21 julho 2008

AFINAL EM QUE FICAMOS?

Noticiou o insuspeito "Diário de Notícias" (Sábado, 19 de Julho de 2008) em notícia aqui reproduzida, que diferenças genéticas (as tais consideradas ínfimas) entre as sub espécies de homo sapiens sapiens são afinal determinantes para a imunidade, ou ausência dela, a certas enfermidades. O tema não é novo, evidentemente, muito menos nesta tribuna, onde pelo menos numa ocasião, e por ocasião de uma série de postais dedicados à Antropologia, abordei o tema das ditas diferenças genéticas e suas implicações médicas.
Sob o título de "Gene africano facilita infecção pelo HIV" afirma-se que o gene "DARC" aumenta a protecção contra a malária mas aumenta até 40% a possibilidade de contrair a sida. Parece encontrada a explicação para o porquê da malária atacar tão diferenciadamente brancos e negros em África.
Importa, então, como sempre fazemos, perguntar: então há genes africanos e dos outros? Demonstrará a ciência que as sub espécies existem mesmo, a arrepio do politicamente correcto? E a crer nestas pesquisas não será potencialmente prejudicial a mistura das mesmas? Ou pelo menos estarão estudadas as suas potenciais implicações sanitárias?
A verdade é que, negando a antropologia (a que não chamo física, por redundante, como aqui sempre afirmei), parece a genética vir cada vez mais destapar o sol que a peneira do politicamente correcto tenta encobrir...

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1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

No Público de ontem lá vinha repetida a treta de que não há raças, num texto de página inteira ilustrado por uma fotografia de dois gémeos, um branco, outro para o escurinho...

segunda-feira, 21 julho, 2008  

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