30 janeiro 2007

PARA VOS SERVIR...


... braço às armas feito.

Assim se dirigia a El Rei D. Sebastião no seu épico "Os Lusíadas" o experimentado, mas já velho soldado, Luís Vaz de Camões no alvor da campanha Norte-Africana em que manifestava a sua inquebrantável vontade de, uma vez mais, contribuir para a grande gesta Nacional. É por mérito próprio que jaz nos Jerónimos a poucas dezenas de metros do túmulo do Rei a quem dedicou aquelas páginas imortais. Não se esquecem dele os Portugueses e muito justamente e nada espanta que no tal programa que vai eleger os grandes portugueses (onde já foi descoberta a terrível maquinação que conduz à vitória de Salazar que já conduziu e vai conduzindo à nova vitória de Salazar e que podem ler hoje aqui e que "explica" como afinal os votos em Salazar são produto, não da vontade dos portugueses, mas de tenebrosas tecnologias... assim sempre se vai preparando um mais suave engolir do resultado final...) surja Camões entre o lote dos dez finalistas.
Mas neste nosso país aparecem sempre uns "iluminados". não raras vezes instigados por estrangeiros que adoram, verdadeiros iconoclastas dos nossos dias, "modernizar" as figuras do passado. É o caso da Companhia de Arte Pública de Beja (apoiada pelo Ministério da Cultura - que melhor fizera em disponibilizar dinheiro para, por exemplo, se levar à cena o Auto de El Rei Seleuco- e pelo Instituto das Artes, como convém...) que leva a cabo uma performance de uma tal Gisela Cañamero que proclama "Camões É Um Poeta Rap" e a quem pretende mudar a sua imagem dando-lhe uma roupagem "actual e radical". É só modernidade e paga por nós...Dispensamos a "estilista"…
É um desrespeito, para não dizer um ultrage, permitir-se tratar Camões como um desses indigentes do rap ou hip-hop (brancos atormentados por não serem negros, mestiços e negros em que o elemento comum é a profunda tristeza de não terem nascido, não na África desenganem-se, mas num qualquer subúrbio negro dos EUA). Camões era um Português. Como classicista um Europeu e jamais teria alinhado por semelhantes imbecilidades, como a sua vida o demonstrou - sempre de braço às armas feito -, jamais seria um indigente como esses imbecis que agora lhe conspurcam o nome.
Mas acima de tudo não acham que se deveria preservar o bom senso e o respeito por um símbolo nacional... É que Camões não é para macacadas. Mas se o próprio Estado é conivente, que fazer?
P.S. É por essas e por outras que há uns bons anos um conhecido actor, de austero nome, por se permitir leviandades com um símbolo nacional ficou sem um tomate (literalmente...)... Querem brincar com tudo? Depois não se queixem...

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27 janeiro 2007

SINTO-ME USADO E INJUSTIÇADO...

Então não é que o "Diário de Notícias" de hoje usa uma imagem minha, sem referência a qualquer crédito (e tal como o "henriques", já sabem como sou sensível à temática fotográfica...) ao labor que tão engenhosamente empreendi no "photoshop" para o postal que aqui vos deixei no passado dia 15. Sinto-me usado e ultrajado, embora com uma pontinha de orgulho de ver o meu modesto trabalho reconhecido por tão insígne órgão de comunicação social... Que os meus camaradas tenham dela gostado e utilizado, é uma coisa, agora o "Notícias" e o senhor Fernando Madaíl. Isso não! Que jornalismo é este? Que falta de rigor na investigação e de cuidado com as fontes... Ora francamente.
Ainda por cima porque aquela imagem por mim criada o foi para objectivo bem distinto do referendo do aborto (temática na qual não partilho da mesma posição dos meus prezados camaradas) que serve de pretexto ao "jornalista" para relatar os "infâmes vícios" e profundas "deformações" que encontrou nos blogs de alguns dos meus camaradas. Não têm vergonha? Admirar o Maurras, críticar o justíssimo e exemplar julgamento de Nuremberga, querer estudar o "holocausto", ou defenderem as virtudes de Salazar? Que gente sois vós... Francamente.
Já agora uma última nota ao "jornalista" Madaíl e porque fui eu o autor dos três cortes. Quanto ao Cunhal pareceu-me não ter dúvidas, quanto ao Arístides acho que a descrição que algures encontrou, no essencial, serve, quanto ao Pombal o "provavelmente por supostamente ter sido maçon" (também foi um tirano, um déspota, um escroque, etc...) mostra o rigor e o cuidado das investigações que realiza...
P.S - Ainda por cima sobre a fotografia colocou "Direitos reservados". A quem? Juro aos meus camaradas que não recebi nada, mas se vier a receber e para expiar os maus laivos fascistas dou-os à Fundação do Arístides. Combinado?

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26 janeiro 2007

A CABALA DO BERLOQUE DE ESTERCO

Ou de como a má-fé, a leviandade, a imprecisão e a estupidez deveriam pagar elevado imposto ou mesmo ser proibidas. Por uma carta da criatura supra reproduzida fiquei a saber que alguns dos meus velhos amigos, que sempre foram (e são) anti-nazis (ideologicamente, claro, que não por uma qualquer reacção pavloviana como a destas criaturas...), são agora apodados por esta aventesma que se senta lá naquele casarão roubado aos frades de São Bento de proprietários de blogs nazis... e eu que tais laivos jamais lá encontrei, fiquei triste comigo e com a minha incapacidade de ler e sobretudo de apreender. Mas vou lê-los melhor e se calhar a "Leninha" não era mau que o fizesse. E já que o tema que a fez vir a terreiro era o aborto, era bom que não emprenhasse pelos ouvidos (credo, que imagem grotesca...).
Cada vez mais não há paciência para estes torquemadas da esquerda caviar...

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25 janeiro 2007

UM NOTÁVEL CONTRIBUTO

Por não ser jornal de generalizada divulgação transcrevo, devido ao seu manifesto interesse histórico, parte de um extenso Ensaio do insuspeito Professor Vitorino Magalhães Godinho cujos argumentos, dizendo respeito na parte final aqui transcrita ao genocídio arménio, se aplicam a outras histórias bem conhecidas ("Jornal de Letras" 17-30 de Janeiro de 2007, p. 36):
Encontrarmo-nos com nós próprios. Antes de mais, sabermos situar-nos no nosso tempo, sem medo de enfrentar a realidade. Mas para isso não se dispensa perscrutarmos os tempos de outrora, excluída qualquer estulta pretensão de os revivermos. E com a intenção bem firme de com as nossas mãos fabricarmos o porvir, segundo os valores que seremos capazes de inventar ou que da herança recebida achamos que devem ser preservados. Mas não se nos pede só compreensão e imaginação, mas ainda dedicação cívica e o assumir da globalidade do nosso património e ser colectivo ao longo dos séculos em que se forjou. Falava-se no orgulho do nosso passado - um dos vectores da República. No entanto, a conflitualidade das descolonizações impeliu os povos que se libertavam a denegrir toda a obra dos colonizadores, e nestes a má consciência levou à auto-flagelação. Assistiu-se ao caricato espectáculo de Estados, e até da Igreja, a pedirem perdão por terem sido esclavagistas no século XVI ou XVIII e não ousarem assumir essa prática pretérita da escravatura. Como se a responsabilidade fosse hereditária - genes culturais? - e a violência, tanta vez atroz, não estivesse enraizada nesses continentes antes de lá chegarem os europeus e não se desencadeasse de novo depois da independência, anos e anos a fio, com absurda destruição dos equipamentos que a potência dominante instalou.
Poderíamos dizer que ao assumirmos o complexo processo de identidade se nos deparam duas actitudes. Por um lado, cidadãos, abraçamos passado, presente e aspiração ao porvir não só pela razão mas na vivência de sentimentos e maneiras de agir nem sempre coerentes. Sentimos orgulho pelo esplendor da gesta do nosso povo, sentimos vergonha pelos crimes que cometeu. Mal vai porém quando queremos apagar essa recordação de culpa, e a transferirmos para os outros. Por outro lado, a História estuda cientificamente o que somos e o que fomos, o historiador tem a estrita obrigação de isenção, mas a investigação que cientificamente conduz não é um processo em tribunal - não há condenações nem absolvições. Convém que a História, processo científico, e a forma de estar e agir na vida segundo múltiplos vectores, se conjuguem, sem que aquela esteja sujeita a imposições extrínsecas, sem que esta procure escapar à verdade histórica.
Assistimos a estranhas confusões. Um Estado que acerbamente rejeita um genocídio cometido gerações atrás, e persegue os que respeitam a realidade dos factos. Um outro cujo Parlamento aprova uma lei de repressão contra os que teimam naquela negação - como se um órgão de soberania (para mais de um país estrangeiro) pudesse ter poderes para decidir de factos históricos.

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24 janeiro 2007

QUASE NA VÉSPERA DO GRANDE DIA...

Numa nova, mas não inédita campanha, a estafada Organização das Nações Unidas pretende instar os Estados membros a adoptarem medidas de condenação da negação do “holocausto” (que como sabem eles escrevem sempre com maiúscula) sendo esperado que depois de depois de amanhã a mesma seja votada na Assembleia-Geral. Para além de grupos dos “direitos humanos” e confessionais a principal pressão tem vindo do Congresso Judaico Americano (que surpresa…) que escreveu uma carta aos embaixadores nas Nações Unidas. Na referida carta que, dados os motivos aduzidos, bem poderia ter sido enviada ao governo de Israel diz-se que é importante recordar as lições do “holocausto” como “aviso a todos os povos para os profundos perigos do ódio, fanatismo e racismo”.
Genericamente a rejeição da negação do “holocausto” (entenda-se aqui a simples vontade de poder investigar e discutir um facto histórico) e a recomendação de programas “educativos” que ensinem as gerações futuras a aprender devidamente as lições do “holocausto” haviam sido já objecto de uma resolução adoptada em 2005 e que instituiu o dia 27 de Janeiro como o “Dia Internacional de Recordação do Holocausto”… Mas como nem todos os carneiros seguiram o rebanho do pastor David, eis que se volta à carga e as referências à recente conferência no Irão não poderiam ser mais explícitas.
A Conferência de Teerão, o crescimento da “extrema-direita” na Europa (não se questionarão porquê?) e a publicidade em torno dos inaceitáveis casos de prisão de historiadores por delito de opinião em países supostamente democráticos (como a Alemanha e a Áustria, por exemplo, onde é proibido por lei investigar um facto histórico) inegavelmente trouxeram o assunto para a ribalta, sendo para a ONU importante travar esta onda.
O assunto não deixa, porém, de ser controverso. No Reino Unido foram notórios os protestos de organizações muçulmanas á celebração de tal dia, por discordarem do estatuto de exclusividade daquele face a tantos outros genocídios. Claro que rapidamente os justos defensores do “Shoah” explicaram como o deles é único, afinal são eles, e não os demais, os eleitos… A eles queriam varrê-los da face da terra… E aos arménios não? E aos peles-vermelhas? E os membros de determinada classe social? Claro que esses não são judeus e aí, como bem sabemos, é que bate o ponto…

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NEM TUDO ESTÁ PERDIDO

... ou dois livros que mão amiga e camarada me acaba de enviar da Alemanha. Para além desta boa notícia, outra é a de que outras cidades/áreas estão previstas. Obersalzberg está na calha. Um roteiro de viagem imprescindível.

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23 janeiro 2007

JÁ CHATEIA...

Tanta parcialidade no programa os “Grandes Portugueses”. Aquela senhora, a Domingues, já não consegue disfarçar uma alarve satisfação sempre que alguém critica Salazar (o que aliás não é raro e só demonstra eloquentemente a diferença entre o povo que vota e aqueles “paineleiros” - cuidado com a leitura - de conveniência sempre tão bem escolhidinhos). O boçal sorriso ilumina-lhe o semblante e ei-la, perdendo a postura e isenção que seriam de esperar numa apresentadora, adoptando uma postura comicieira de antifa (resquícios da juventude ou do convívio com os “turras”?). Sempre, então, que alguém tem a ousadia de defender aquele estadista ergue a vara de marmeleiro e é um verdadeiro “varrer de feira”, enfim. À tal Sra. Domingues (que no passado Domingo lá teve que engolir de uma sua “paineleira” presente comentários menos agradáveis ao seu candidato posicionado no décimo sétimo posto) parece ser-lhe impossível compreender que “ser democrata” não tenha que ser o critério decisivo e fulcral na escolha do maior português de sempre, daí decorrendo que Salazar, como se fosse o único, não se deveria encontrar entre os dez mais. O meu candidato, que se ficou por um modesto 18º lugar – D. Nuno Álvares Pereira –, seguramente o não foi nem o foram, aliás, a maior parte, senão a totalidade dos constantes da lista dos 10 mais. Que diferença, para o conceito de “democracia” da senhora Domingues existirá entre a democracia de orgânica de Salazar e a popular de Cunhal, ambos falavam dela e ambos, como é evidente não a cultivavam, e então? Deveriam ser excluídos por isso?
Salazar, não era o meu candidato. Votei nele para tentar afastar a possibilidade de o herói da União Soviética (não me recordo se recebeu aquela distinção por uma ou duas vezes…) poder ganhar o concurso. De resto na lista final existem sete bons candidatos, todos eles insignes “democratas”.
Alguém poderia perguntar à tal Domingues (que viveu pelas paragens de Londres à nossa custa a fazer um serviço que não nos custa agora imaginar qual…) se seria democrata o nosso Gama (que não me repugnaria ver como vencedor deste concurso) que na sua segunda viagem para a Índia, em 1502, arrasou numerosas localidades da costa oriental africana e, após se apropriar dos bens, propositadamente afundou a embarcação árabe Meri com largas centenas de peregrinos a Meca (muitos dos quais mulheres e crianças) que assim morreram? Não que julgue o sucedido – que a História não se fez para julgamentos – mas já que falamos em democratas…

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22 janeiro 2007

MANUTENÇÃO NA COLUNA DA DIREITA-9

Correndo o risco de me faltar espaço, um destes dias, para acrescentar mais recomendados ali à coluna da direita aqui fica hoje recomendada uma interessante página onde diariamente podem encontrar as primeiras páginas de muitos jornais do mundo inteiro. Por vezes é um bom exercício para ajudar à relativização das notícias. Aqui fica, pois, o Today's Front Pages.

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18 janeiro 2007

SUÁSTICAS DEFENDIDAS

Ou talvez assim ainda haja esperança...
A comunidade hindu do Reino Unido opôs-se à proposta alemã de, muito democraticamente, banir do espaço da União Europeia, a imagem da suástica, símbolo multimilenar e que, conjunturalmente, foi utilizado pelos Nacionais-Socialistas no século XX.
Sendo pedido pelos hindus, que afirmaram que proibir a suástica por ter sido utilizada pelos Nazis era o mesmo que proibir a cruz por ser utilizada pelo KKK (o argumento não é mal pensado...), e dada a xenofilia dos governantes europeus é de crer que a estúpida proibição não vá avante.

17 janeiro 2007

"AS CRISES NA DIREITA"

Sob este título lavrou o amigo Mário Casa Nova Martins aqui ontem uma interessante crónica onde analisa o tema e se refere em termos justos (embora excessivamente elogiosos) à minha passagem pelo Secretariado-Geral do PNR. Fiquei contente pois fico consciente que vale a pena aqui escrever para quem sabe ler e está de boa fé.
Não quero, ainda, publicamente deixar de lhe agradecer a dedicatória daquela maravilhosa "Cavalgada".

16 janeiro 2007

CÓNICA DA (TRAUMATIZADA) PRESIDÊNCIA ALEMÃ

Acho que todos conhecem o poema atribuído ao Pastor Martin Niemöller, onde reflecte sobre a sua prisão pelos Nacionais-Socialistas. Dado o interesse do poema resolvi empreender uma pequenina actualização, dados os ventos da "democrática" presidência alemã:
Primeiro vieram prender os revisionistas
e eu não levantei a minha voz
porque não era revisionista.
Depois vieram prender os nazis
e eu não levantei a minha voz...
Querem-se dar a trabalho de adivinhar o final?

15 janeiro 2007

THE MAGNIFICENT SEVEN...

Tal como no aforismo sobre a mulher de César, no concurso sobre os "Grandes Portugueses", a seriedade não basta apenas tê-la, é preciso aparentá-la, também. A Srª. Domingues, de tão parcial que se revelou (notaram o entusiasmo quase brejeiro a anunciar o colocado no 17º posto?) mostrou que o concurso teve um claro vencedor: o Professor Oliveira Salazar (de quem, relembro uma vez mais, não sou particular devoto). Só tal facto justifica que alterando-se a metodologia após a enumeração de 90 nomes, para que apenas nos últimos dez passasse a vigorar o critério da ordem alfabética. Na realidade, para estes democratas de pacotilha era demais terem que anunciar a vitória de Salazar. Inventou-se, assim, um critério que os salvava. Mas como todos sabem, de há muito que tal já era afirmado, o ilustre "desconhecido" que nem constava da lista de sugestões havia sido o vencedor.
A verdade é da que estranha lista de 100 figuras, onde muitas faltam que lá deveriam estar e tantas estão sem merecimento, apuram-se para a final sete magníficos portugueses nos quais poderão votar sem quaisquer constrangimentos. Como, nem mesmo na política sou de votos úteis, deixo aos leitores a escolha (embora corramos o risco de vitória do ABC, o que dada a história deste país seria no mínimo hilariante...).
Aqui ao lado podem consultar a lista dos ditos 7, cortados os três que nada interessam para o assunto.

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12 janeiro 2007

ALFARRÁBIO-1

Continuando as arrumações...

Freire, João Paulo (Mario), Alcacer-Kivir!, Lisboa, Parceria António Maria Pereira, 1928 - 10 euros
Garcia, Miguel, Pátria e independência. De Montijo a Montes Claros, Lisboa, Sociedade Nacional de Tipografia, 1937 - 10 euros
Ruas, Henrique Barrilaro, Vida do Santo Condestável Dom Nuno Álvares Pereira, Lisboa, Companhia Nacional de Educação de Adultos, 1965 - 1o euros
Spínola, António de, Portugal e o Futuro, 3ª ed., s.l., Arcádia, 1974 - 10 euros
Karagoza, Cristobal, Carta de Franco a Vizcaino Casas, Barcelona, Plaza & Janes, 1978 - 7 euros
Eventuais interessados, avisem.

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MANUTENÇÃO NA COLUNA DA DIREITA-8

Em maré de manutenção (vou ver se no fim-de-semana consigo deixar os textos prometidos...) aqui ficam mais três acrescentos de vulto à coluna da direita.
O primeiro deles o Forum Terceira Via que já ontem aqui aconselhei e que hoje, por mérito próprio ali passa a constar com o respectivo "banner". Um Forum onde (e desculpem-me os mais novos, naquela feliz expressão do "timoneiro" chinês , os mais desejosos de aprender e os menos conservadores no pensamento) a mestria de alguns rapazes da minha criação (que não minha - convém esclarecê-lo não vá algum "henriques" julgar tratar-se de uma qualquer auto-promoção fotográfica, entenda-se, pois só ontem a pedido irrecusável me registei naquele espaço) assegura uma incontestável qualidade.
Depois, dois "blogs". O primeiro (por ordem alfabética) o Portas do Cerco do meu jovem amigo Vitório que, por manifesta falta de atenção da minha parte ainda aqui não figurava como lhe é devido. O segundo uma agradável revelação e recomendação a cujo conhecimento cheguei por recomendável mão, o Prometheus cujo autor não sei se conheço mas cuja lucidez de análise me deixou agradavelmente surpreendido.
Aqui vão, pois, os três para a coluna dos recomendados.

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11 janeiro 2007

TODOS AO FORUM

MANUTENÇÃO NA COLUNA DA DIREITA-7

Acrescentam-se hoje três novos sítios ali na coluna da direita. São sítios para quem gosta de pensar pela própria cabeça, não aconselháveis, portanto, aos dogmas da nova religião...
O Terceiro Reich em Ruínas, imagens da bárbara destruição de monumentos Nacional-Socialistas numa imbecil tentativa de apagar a história.
Evidências da fotografia aérea, recomendável sítio para se ver o que era visível e logo existia no período da Segunda Guerra Mundial.
Houston Stewart Chamberlain, sítio devotado a este estadista e pensador tão maltratado pela iníqua verdade e cultura dos vencedores.

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10 janeiro 2007

JUSTIFICAÇÃO (já algo atrasada)

Alguns postais aqui da casa que mereceram a Vossa participação mais animada do que o habitual ("Palavras necessárias", "Leis certas com aplicações erradas..."e "Quem é mesmo o desestabilizador regional?") uns gerando polémica, ontros raiando a ofensa outros apenas colocando questões, não vão ficar sem resposta, prometo. É apenas uma questão de tempo e oportunidade que os afazeres profissionais vão impedindo...

CONTRA A CO-INCINERAÇÃO

Contra a co-incineração amanhã em Coimbra. O interesse é garantido vindo recomendado por quem vem. Ler mais informações aqui.

09 janeiro 2007

SOLUÇÃO

Face a tamanha estupidez, tacanhez e imbecilidade da medida aqui proposta apetece mesmo perguntar: Qual é a diferença entre uma dissolução e uma solução?
Uma dissolução seria meter um destes políticos num tanque de ácido para que se dissolva.
Uma solução seria metê-los a todos.
Já agora não quererão apagar e proibir a própria história? Viva a democracia! E os símbolos do estalinismo e do maoismo fugirão a esta sanha iconoclasta???

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08 janeiro 2007

QUEM É MESMO O DESESTABILIZADOR REGIONAL???

"Israel plans nuclear strike" (The Sunday Times - 07.01.07) ou "Israel planeia ataque nuclear contra o Irão" (Correio da Manhã - 08.01.07).
Então não era a Síria? O Iraque? O Irão?
Quem é mesmo o desestabilizador regional???

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07 janeiro 2007

RELATÓRIO RENOUF

Acabo de receber da Lady Michelle Renouf um e-mail com o relatório de um debate televisivo com o Dr. Finkelstein e onde se fala naturalmente da recente conferência de Teerão. A Lady Renouf os meus agradecimentos pelo texto que aqui coloco traduzido:

Hoje mais cedo (4 de Janeiro de 2007) participei num FORUM de uma hora ao vivo, um programa semanal do canal de televisão SAHAR do Irão aqui no seu estúdio de Londres, que é transmitido para os EUA e, naturalmente, para o Irão. No painel de 4 de Janeiro, debatia comigo Norman Finkelstein (autor da “Indústria do Holocausto") através de satélite de Chicago, que deu, em minha opinião, pobre conta de si. O tópico era a CONFERÊNCIA de TEERÃO. Era sobre as razões porque declinou participar e como suas exigências não foram satisfeitas, porque: "era um circo". (bem, tal pode ser dito somente no sentido em que assistir à mesma constitui um acto perigoso!).

Quando me perguntaram como a descreveria, respondi:

A conferência internacional de Teerão sobre a Revisão de Holocausto: uma visão global, era uma vitória para a democrática liberdade de pesquisa e de expressão. Claramente confirmou as reivindicações do presidente Ahmadinejad de que "o mundo livre" era grotescamente hipócrita "trazendo a democracia" ao Oriente Médio e ao Irão quando não há tal liberdade de investigação da expressão histórica e forensica dos dados dos seus cientistas revisionistas nas democracias do “mundo livre". Para a democracia real, nós viemos ao Irão!

Norman chamou a TODOS aqueles que compareceram "maníacos", "tudo da baixa sociedade da terra", sem um "único cientista de Holocausto, seguramente não o são David Duke ou Robert Faurisson"!

Para contrariar isto, eu citei um aspecto da intervenção do Robert [Faurisson] em Teerão sobre a investigação Revisionista; e defendi a relevância mais vasta (para o ponto de “vista global”) do ensaio de Duke “Jewish Supremacism".

Aqui está essa afirmação em que o veterano do revisionismo histórico Professor Robert Faurisson (desde 1980) em que se sumariam as descobertas produzidas pelas investigações revisionistas:
"As alegadas câmaras de gás hitlerianas e o alegado genocídio dos judeus constituem uma mesma mentira histórica, que permitiu um gigantesca burla política e financeira cujos maiores beneficiários são o Estado de Israel e sionismo internacional e cujas vítimas principais são os alemães - mas não seus líderes - e os palestinianos na sua totalidade”.

Mencionando o quanto nós respeitamos o Dr. Finkelstein por tudo o sofrido devido a suas publicações sobre o Holocausto, enderecei-lhe um convite, como um dos membros do seu comité, para que venha à próxima conferência de revisão de Holocausto. Ele impôs uma condição (a mesma, de facto, que fez para a primeira conferência que recusou) que "o limite" DEVE ser a aceitação de que:

"Basicamente não há nenhuma dúvida de que durante a 2ª Guerra Mundial os judeus foram sistematicamente e metodicamente eliminados em série pelo regime nazi - ["como o foram os parentes dos meus pais"] este é o “limite”. EM SEGUIDA a esse limite, após ESSE limite, há muito espaço para a discordância e debates honestos". "5-6 milhões de judeus foram eliminados sistematicamente e metodicamente".

Eu acentuei que as fontes de cepticismo ocidental não comportam nenhuns limites.

Curiosamente, Finkelstein evitou nomear com que arma maciça se poderia ter produzido tão espantoso feito, isto é, nunca se referiu "às câmaras de gás homicidas" - eu tive que levantar a questão quando outra vez eu citei Faurisson:

"Nenhuma prova capaz de aguentar um exame jamais foi produzida."

Eu desejaria ter tido a presença de espírito suficiente (e suficiente oportunidade) para acrescentar que de outro modo a “Alice no País das Maravilhas” é um exemplo da própria premissa científica de Finkelstein. Por que tal foi declarado: Primeiramente o veredicto! – enforque-se a evidência...

Não como tribunal de Saddam: Primeiramente, enforque-se a prova a meio do tribunal!

Contrariamente, aproximando se o fim do programa, eu aproveitei a oportunidade para chamar a atenção para o que considero ser o assunto de maior importância:

Que ridiculariza os nossos mortos da guerra de ambas as guerras mundiais (na qual ambos os lados perderam; somente ganhando uma terceira parte) se a liberdade da revisão histórica normal e do escrutínio forense for negada legalmente, como já ocorre em dez países, em que questionar o Holocausto, em todo ou em parte, são um crime.

Sustentando-o, citei dois jornalistas de primeira linha:

1) O jornalista do “The Guardian”, Tim Garten Ash, em 19 de Outubro de 2006 - na chamada para a libertação de uma prisão de Viena do reconhecido perito britânico na 2ª Guerra Mundial e no Terceiro Reich, David Irving - escreveu:

"Ao invés da criminalização da negação do genocídio arménio, deveríamos estar a trabalhar para deixar de criminalizar a negação do Holocausto"

2) O jornalista do “The Times”, Ben MacIntyre, em 22 de Dezembro de 2006, escreveu:

"A reacção exacta à provocação do Sr. Amadinejad não deve ser a exigência que tais eventos [de Revisão do Holocausto] sejam banidos por lei, e ainda menos, tentá-los silenciar ou colocar na prisão os seus motores tais como Irving. Ao invés, a comunidade global deve organizar as suas próprias conferências... convidando para elas também os párias internacionais de Teerão."

05 janeiro 2007

LEIS CERTAS COM APLICAÇÕES ERRADAS...

Depois da ascenção meteórica dos Muhammad em Londres, Bruxelas e no conjunto do Reino Unido (que bem mostram os efeitos da invasão que se abate sobre a Europa) a vetusta Alemanha promulgou uma interessantíssima medida: conceder por cada nascimento, para tentar combater a tendência de inversão demográfica, a partir do presente ano de 2007 a quantia de 25.000 euros. A lei parece-me excelente, quase de obrigatória aplicação em todos os Estados da Europa, conquanto se aplicasse a europeus. Desconheço o nome do primeiro "cidadão" alemão que beneficiou desta medida, mas a alegre mãe de origem africana contava, num alemão quase pior que o meu, animada como tinha atrasado o parto para beneficiar da referida quantia. Vai ser um belo negócio e a população europeia, que é o que importava continuará a sua tendência de decrescimento.
Só acrescentar que igualmente me oporia a uma lei que no Japão estimulasse o crescimento de uma população negra ou na Nigéria o nascimento de caucasianos... cada continente tem a sus especificidade e assim deveria continuar...

04 janeiro 2007

MANUTENÇÃO NA COLUNA DA DIREITA-6

Pela leitura sempre recomendável do blog do meu amigo Vítor Ramalho fiquei a conhecer um novo blog que já consta da lista dos recomendados desta casa. As boas vindas, pois, ao Olivença é Portuguesa.

03 janeiro 2007

MESTRE E APRENDIZ, APRENDIZES DE OUTROS MESTRES...

Ou aqueles que efectivamente mandam na coisa...

02 janeiro 2007

CONTAGEM

64.365 é já o número de mortos iraquianos (entre civis e militares) desde a invasão do país (em Março de 2003). Quantos mesmo é que matou o regime de Saddam? Não será interessante ver que, por este andar, a "democracia" mata mais que a ditadura. para além do estado em que, prestes a implodir, o país se encontra.

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ALFARRÁBIO

Alguns dias em casa permitiram-me proceder à arrumação na biblioteca e detectar os seguintes exemplares repetidos, que podem interessar aos leitores desta casa e que aqui ficam à vossa disposição. Os eventuais interessados que o manifestem
Monteiro, José António Pereira, O Exército Libertador 1828-1834, Lisboa, Direcção do Serviço Histórico-Militar, 1989 (texto policopiado e brochado) – 2€

Nogueira, Franco, Juízo Final, 2ª ed., Porto, Livraria Civilização Editora, 1993 – 5€

Wagner, Richard, A Arte e a Revolução, 2ª ed., Lisboa, Edições Antígona, 2000 – 5 €

Arriaga, Kaúlza, Estratégia Global, Lisboa, Edições Referendo, 1988 – 5€

Antonelli, Etienne, A Rússia Bolchevista, Lisboa, Arte e Vida, 1919 (completo mas gasto) – 10€

Oliveira, A. Ramires (coord.), História do Exército Português (1910-1945), vol. II, Lisboa, Estado-Maior do Exército, 1993 – 10€

Ferreira, Alcino, Finitude e Ontologia em Merleau-Ponty, Lisboa, Universidade Lusíada Editora, 2002 – 10€

Marques, A.H. de Oliveira, Portugal na Crise dos Séculos XIV e XV, “Nova História de Portugal”, vol. IV, Lisboa, Editorial Presença, 1987 – 15€

Valdeón, J., Alvarez, V. e Cortés M., El Cisma de Aviñón. Madrid, Cuadernos Historia 16, 1985 – 5€

D’Assac, Jacques Ploncard, O Segredo da Maçonaria¸ Aveiro, ACTIC, 1984 – 10€

Gomes, F. Matos (dir.), 30 Anos de Estado Novo, Lisboa, Organizações Império, 1957 – 25€

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MANUTENÇÃO NA COLUNA DA DIREITA-5

O Nonas finalmente veio para ficar.
É o que chamaria uma aquisição de vulto para a "blogosfera" e uma boa notícia de ano novo que, com justo merecimento, ensombra a comunicação do "monstro de Boliqueime".