10 abril 2008

ATÉ VER...

O juíz João Felgar dá provas de isenção no julgamento. Relatando o julgamento o "Diário de Notícias" de hoje, escreve:
"Perto do final da sessão, e depois de lhe ter sido perguntado se achava que os males do País eram culpa das outras raças, respondeu que os principais culpados eram os políticos brancos. E, citando o DN, aproveitou a oportunidade para, durante cerca de dez minutos, criticar o processo que o conduziu à cadeia e à barra do tribunal. "Como diz hoje [ontem] o Diário de Notícias, o novo Código Penal já libertou 315 presos preventivos desde 15 de Setembro de 2007. No dia 14, foram libertados 100 presos preventivos e eu fui o único que continuei na cadeia. Devia ter saído mas fui mantido preso até dia 15, quando recebi a acusação que tinha sido assinada pela procuradora Cândida Vilar às 23.00 do dia anterior". O skin-head acusou a procuradora de dualidade e de o ter mantido preso sem pressupostos, o que obrigou Candida Vilar a intervir e pedir ao juiz que mantivesse o arguido cingido ao processo. O juiz reconheceu que "a amplitude dada às declarações do arguido neste processo não é comum nos tribunais portugueses", o que neste caso se justifica "dada a amplitude de referências ideológicas, a possibilidade de falar deve ser igualmente ampla". "
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