual jamais poderemos estar de acordo.
A terceira permissa, aquela em que, em teoria, mais afastados poderíamos estar de Manuel Brás, é, curiosamente a que traduz mais coincidências. Negando que as prioridades do Ocidente, definidas pelas esquerda, sejam o Tratado-Constituição ou as alterações climáticas, escreve Manuel Brás: "Os grandes desafios para a Europa são, isso sim, o seu declínio demográfico – existirá algum plano oculto para a extinção dos povos europeus? –, habilmente conduzido há décadas, as ameaças do terrorismo e os fluxos migratórios descontrolados. Porém, o maior desafio de todos é a crise de identidade europeia: a Europa é o que os seus fundamentos culturais e históricos determinam, e não aquilo que os políticos de um momento gostariam que fosse. Fazem falta líderes políticos que não tenham medo de fazer a Europa reencontrar-se consigo própria". É justamente esta batalha que sem tibieza vem sendo travada pelo PNR e não pelo PND. Mas como o Manuel bem sabe, da enunciação desta ideia geral - identidade europeia -, à sua tradução prática, no concreto, há um mundo de opiniões. Não, naturalmente, impossíveis de debater mas seguramente a carecer de muita discussão e amplo debate, só possível se não nos encerrarmos em "capelas" e aguardarmos messianicamente o surgimento de um partido de "direita", não de "pronto-a-vestir" mas de alfaiate, à medida...
Assim, será naturalemnete discutível se é ou não à "volta destas linhas mestras que a Direita se deverá unir, ver o que tem em comum e aquilo por que está disposta a travar um combate doutrinário, político e civilizacional". É, pois, como diz e bem "inevitável a batalha das ideias" que só será possível se, contrariamente ao que a agenda da esquerda gosta de impor, não excluirmos desse caldo de discussão aqueles que nele, de boa fé e de diferentes tendências, pretendem participar. Mais uma vez, nem sempre o alfaiate pode triunfar se pretendermos ir a qualquer lado, ao tal combate, à tal difusão de ideias.
À tal batalha das ideias, bem sabe o Manuel, jamais me furtei (nem me creio vir a furtar), sempre de peito feito e cabeça aberta, todos ouvindo e a todos atribuindo o mesmo valor, decência e importância. E só assim, só por aí, meu caro Manuel poderemos e deveremos ir.
Quanto às incompreensões, perseguições, insultos, com que a esquerda habitualmente nos mimoseia a elas estamos habituados desde há muito, são apenas sinal, como diz e bem, de que estamos no bom caminho. A coragem e a determinação jamais nos faltará, conquanto não sejamos autofágicos.
Em boa verdade, caro Manuel, não temos nada a perder.

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22 julho 2007

MONTEIRO ANUNCIA ABANDONO...

... e as andorinhas começam a abandonar o PND, partido criado à imagem do líder e sobretudo para satisfazer a sua vaidade. Veremos onde vão aportar os "náufragos" e qual era o seu real compromisso com a "direita". Ou será esta a oportunidade dos renegados do PNR que, ao que se ouve, para lá foram para conquistar o partido?

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21 julho 2007

RETOMAR UMA ANTIGA ALIANÇA?

O presidente do executivo da Catalunha, José Montilla, invocou razões económicas - as exportações da Catalunha para Portugal como motivo principal da escolha do nosso país como destino da sua primeira viagem oficial à frente do governo de Barcelona.
Mas, parece claro que muito para lá dessa razão oficial, Montilla poderá a estar a enviar um recado ao governo de Madrid. Na realidade ao lembrar o acordo que levará as autoridades catalãs e portuguesas – através da RTP e da Televisão da Catalunha – à realização e produção de um documentário histórico intitulado 1640, “data em que tanto a Catalunha como Portugal se sublevaram contra o rei espanhol Filipe IV”, Montilla lembrou que esse foi o ano, em que tanto “Portugal como Cataluña pegaram em armas contra a política centralizadora do Conde Duque de Olivares, valido de Felipe IV”.
Saibamos, pois, sem complexos e subserviência aos amos de Madrid aproveitar a mão que esta nação amiga e nossa tradicional aliada nos estende desde o outro lado da península, numa tendência claramente contrária ao centripetismo castelhano.

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20 julho 2007

KOSOVO: POSIÇÃO DA CASA


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O FIM DA ANDORINHA...

Trágico destino da única militante do PND na zona do Restelo. Sabendo que não fora votar, Monteiro passou por lá e zás...

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ÚLTIMO REFORÇO...

Num momento em que o "Glorioso" se dispõe a abandonar a Liga de Basquetebol, chega das russas paragens um reforço de última hora...

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DESANUVIAR...

Estas tretas dos "físicos" como lhes chamava o nosso saudoso Rodrigo numa expressão tão sua que o amigo José Carlos lembrou, deixam um tipo verdadeiramente maçado (imaginem os amigos que no meio da prova ostentava uns fantásticos 120/220...). Consequentemente duas coisas que estava para escrever (sobre o Kosovo e sobre a Catalunha) talvez fiquem para amanhã. Hoje fiquei sem cabeça, só mesmo coisas ligeiras...


Aqui vai uma, visualmente agradável. Num momento em que tanto se fala em alterações ao Código da Estrada, radares e demais alterações ao trânsito aqui ficam duas atitudes bem diversas de encarar tais problemas.
Na primeira, uma condutora de um BMW circula com toda a precaução, cinto devidamente colocado e até visíveis os "air bags" devidamente instalados.
Na segunda conforme, estou certo, de imediato (e antes de qualquer outra observação) se vê logo a passageira circula sem o indispensável capacete o que constutui uma gravíssima infração.



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MAÇADO E BARALHADO

Fui hoje de manhã, como podem comprovar pela imagem junta, realizar um E.C.G. com Prova de Esforço, coisa mais ou menos de rotina, confesso que vim de lá manifestamente maçado pois a "coisa" não está nada famosa, não obstante, os imensos medicamentos com que me encharcam, com correspondente dispêndio de euros... Maçado com o resultado, portanto, mas adiante que isso pouco importa aqui.
Todavia, ao olhar para os dados tangíveis constantes do exame: nome, idade, sexo, altura e peso verifiquei que se encontrava um outro - raça - e lá estava escrito caucasiano. Como o Instituto (inaugurado até pelo Mário Soares) é recente e a maquinaria de última geração (não era de nenhum hospital alemão da 2ª Guerra Mundial), cuidei que se tratava de um erro grosseiro: o resultado do exame e a menção à raça, naturalmente, e esbocei uma reclamação. Sem sucesso porém, ambos eram verdadeiros, o que me deixou muito maçado e baralhado. Será que posso acreditar na medicina?

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ESPEZINHANDO UM SÍMBOLO DO CAPITALISMO

Enquanto lê as suas obras...

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OS EUA E AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS: A INIQUIDADE

Não é forçado dizer, neste mundo unipolar, em que o final da guerra fria nos mergulhou, que as relações internacionais são ditadas pelos Estados Unidos da América que, como única super potência vai ditando os seus interesses quer pela via diplomáticas, quer, quando necessário, através de uma moderna política da canhoneira. Como é evidente tal prática não pressupõe, ou implica, qualquer noção ética ou de moralidade justificativa. Age, de acordo com os seus interesses, e a justificação logo se encontrará, ou forjará. Assim foi no Afeganistão. Assim foi no Iraque, aliado de ontem, que se imolou por interesses conjunturais, temendo-se agora que uma retirada militar dos americanos conduza à divisão em três nações distintas: uma em Anbar, onde os sunitas são maioritários (e para onde seriam expulsos os demais das zonas onde são minoritários), uma nação xiita no Sul (eventualmente absorvível pelo Irão) e um Curdistão a Norte. Nada que preocupe quem age com prepotência, nada que não fosse previsível com a instauração de uma “democracia” (de custos bem elevados…), mas, seguramente, nada que perturbe a caminhada americana.
Também na Europa a vontade americana se impõe, desta feita na questão do Kosovo, para a qual a opinião política europeia já foi amestrada comandada pela “masters voice”. Os sérvio, de há muito não alinhados, constituem um “carta fora do baralho” para a pax americana e por isso não espanta que venham sendo sujeitados a toda a sorte de atentados à sua soberania com a aquiescência servil da Europa e suas instituições. Depois de retalhada e mutilada a nação sérvia vê-se agora a braços com a mais que presumível amputação do Kosovo (que por acaso é só o berço da nação sérvia), fruto do ocidental plano Athisaari. A “razão”: a necessidade da autodeterminação da maioria albanesa (e eis aqui um belo exemplo dos malefícios que uma migração espúria pode produzir no futuro…). Claro que esse é apenas o motivo justificativo, pois a verdade, oculta, é outra bem diversa. Se assim não fosse, porque será ignorada a maioria sérvia naquilo que foi a República Sérvia da Bósnia, ou só os amiguinhos albaneses importam?

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SATISFAÇÂO PARA OS IRAQUIANOS...

O avião MQ-9, vulgarmente conhecido por "Reaper" (ceifeiro - numa óbvia alusão à tradicional imagem da morte), chega a Bagdad no Outono. Esta notícia encheu de júbilo as multidões iraquianas que poderão continuar a ser vítimas de bombardeamentos, a partir de então cirúrgicos, limpos e sem custos humanos para os américas, claro está.
Mais uma grande aposta na "democracia" daquele país...

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19 julho 2007

PRÉMIO: NÃO SE AUGURA NADA DE BOM...

Com a devida vénia ao jornal "Metro".

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DEDICADA À LAGARTADA...

Após semanas de piadas sobre o equipamento cor-de-rosa (atenção leitores Benfiquistas, abstenhamo-nos, por motivos óbvios, de empregar a expressão "equipamento alternativo", para mau já basta assim...), aqui vos deixo a verdadeira explicação, algures no Japão, para o rugido do leão...

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AINDA O "ERVA DANINHA"

Aqui há uns dias, quando das polémicas declarações, que um pouco por todo o mundo vão fazendo notícia ou delícia (em Espanha, sobretudo) dos jornais (a tal um Prémio Nobel obriga, ainda que seja um manifesto imbecil), do vosso amigo a que chamei O Grande Traste, sobre a nossa integração na Espanha era já previsível uma acalorada reacção. Ei-la! Como resposta aos fatalistas de um iberismo inevitável. Felizmente parece que os Portugueses gostam de sê-lo (há excepções, naturalmente, como o "erva daninha" ou o imbecil do Júlio Isidro, o bandalho do Moita Flores - advogado de uma confederação - que o secundaram, mas haverá sempre "Miguéis de Vasconcelos" de serviço...) e com os espanhóis, como dizia o meu saudoso pai, sempre com um pé atrás, como o Senhor dos Passos. Ainda há Portugueses, felizmente. O Maestro Vitorino de Almeida ameaçou que face a tal acontecimento iria para a rua de arma em punho e ao lado estarei eu, garantidamente!
O "Diário de Notícias" de ontem publicava uma interessantíssima carta dirigida ao "erva daninha" de um professor universitário português residente em Amsterdão, Fernando Venâncio, que, com a devida vénia se transcreve:
Muy señor mío
Me perdonará Usted mi pobre castellano, pero desde anteayer me entero de la urgencia de praticarlo. Al "Diário de Notícias" de Lisboa predijo Usted
esto: "acabaremos por integrar-nos" en España. Preguntado por el periodista Joao Ceu e Silva si nuestro país seria entonces "una província de Espanha"(le sigo citando en nuestro antiguo idioma), Usted contestó: "Seria isso. Já temos a Andaluzia, a Catalunha, o País Basco, a Galiza, Castilla La Mancha e tínhamos Portugal".
Claro, nos asegura, podremos conservar nuestra lengua, nuestras costumbres, y así mismo creo yo nuestro fado, pero (no lo dijo, uno entiende) nos gobernaria el jefe de estado madrileño del momento. Y aunque diga Usted que no es profeta, no hay que olvidar su proverbial modestia. En fin, para gente sencilla como yo, sus palabras son un caritativo aviso del destino.
Pues, señor, no y no. Usted, el más famoso de mis compatriotas, se permite en público unos juegos muy guapos de futurología. Pero se los guarde para sus libros, los cuales están perdiendo el suspense de antaño. Créame, el real futuro de un Portugal integrado en España lo conocemos ya muy de cerca. Está visible en la Galicia de hoy, donde la lengua dominante, y los derechos dominantes, y los partidos dominantes, son los de Madrid. Esto no es futurología, si no lo qué uno ve. Si quiere verlo.
No creo que sea su caso, Don José. Me contaran que, hace poco, visitó Usted Galicia invitado por el Pen Club. Le rogaran que hiciera su discurso en Portugués. Todos podrían entenderle, sin problema, si hablara en nuestra hermosa variedad de gallego. Usted - como otras veces ya en Galicia - recusó y habló en Español.
Muchas gracias en realidad. Ahora sabemos cómo hablarán, en la Província española de Portugal, los futuros traidores.
Amsterdam, 17 de Julio de 2007
Fernando Venâncio (Professor universitário e crítico de literatura).
Na realidade, acho que cada vez nais com a idade fico mais preconceituoso, e feliz com isso, que interessa nas nossa escolas, ainda que ornadas de valia literária (o que é discutível), ler as obras de um traste traidor? Neste caso como em tantos outros na nossa vida deveremos reconhecer a genealidade (quando existe), dissociada do executos? Cada vez mais a minha resposta é um rotundo: NÃO!!!

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PARADOXOS E IMBECILIDADES...


Provavelmente não prestaram demasiada atenção a uma notícia ontem divulgada mas que merece a devida análise.

Notícia: "O Estado vai investir dezena e meia de milhões de euros nas infra-estruturas do aeródromo, a construir em Ponte de Sor". Aparentemente nada de estranho, excepto talvez a pergunta do porquê um aeródromo em Ponte de Sor? A razão é simples e de manifesta utilidade pública: acolher os helicópteros e aviões de combate aos fogos que, ano após ano, vão devastando o nosso País.

Parece, pois, um investimento justificado e que de ninguém, excepto dos pirómanos e seus mandantes (para quanto medidas penais de monta para esta canalha?), mereceria reparo. Acontece porém que, a cerca de 30 quilómetros de Ponte de Sor, se encontra a Base Aérea de Tancos com aptidão mais do que óptima para o efeito. Porque não utilizá-la?

A razão é "simples", desentendimentos entre o MAI (Ministério da Administração Interna) e a Defesa assim o determinam, e já adivinharam quem paga? Conheci bem aquela Base Aérea (BA)pois fiz ali ao lado a minha instrução militar, parecia ( e estou certo ainda parecerá) na maior parte dos dias, uma BA fantasma, tal a ausência de movimento. É, pois, esta mesma BA aquela que, por estar afecta à OTAN (parece que só podem ser utilizadas para ataques ao Iraque...), não pode ser utilizada para fins de manifesto interesse público. Depois admiram-se, o que desde já afirmo não ser o meu caso, que a maior parte dos nossos concidadão veja as Forças Armadas como uma corporação afastada do tecido nacional, e nestes casos é quase motivo para dar razão a tais vozes...

E já agora, no nosso país mandamos nós ou a OTAN, e as Forças Armadas não devem sempre estar ao serviço do interesse Nacional? Duas questões provavelmente sem resposta, como é hábito...

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18 julho 2007

HÁ GOSTOS PARA TUDO...

A criatura cuja imagem aqui vos deixo e a quem faço o favor de deixar ser minha funcionária é autora do "blog" 39 + 1, casa em que nem sempre reina o mais perfeito tino (como facilmente poderão constatar se a visitarem). Manifestou-me a jovem Ana, que no Domingo, por manifesta preguiça, não veio votar no PNR conforme mo prometera, a sua tristeza pelo facto de o nosso amigo Pantera não visitar aquela casa pois creio que lhe deve encontrar bastantes afinidades.
Não querendo que duas almas tão afins e ambas insanas sejam privadas de tão frutuoso contacto aqui fica a advertência.
Mas como deixei no título, ele há gostos para tudo... e até já um postal lhe dedicou...

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18 DE JULHO NA HISTÓRIA

1936 - Alastrava à península o "Alzamiento" iniciado em Melilha no dia anterior, iniciando-se a Guerra Civil de Espanha.



1942 - A Luftwaffe realiza o primeiro voo do Me-262, o primeiro avião a jacto de combate.


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UMA NOVA OPORTUNIDADE PARA OS "JOVENS"


É fartar vilanagem...

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17 julho 2007

VIA CARRAJOLA

O atento amigo (cuja presença blogosférica se impunha) Américo Carrajola fez-me chegar um sítio que pelo seu interesse histórico-arqueológico aqui vos deixo e que passa a integrar a coluna da direita, o Berliner Unterwelten. Na próxima ida a Berlim serei cliente. Ora vejam lá.

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O ÚLTIMO PORTUGUÊS...

Uma crónica do "Diário de Notícias" de ontem assinada pelo jornalista Leonídio Paulo Ferreira e intitulada "Último japonês morre em 2800; último português não se sabe", aborda as dificuldades porque passam algumas nações menos subsídio dependentes no domínio da demografia (poderia dizer também algumas nações mais desenvolvidas mas não sei se tal linguagem ainda é admitida pelo "politicamentecorrectês"). Cita o exemplo do Japão, dizendo que para aquele país as contas estão feitas e, a não ser invertida a tendência (1,32 filhos), o último japonês morrerá, contas feitas, em 2800.
Refere duas "soluções" evidentes: o aumento da natalidade (pelos menos dois filhos por mulher) ou a importação de gente. E voltando ao Japão refere o caso muito interessante de tentativa de atracção dos nissei, brasileiros de etnia nipónica, uma comunidade muito grande no Brasil que pelo seu peso (a título de curiosidade até há bem pouco tempo havia conseguido impôr o Português como segunda língua oficial da International Sumo Federation, hoje já destronado pelo inglês) se revela como uma séria opção (sem custos de integração nem étnicos nem culturais) para os problemas demográficos japoneses.
Porém, tendo tão acertadamente falado deste caso de sucesso japonês, vai depois por caminhos ínvios dizendo que a Alemanha o fez com turcos, a Grã-Bretanha com paquistaneses e indianos e a França com árabes. Não verá, no meio do seu mundo "politicamentecorrectês" quão diferentes são estas opções e o segraccionismo ou auto-segregaccionismo provocado pelas opções europeias ao importar gente estranha à sua cultura, valores e tradições? É que crescer à custa da imigração é descaracterizar o país e não é, seguramente para mim, essa renovação demográfica que pretendemos.
Voltando ao caso japonês e comparando-o com Portugal, se queremos inverter as tendências demográficas entre nós temos apenas, de facto, duas opções: criar condições para que os Portugueses tenham mais filhos ou criar condições à importação de gente, não qualquer uma provinda de estranhas paragens, mas antes os nossos nissei, os emigrantes ou os luso-descendentes. É esse o exemplo japonês e de manifesto sucesso...

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MEIN KAMPF

O princípio parece-me bem, mesmo normal, diria...
Excepto para mentes próximas das orwelianas criaturas que vão povoando e controlando o nosso mundo e que temerosas do conhecimento estabeecem regras que para os próprios serviram de argumento para a condenação de outrém, a diferença é apenas que os livros agora não são queimados...
O problema é, mais uma vez, a noção do cientificamente comentado...


"Destak", p. 6

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NÃO É SÓ UMA?


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NAS BANCAS...

De qualidade, a La Nouvelle Revue d'Histoire (nº 31 Jul-Ago 2007), número com um caderno dedicado ao Japão dos samurais:
A via da espada. Europa e Japão;
Do Zen nas artes marciais;
Das origens à época meiji;
A educação do jovem samurai;
A enorme revolução Meiji;
A civilização japonesa face ao ocidente;
A mulher e a geisha;
A transformação em potência (1868-1941);
De Pearl Harbour a Hiroshima;
Os kamikazes;
Kurosawa, um samurai no inferno;
A escolha do Japão: entre a China e a América.

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SUGESTÃO

Destaca o jornal "Metro" de hoje que um nadador esteve mergulhado nas águas do Pólo Norte, durante 18 minutos, sendo o primeiro homem a aceitar tal desafio. Nadou um quilómetro durante esse tempo.
A minha sugestão é a de que dado o calor que nos vai assolando (e vai assolar) os nossos governantes lhe sigam o exemplo, sabendo além do mais que dado o seu brio e galhardia não admitem ser segundo para ninguém, nadando muito mais distância e tempo, talvez uns largos quilómetros durante dias.


Fazia-lhes bem, e a nós também...

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DEPARTAMENTO DE OBRAS DA C.M.L.

Novo departamento de obras, sob batuta do chefe Costa, em pleno funcionamento. Observem bem...

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16 julho 2007

TRÁGICA EFEMÉRIDE DE HOJE...

16 de Julho de 1918, há 89 anos, os bolcheviques assassinavam o Czar Nicolau II e massacravam a restante família imperial em Ekaterinburg, Rússia.
Mais um grande legado da pátria do socialismo que fundava no sangue de inocentes o futuro dos "amanhãs que cantam".

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