30 junho 2008

ASSUMO O PRECONCEITO...

Nestas coisas do desporto gosto mesmo é que ganhe quem eu gosto... o resto é secundário, acessório mesmo ou simples conversa de circunstância...
Quero lá saber de quem joga bem ou mal, das virtudes das fintas e dos chutos, do cinísmo e da eficácia. Acho que a coisa, em última instância, deve ser pedagógica, educativa mesmo.
Pode lá ter algum interesse, desde logo para nós, que os tendeiros daqui do lado (os ditos vuestros hermanos) ganhem um campeonato da Europa (não bastava já ter sido um "pepe" o vencedor do euromilhões)? E muito pior que haja portugueses (que Portugueses não podem ser...) a celebrarem o facto?
Um campeonato desastroso, este Euro 2008. Desde logo para as lusas aspirações e de outras selecções decentes que ficaram pelo caminho a terminar nesta final em que perderam os melhores, obviamente...
Ainda a respeito de nós, eufóricos com a "vitória ibérica" (com a idade cada vez menos gosto de ibérias...), deveriamos aprender um pouco com os bielorussos que efusivamente festejaram o afastamento da selecção russa (os hermanos deles) pela espanhola, eles lá sabem porquê... e nós também não o deveríamos ter esquecido...

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27 junho 2008

MOSTRAR A REAL CAMARADAGEM...

Do Professor Robert Faurisson recebi notícias sobre a aflitiva situação por que passa o revisionista Vincent Reynouard (de 37 anos), e particularmente a sua família, mulher e sete filhos, e cuja condenação fora já anunciada pelo Nonas em Novembro do ano passado.

Numa muito rápida tradução diz-nos o Professor Faurisson que:

"Quanto mais o revisionismo obtém vitórias no plano da investigação histórica e científica (ver por exemplo, R. Faurisson, “As Vitórias do revisionismo” [Teerão, 11-12 de Dezembro 2006,22 páginas]), mais, como se podia esperar, a repressão que se exerce contra os revisionistas tende a agravar-se. Além disso, qunto mais o Estado judaico se sente incerto do futuro, mais exige dos seus amigos e aliados que aceitem restringir qualquer forma de expressão de uma escola de pensamento que provou que “o Holocausto”, arma primeira da propaganda de Israel, é uma suculenta impostura. Neste momento, o heroíco francês Vincent Reynouard (37 anos) é, na França e na Bélgica, a principal vítima desta caça aos revisionistas. É pai de sete crianças e não tem mais recursos financeiros. É objecto de vários mandatos de acórdãos nacionais e de um mandato de acórdão internacional. Está em fuga. Em 19 de Junho de 2008, um acórdão do Tribunal de Recurso de Bruxelas, condenou-o, pela publicação de um modesto escrito revisionista, a um ano de prisão efectiva e a 25.000 € de multa (aplicando a mesma pena ao belga, S. Verbeke, o seu editor). Ontem, 25 de Junho, um acórdão do Tribunal de Recurso de Colmar condenou igualmente V. Reynouard, por um motivo idêntico, a um ano de prisão efectiva e ao pagamento da publicação, por extractos, da letra do acórdão no Jornal Oficial da República francesa, bem como no Le Monde, Les Dernières nouvelles d’Alsace e L’Alsace. Hoje, Raphaël Nisard, advogado do LICRA, acaba de declarar: “É um resultado extraordinário que satisfaz plenamente o LICRA.”"

Qualquer apoio em dinheiro deve ser enviado ao cuidado do

Senhor Fabrice BOURBON
19, Avenue de Choisy, Tour Verdi, App. 40 90,
75013 PARIS

Com um cartão acompanhado da expressão: “Pour Madame Reynouard”

Pessoalmente acho que seria interessante juntarmos todos os portugueses que querem ajudar e mandarmos, em nome de Portugal, uma única contribuição. Que acham? Digam coisa.
Eu vou ajudar!

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26 junho 2008

MANDA A VERDADE QUE...

aqui diga que os conflitos foram menores do que o esperado (ainda assim algumas dezenas de detenções e feridos...Berlim, Hamburgo...). O que não é de estranhar dada a "preparação" política... e o reforço policial...

"Reverentia" descobriu, todavia, o trio responssável pelas agressões...

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PALAVRAS PARA QUÊ?


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25 junho 2008

A PROPÓSITO DO EURO... OS TIROS

Ou falando da Europa, da segurança e dos seus perigos. Numa mais que pálida amostra da sua real perigosidade, os graves incidentes (na Áustria, na Bósnia e na Croácia) que se sucederam à recente vitória turca foram devidamente diluídos pelo "politicamentecorretês". Poucos, muito poucos, jornais empregaram a expressão muçulmanos (embora no caso da Bósnia tenha sido exactamente isso: muçulmanos contra "os outros"), para tentarem ocultar o óbvio. Neste caso não se tratou de uma questão futebolística, de uma disputa de claques, mas de uma luta muito mais profunda: de culturas, de religiões, de atitude, em suma, de uma ancestral tendência de combate e exclusão.
Os nacionalistas do "europês", embora o saibam não o querem admitir e todos continuamos a fingir que somos muito amigos e todos europeus....
Parece que hoje haverá menos tiros, acho que o primeiro-ministro turco o pediu. Mas independentemente do resultado haverá, estou certo, significativos distúrbios. Esperem para ver. Os americanos, esses, estarão no balcão a ver o resultado de uma política pró-islâmica que patrocinam na Europa (a arrepio de todos os "eixos do mal"...).

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23 junho 2008

NUM MUNDO DE ILUSÃO...

porque não esta...

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MAIS UMA IDEIA...

MANUTENÇÃO À DIREITA

Duas actualizações na coluna da direita, como sabem, como sempre, nem sempre à velocidade que seria desejável e merecida.
A primeira introdução a da Portugal Nacional, espaço que, para além do poderoso cartão de apresentação se apresenta já com créditos firmados. A segunda o de ao que creio uma leitora regular da casa que, não comungando com ela grande parte dos seus pressupostos (quem o fará também?), aqui sempre se dirige com educação, elevação e comentários a propósito. Espelha o Quiosque da Camila uma mordaz apreciação da vida política portuguesa que se recomenda. A terceira, igualmente com recomendação de luxo, o Oriens, um blog onde a qualidade filosófica e estética se aliam.
Aos novos incluídos as boas vindas.

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QUE FAZER COM O TRATADO EUROPEU???

A que não gosto de chamar "de Lisboa" por motivos óbvios...
Aqui vos deixo uma boa sugestão, além do mais gráficamente sugestiva, do The Economist.

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20 junho 2008

DÚVIDA PARA O FIM-DE-SEMANA

Terminado o balão de euforia, oxigénio e narcotização do Euro 2008, será que os Portugueses vão acordar e fazer face à socretina realidade?

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19 junho 2008

APESAR DO POSTAL ANTERIOR


Espera-se hoje a vitória de PORTUGAL!!!


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ATENÇÃO: ESTE HINO DÁ DIREITO A DESPEDIMENTO





Que o digam os dois funcionários da televisão suiça SRG que transmitiram o hino alemão com a letra tradicional...
Ele há traumas...
Vejam o segundo video e, sinceramente, encontrem algo de condenável na letra. Aqui fica o desafio.

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OH TRATANTES VÃO-SE EMBORA...

que nós não vos queremos cá...

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18 junho 2008

QUASE ME ESQUECIA...

Parece que naquele fabuloso "país" que alguns empurraram para a "independência" à revelia de todas as normas do direito, entre outras, foi aprovada no passado Domingo uma "constituição".

Sendo o "país" liderado por um ex(?)-terrorista estranha-se que não conste dos famosos "eixos do mal"...


Palavras para quê.


O que vale é que o mundo, como podem comprovar, não alinhou tão ordeiramente como inicialmente suposeram na pax americana, excepto, evidentemente, a carneirada tratante e federasta.




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17 junho 2008

À ATENÇÃO DO PROFESSOR BAMBO...


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EURO... ENQUANTO ESPERAMOS PELA ALEMANHA

Desatento às doutas contas que vão animando as lusas hostes quanto ao desenrolar do europeu de futebol, aqui ficam os meus desejos (eventualmente irrealizáveis) sobre o que ainda falta desta primeira fase.
No grupo C (onde, seguramente, por lapso da organização vi jogar uma selecção africana), apurada a "laranja mecânica" (que vem exibindo futebol de grande classe) e doppo scesa la casa (depois de caida a casa), só mesmo a promessa de Elena Santarelli poderá incentivar suficientemente a Squadra Azzurra à qualificação (se a Roménia não ganhar aos Países Baixos), isto se ganhar à tal selecção africana.
No Grupo D, só milagre (creio), poderia servir os meus intentos. Bom mesmo era que passassem a Rússia e a Suécia. Tal significaria que a Grécia trucidaria os "pepes" e mesmo assim não sei se seria o suficiente para mandar os "vuestros hermanos" de volta para casa.
Enfim, delírios deste vosso escriba que, em nenhuma situação despe (não, não é nenhuma alusão à promessa de Santarelli) as suas convicções, futebóis à parte...

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END OF NATIONS...



Tirem as vossas conclusões...

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16 junho 2008

PARABÉNS ÀS NOSSAS MENINAS

Neste nosso país tão dado ao pontapé na bola e outros deportos mediáticos ou de moda que nos infestam a existência, quase ninguém assinalou devidamente (como lamentavelmente é prática corrente nos "outros" desportos) a conquista da medalha de prata em Canoagem K4 (1.000 metros) na Taça do Mundo realizada ontem em Duisburgo (Alemanha), modalidade indiscutivelmente formativa e que consolida aspectos importantíssimos do desporto em equipa.
O quarteto vice-campeão formado por atletas de várias equipas do país, formado apenas em 2007 (todos quanto conhecem desportos de equipa sabem bem o quão difícil é lograr tão grande sincronia em tão pouco tempo) é integrado por Helena Rodrigues (Clube Naval do Funchal), Teresa Portela (GDRC Gemeses), Joana Sousa (Clube Náutico de Crestuma) e Beatriz Gomes (Clube Fluvial de Coimbra).
A elas e à canoagem portuguesa os sinceros parabéns por esta importante prestação.

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14 junho 2008

AINDA MAIS UMA HOMENAGEM À IRLANDA

OBRIGADO SANTO ANTÓNIO

A Sexta-feira 13, aziaga para os tratantes e federastas foi, também dia do nosso Santo António e, não obstante o Euro, a praia ou as sardinhas, verdadeiramente importante foi o referendo na Irlanda.
Ontem, exaltando com as notícias da Hibérnia nem me ocorreu tal efeméride. À laia de penitência aqui fica uma quadra agradecida.

Agradecendo ao nosso Santo sábio,
Santo António bom e milagreiro.
Por a Hibérnia teres iluminado
Mandando o tratante para o "galheiro".

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13 junho 2008

HOMENAGEM À IRLANDA







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NIL...

Ouviram bem oh federastas???

Felizmente que, pelo menos, há um país da Europa onde o povo é consultado.


E agora, continuará a ser "porreiro pá" para "cherne" e mais o Sócrates.


Hoje sinto-me irlandês e prometo beber, excepcionalmente uma saborosa Guinness...

A Europa, que nada tem a ver com essa criação dos federastas está, para já, salva.

Viva a Irlanda!!!

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12 junho 2008

SE FOSSE PARA ISTO QUE A UE SERVISSE...

Cartazes do elevado apelo ao sim na Irlanda, ou a Europa diminuída ao denominador sexual. Por mim, brejeirice à parte, desejo-lhes mais para logo um valente melão e a analogia com a imagem da direita deixo à vossa lavra...

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TERRA PORTUGUESA



Lê e divulga a revista Terra Portuguesa. Mais informações aqui.

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11 junho 2008

MANDEM OS FEDERASTAS TOCAR HARPA...

QUEREMOS LÁ SABER SE NÃO HÁ PLANO B...



Amanhã na Irlanda. Ou como um pequeno país que parece ser verdadeiramente democrático (os outros, como o nosso, remeteram para o parlamento a decisão à revelia da vontade popular), tem nas mãos o destino da Europa dos federastas.

A Irlanda é, recorde-se, o único dos 27 países da União Europeia ao qual a Constituição, impõe uma consulta popular sobre o tema. Os demais "democratas" optaram por uma aprovação parlamentar e 14 já ratificaram o texto.
Infelizmente, como sempre alertei, é o nome de Lisboa que fica associado a esta aberração, como podem comprovar.

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OBRIGADO SENHOR PRESIDENTE

Por nos ter devolvido trinta e cinco anos depois o nosso Dia da Raça, dos tempos de menino e moço, que com júbilo de novo celebrámos. Confesso-lhe que já estavamos um pouco fartos dessa treta impronunciável do "Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas".
Bem haja Senhor Presidente!

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09 junho 2008

PROGRAMA DE AMANHÃ


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REGISTO SOLIDÁRIO

Na data do início de mais uma farsa, e farsantes não faltam...

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SOBRE O MUSEU SALAZAR

Pediu-me, creio que para a edição de amanhã dia 10 de Junho, o jornal "O Diabo" alguns comentários para um trabalho que vão publicar sobre a polémica em torno da edificação daquele Museu, desejo sufragado por mais de 90% da população local. Coisas que a democracia tece...
Aqui seguem as perguntas e respectivas respostas.
1 — Como comenta o facto de a criação do Museu Salazar ser discutida no Parlamento?

Tal resulta de algo que só posso interpretar como um desejo de alucinados. Um povo que nega, ou oculta (como o caso da famosa ponte que mudou de nome da noite para o dia) a sua história é um povo condenado e este reviver de maniqueus não augura uma evolução saudável. Acharão que a mim me incomoda um museu sobre o PCP, sobre os GDUP’s ou mesmo sobre o fantástico Otelo que nos queria mandar para o Campo Pequeno sem ser para uma nocturna de Quinta-feira? Museus, se bem-feitos – não como aqueles que pululam, mais deformativos que formativos – são sempre uma vantagem para um país. Civilizado, claro está! Será Salazar uma figura contornável ou eliminável da história de Portugal? Claro que não. As evidências estão à vista e será esse o temor daqueles que agitam um espantalho gasto em que pouco se revêem.
Quanto aos promotores dessa alucinação, os URAP são um bando de comediantes. Resistentes “anti-fascistas”? De qual fascismo o italiano ou será do estado Novo que prendeu e levou ao exílio talvez o único fascista Português – Francisco Rolão Preto – cujo movimento Salazar, afirmava se inspirava «em certos modelos estrangeiros», os tais fascistas? Ou será daquele tenebroso e totalitário “fascismo português” que até permitia que o líder da oposição comunista de licenciasse na prisão? Haja decoro e seriedade de conceitos, que já vai sendo tempo…
Uma última nota. Não terá o parlamento, face ao estado lamentável a que conduziram os portugueses, nada verdadeiramente importante que fazer?

2 — Por que razão não serão os outros museus e a sua criação também discutidos?

Porque a maioria é do regime – não nasce de qualquer vontade popular e/ou local - e “politicamente correctos”. São daqueles que vão contribuindo para a deformação e narcotização, com uma história unívoca, datada e fortemente ideológica (que muito pouco vai deixando ao livre-arbítrio e pensamento) da nossa juventude que vai, muito mais do que outrora, sendo levada, levada sim… Mas para os “bons” caminhos claro está. Abaixo a história e viva essa tal de “cidadania” na qual as crianças são educadas (serão mesmo?).

3 — Na sua opinião, este assunto justifica a discussão na Assembleia da República? Que comentário faz?

Acho que tudo o que poderia dizer ficou dito. De qualquer modo é importante para que todos vejam os magnos assuntos com que se debatem os nossos tribunos… aqueles que nós pagamos.

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06 junho 2008

"CORRIDA ESTA LEBRE"

É tempo de não esquecer que o nosso dia é já na próxima Terça-feira. Vem connosco celebrar o dia de Portugal.
Pelo menos neste dia não te deixes seduzir pelo sofá, praia ou qualquer outra alternativa. Para os nacionalistas o dia 10 de Junho será sempre um dia de "trabalho". Lá vos espero!

De manhã estarei no Monumento aos Mortos do Ultramar e o almoço (perdoe-me o partido) é com os velhos camaradas de muito antes de haver partido. Mas à tarde lá estarei no Camões.

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A ASSOCIAÇÃO PARA A QUAL VOS CONVIDAMOS

RELATO (BREVE) DA CONFERÊNCIA...

Aqui vos deixo um brevíssimo apontamento sobre a conferência que marcou a estreia da Associação Portugal-Sérvia. Estreia, sem falsa modéstia, de primeiro plano esta da iniciativa que, de parceria com este amigo, pusemos em marcha. Agora a marcha há-de ser acompanhada por todos quantos para ela queiram contribuir.

Um elenco de luxo. Uma conselheira governamental vinda de propósito para o evento - Ksenija Milivojevic -, o Embaixador da República da Sérvia no nosso país - Dusko Lopandic -, o jornalista e especialista em assuntos da região - Pedro Caldeira Rodrigues - e este vosso humilíssimo escriba.
Uma hora e meia de conferência sem que a numerosa assistência arredasse pé (entre ela o nosso presidente e o amigo Miguel Jardim) seguida de três quartos de hora de debate, draconianamente interrompido quando não ainda lá estaríamos...
Valeu a pena o trabalho.

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05 junho 2008

AMANHÃ

04 junho 2008

LIBERDADE PARA A HISTÓRIA

Próximo do final do ano passado lembrei aqui algumas palavras do saudoso Professor René Rémond (homem sério e integro) que levaram à constituição de uma associação, denominada "Liberdade para a História" que se batia contra as leis memorialistas, a primeira das quais a famigerada lei Gayssot (que prevê, como sabem, a condenação a um ano de prisão e uma multa de 45.000 euros qualquer pessoa que conteste o que o Tribunal Militar de Nuremberga, em 1946, estabeleceu como "crimes contra a humanidade"). Intento mais que justificado, tratando-se da História, que não deve conhecer outra limitação que lhe não advenha da heurística e hermenêutica correctas.

Parece, infelizmente que a morte daquele Professor veio a conferir a direcção da Associação a pessoas que se aprontam para trair os princípios daquela carta assinada por 19 historiadores (alguns deles os próprios...) e que conduziu à criação da Associação.

Na realidade na recente reunião de 31 de Maio, no anfiteatro Turgot da Sorbonne, sinais de preocupação começam a surgir do seio daquela que deveria ser uma associação de liberdade de investigação. A vice-presidente Françoise Chandernagor referiu que muitos historiadores receiam aderir à associação por causa da lei Gayssot (parece-me evidente que os que a defendem, temem a própria História) e que tal pode ser um estrave.

Uma sócia presente, adida de imprensa, sobre a polémica lei pediu a palavra para saber a posição da associação sobre a primeira das leis memorialistas - a Gayssot -, uma vez que se inscrevera na associação no pressuposto que a mesma defendia a abolição da lei.

A senhora Chandernagor, numa conversa tipicamente "redonda" classificou a lei como diferente das demais por se apoiar num julgamento internacional ("mesmo que se possa considerar que imperfeito"), que mais valia que não tivesse sido votada "mas que agora que a temos, podemos viver com ela, sendo de uma natureza completamente diferente das que lhe sucederam". O presidente, Pierre Nora, saiu à liça mostrando uma faceta muito mais perniciosa. "A nossa atitude não visava o conteúdo da lei mas o seu princípio que deveria ser incluido pois, caso contrário, seríamos acusados de ter feito uma excepção". Informou que lei jamais serviu para condenar historiadores (???) mas apenas "pretensos historiadores". Parece-nos clara, e lamentável, a referência ao Professor Faurisson (doutor em Literatura), embora se esqueça de aplicar o mesmo critério à sua vice-presidente (licenciada em Ciência Política e mestre em Direito Público) que publica novelas e alguns estudos históricos. Importaria, assim, saber o que caracteriza o ofício de historiador, mas isso seriam "outros quinhentos".

Voltando à carga a vice-presidente informou que a lei Gayssot era juridicamente superior e que apresentava menos riscos para os historiadores (mas trata-se de uma associção de liberdade para a história ou de qualquer émulo da comédia francesa?).

Outro associado Jean-Jacques Becker afirmou com clareza que a associação se destinou, fundamentalmente a apoiar Pétré-Grenouilleau (condenado por uma tese sobre o tráfico negreiro) e que tal assunto se encontra agora resolvido e que jamais tiveram a ilusão de que as suas posições conduzissem a abolição das leis memorialistas, apenas se pretendia lavrar um: Basta! É tempo agora de permitr aos historiadores trabalhar no seu ofício.

Jean-Pierre Azéma (um dos dezanove subscritores iniciais) declarou que a associação jamais exigiu (???) a abolição das leis memorialistas mas apenas uma releitura...

O filósofo e sociólogo Jean-Pierre Le Goff declarou que era favorável à abolição embora compreendesse que tal seria um verdadeiro cilindro-compressor para o pensamento politicamente correcto em História.

Um outro associado, Dominique Barthélémy, afirmou, ao invés que haviam exigido a abolição sem contudo a desejarem...

Tempos turvos ensombram a musa Clio em terras gaulesas.

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