28 abril 2008

TURISMO ÉTNICO OU O CÚMULO DA IMBECILIDADE

Ufanos noticiam vários jornais de hoje as enormes virtualidades de Lisboa como polo de atracção de "turismo étnico", conceito que reconheço como interessantíssimo no local apropriado.
Os meus leitores habituais bem sabem como abomino o "politicamentecorretês" mas sinceramente desta feita creio bem que essa gente - e não os "tenebrosos" nacionalistas - está enferma, e gravemente.
Que raio de ideia é essa de promover numa cidade europeia o "turismo étnico" com que, aliás, é brindada a minha localidade de residência.
Então as pessoas devem visitar Portugal e Lisboa pela sua cultura e gentes ou para ir à procura de um simulacro de África, Ásia ou América? Até onde chega a cegueira e doença destas gentes?
E quem no seu prefeito juízo deixará de ir à misteriosa África (que quem visita jamais esquece, garanto-vos) para ir ver a "África da Cova da Moura", bem diferente da verdadeira para pior. Ou quem deixará de ir ao longínquo Oriente para mergulhar no enjoativo mar de fragâncias do Martim Moniz?
Ou ainda quem, deixará de visitar o Brasil que interessa, não aquele da cultura do chinelo, claro está, para se aventurar nas ruas da Costa de Caparica?
Esta gente está doente e não há quem os convença disso. Ou pelo menos a tratarem-se...

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