31 dezembro 2008

AO ANO NOVO






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2009

A todos os leitores e amigos o desejo de um óptimo 2009, se o Sócrates deixar...

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28 dezembro 2008

CRÓNICA DE NATAL

Estive toda esta semana de férias e o contacto com o universo exterior foi exclusivamente mantido pela leitura de jornais diários, mormente o "meu" Diário de Notícias que, não sendo excelente, não se caracteriza pelos delírios pseudo-intelectuais e esquerdoídes do impossível Público.
Nele fui lendo notícias de espantar. Por exemplo o vosso ilusionista Sócrates veio avisar que o ano de 2009 vai ser difícil. Isso é que é ousadia, oh "chefe". Devia era ter avisado a malta durante todos os outros anos que quanto a 2009, já ninguém tinha dúvidas... Mais nos disse que anda a defender o interesse nacional usando todos os recursos. Mas lembre-me lá não foi este senhor Pinto de Sousa que disse no início do seu mandato que o seu governo tinha três prioridades: "Espanha, Espanha e Espanha", a "coisa" parece-me pois algo contraditória...
A quadra natalícia parece ter trazido um significativo acréscimo de assaltos em residências levadas a cabo por estrangeiros. Viva a integração e a política de portas abertas!
Um taxista foi esfaqueado em Viseu e ninguém nos informou da simpatia partidária dos agressores, acho mal! o mesmo se passou numa rixa no Porto, que falta de rigor informativo...
No domínio da ciência antropológica (a verdadeira, não a da "tanga"), parece ser cada vez mais claro que o Homo sapiens expulsou o homem de Neandertal da Europa. É bom saber e reter o ensinamento!
Esse fantástico génio da africanidade que dá pelo nome de Mugabe recusa libertar vários reféns, entre eles um bebé de dois anos... Saudades da Rodésia!
O Ministro dos Negócios Estrangeiros afirma que o momento não de para abrandar (referindo-se à posição a assumir na próxima cimeira luso-espanhola, que eles insistem em chamar "ibérica"), para abrandar talvez não, mas para brincar sim se atentarmos ao recente reconhecimento do Kosovo...
O Papa Bento XVI afirmou que os homossexuais destroem a "obra de Deus", como temente a Deus e obediente à hierarquia da igreja, não sou eu quem o vai desmentir...
Numa sondagem de rua muitos portugueses afirmam acreditarem mais no Pai Natal do que em Sócrates. Parece-me justo!!!
P.S. - Há mais generais hoje do que quando tinhamos de travar a guerra contra a subversão, em três teatros de operações, na defesa das nossas províncias ultramarinas. Deve ter lógica, eu é que não a atinjo...
Ah, é verdade hojes os eleitos atacaram a Faixa de Gaza e mataram 200 palestinianos, mas como é habitual acho que muito poucos se importaram com o assunto e a crítica só virá de tenebosos anti-semitas...

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24 dezembro 2008

BOAS FESTAS

Com o patrocínio do grande Vítor Luís, aqui vos deixo os votos de Boas Festas!

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23 dezembro 2008

ALFARRÁBIO

Em arrumações descobri estes dois exemplares repetidos que aqui vos deixo (12 e 6 euros, respectivamente, já com os portes). Os interessados avisem...

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18 dezembro 2008

VIA "NONAS"

Um sítio para ler, pensar, consultar e recomendar antes que seja proibido graças a uma petição à boa maneira torquemada.

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17 dezembro 2008

CABE-VOS A VÓS...

A existência de uma voz nacionalista alternativa. Hoje, tempo de antena antes do jornal das 20:00h na RTP

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16 dezembro 2008

TEMPO DE ANTENA DO PNR-1

Aqui vos dei conta, ontem, que amanhã, antes do Telejornal das 20.00h irá para o ar o tempo de antena do Partido Nacional Renovador, para o qual acabei recrutado pelo Presidente José Pinto Coelho. À pressa lavrei umas palavras para ir lá debitar. Acontece que a tirania do teleponto e do tempo (que não dá para nada), reduziram em muito a versão original que aqui vos deixo, a versão falada e muito cortada só amanhã.
Portugueses!

Goste-se ou não, queira-se ou não reconhecer essa evidência, o regime deposto há 34 anos possuia um sentido, um objecto, aquilo que podemos classificar com um desígnio nacional. Desde então, porém, assistimos a uma situação em que se vai meramente remendando a nossa existência, a uma gestão de “negócios correntes”, particularmente a nível externo, navegamos à vista, para empregar uma linguagem náutica, sector aliás destruído após o golpe de 74.

O Portugal de Abril é um país sem objectivos, apenas ilusões ou miragens, frequentemente passageiras. A maior de entre as miragens foi a bem intencionada Comunidade Económica Europeia, espaço económico de livre circulação de pessoas e bens, que tenebrosamente evoluiu, sem que jamais para tal fôssemos consultados, para uma entidade federal supressora das liberdades pátrias. Esperavam-se mundos e fundos, muitos aliás vindos e rapidamente desbaratados no altar das futilidades e de um consumismo próprio de novos ricos beneficiários de todos os direitos e isentos de quaisquer obrigações.

A União Europeia que lhe sucedeu passou, não a ser o nosso objectivo (o que até poderia ser lícito se tal nos tivesse sido questionado), mas o nosso grande controleiro, o supra-Estado que nos controla, impõe e limita. A supressão das liberdades pátrias e a sua transposição para um “Governo Europeu” é um triste fatalismo dos nossos dias. Cada vez mais os governos nacionais são meros executantes das directivas de Bruxelas, cada vez mais os europeus vão sendo formatados. O novo homem europeu está em marcha... e o “big brother” controlador há muito deixou de ser uma invenção orwelliana.

Ausentes todos e quaisquer critérios nacionais, sobram os mundialismos, as integrações, as globalizações e outros chavões que vão sendo impostos aos povos em nome de uma suposta modernidade. A Europa dos federastas não é naturalmente a nossa.

Não desejamos esta Europa que, no dizer do nosso Miguel Torga nos ocupou sem resistência e sem dor e nos transformou em europeus de primeira, espanhóis de segunda e portugueses de terceira.

Não desejamos uma política externa amorfa, subordinada a interesses estranhos e que nos leva, sempre adormecidos e obedientes, a executar diligentemente os interesses de outros. Chamem-se eles Olivença, Kosovo, Iraque ou Guantánamo.

Portugal pode e deve voltar a ser um Estado-soberano, capaz de estabelecer os seus interesses e objectivos, por isso contamos com os Portugueses, dignos desse nome, para restaurar Portugal. Como cabeça de lista do PNR nas próximas eleições europeias, conto convosco!

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15 dezembro 2008

TEMPO DE ANTENA DO PNR

No próximo dia 17 de Dezembro, 4ª feira, a RTP transmite um Tempo de Antena do Partido Nacional Renovador, mesmo antes do telejornal das 20.00 horas.

Não deixes de ver e ouvir a mensagem do único partido nacionalista português. Para que a nossa mensagem chegue ao maior número de pessoas divulga este Tempo de Antena, junto das outras pessoas para que um maior número possível de portugueses conheça a mensagem do PNR.

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PORQUE JÁ COMEÇAM OS DESEJOS PARA O PRÓXIMO ANO...


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13 dezembro 2008

NOVAS DESTA FANTÁSTICA "DEMOCRACIA"

Em tempos dois conceituados países, a França e os Países Baixos, ousando afrontar a lei dos "eurocratas" realizaram dois legítimos referendos (creio que até hoje ninguém contestou a sua legalidade...) em que disseram um claro Não a esta espúria criação dos tratantes e federastas que, sob várias capas, corresponde de facto à constituição europeia (que nunca ninguém nos perguntou se desejávamos...), a coisa foi ultrapassada e pelo facto do resultado dos referendos não ter correspondido aos desejos dos "democratas" veio-se a remeter a ratificação para os respectivos par(a)lamentos que, como assim se vê estão em plena sintonia com aqueles que os elegeram... E a coisa lá foi ratificada, viva a "democracia"...
Anos volvidos e depois desse inicial revés os "democratas" que inicialmente caíram na esparrela de consultarem os seus povos remeteram, como disse, a coisa para os seus "democráticos" par(a)lamentos. Todavia na Hibérnia uma lei, seguramente pouco democrática, impunha mesmo a consulta popular. E assim se fez... E o resultado não conveio aos "democratas", o mesmo tenebroso e obscurantista Não, reaparecera...
Que fazer então? Apagar a manifestação irlandesa era impossível, convencê-los que a eurolândia era fabulosa havia falhado. Só restava fazê-los repetir o referendo até que a "verdade" fosse alcançada e a coisa, mesmo que a contra-gosto seja aprovada. Eis a "democracia" em todo o seu esplendor...
Para que servem os referendos? Para que serve, em suma, a "democracia"? Ou só o deve ser quando a coisa corre de feição?

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12 dezembro 2008

UELI MAURER NO CONSELHO FEDERAL

Herzliche Gratulation zur Wahl !
Sincères félicitations pour l'élection!

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10 dezembro 2008

EUROPA

A 'Europa' nunca existiu: talvez só com o Império Romano

lembra hoje o Prof. Eduardo Lourenço no "O Diabo"

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09 dezembro 2008

DIZ QUE DISSE

A propósito da trapalhada em que o nosso país se meteu ao reconhecer a "independência" do Kosovo, alegou Vuk Jeremic (ministro dos negócios estrangeiros da Sérvia) que Luís Amado, seu homólogo português, lhe teria pedido desculpa na véspera do reconhecimento português, alegando que o mesmo se devia a "pressões incomportáveis" (facto, creio, do qual nem o mais ingénuo terá quaisquer dúvidas), facto que Luís Amado nega, afirmando que "Não faz sentido pedir desculpas, Portugal não tem de pedir desculpas".
Sendo certo que pressões existiram, pois o mesmo foi então confirmado pelo executivo, que as "razões estratégicas" (que determinaram o nosso "reconhecimento" tardio), ninguém as percebeu, não nos repugna crer que as tais desculpas tenham mesmo existido, num sinal claro da "navegação à vista" que caracteriza o nosso (des)governo...
Só uma nota, Portugal não tem que pedir razão, é certo (embora o faça com demasiada frequência e por razões bem menos claras...), espera-se é que os governantes ajam de acordo com a lei e já agora, se não for pedir muito, com um pouco de bom senso...

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06 dezembro 2008

Uma indisfarçável russofilia levou-me ontem à noite, desafiando para tal andança a minha mulher, ao Coliseu dos Recreios para assistir ao espectáculo de coro e dança do Exército Russo de São Petersburgo - aquele que é denominado "o primeiro exército da paz por empregarem as vozes em vez das armas - na sua única apresentação em Lisboa. Um espectáculo que não desiludiu senão por uma eventual nostalgia comparativa com as análogas antigas exibições do Exército Vermelho, onde até os sabres eram verdadeiros e não imitações de alumínio. De resto um coro de eleição, tenores e barítonos do melhor que se pode querer, força, poder e agilidade masculina até à "exaustão" e uma graciosidade dos elementos femininos que, em determinado momento, pareciam literalmente planar sobre o palco.
Sob uma expressiva chuva de aplausos a despedida ao som da "arrepiante" Kalinka, antecedeu,
num tocante gesto de simpatia, profissionalismo e cortesia, a apresentação de "Uma Casa Portuguesa", por um solista. acompanhado por todo o coro, que literalmente conquistou o Coliseu.

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05 dezembro 2008

LIVRO CUJA LEITURA NÃO PODEM DISPENSAR

Fiquem lá com esta parte sobre o que o autor denomina "Estado-arrependimento" (ps. 104-105).
Quando o Estado se transforma em grão-mestre dos ritos expiatórios - os reis gozavam do privilégio de perdoar, enquanto os presidentes modernos têm o de apresentar desculpas - e quando o monstro insensível se torna compassivo, ele usurpa às autoridades morais a sua função espiritual e às autoridades universitárias as suas competências científicas. Ele entende que se trata de uma reconciliação; de exumar um passado duvidoso para lhe barrar o caminho. Muitas vezes consegue atingir esse objectivo até demasiado bem, ao ponto de lhe adulterar o sentido. O arrependimento é (em todos os sentidos) contemporâneo à última idade do estado, a do seu desmoronamento: finge então meter-se em tudo, escreve a história em vez dos historiadores e pretende garantias de uma verdade intangível. Qual justiceiro retrospectivo, ocupa-se a saldar as contas dos tempos antigos para inscrevê-las no caderno de encargos da consciência nacional. Este arrependimento difuso surge em lugar e em nome de uma acção real e conflui numa confusão de ordens; num pânico legislativo. A azáfama memorial não é um síndroma totalitário, é antes o de uma agitação confusa, de uma recusa em governar.(...)
Quanto mais ele se fustiga, mais ele excita a avidez de grupos de pressão, desmesuradamente contentes por fazerem valer censuras e que tentam alcançar feudos e baronias, apoiando-se no Parlamento, se for necessário. Escancara-se o cofre das lamentações. (...) Uma loucura de mortificação apodera-se então das altas esferas: já não prescrevem senão um calendário, o do luto. Todos os meses e todas as semanas, eles deveriam sangrar ao recordar as nossas perversidades. (...) Não existe categoria social, profissional ou regional, que não consiga alegar a eleição de um dano ou de uma mortandade longínqua, que se possa inscrever imediatamente no registo das comemorações. Ao empenhar-se neste ritual terapêutico, julga-se que estaríamos a prevenir rancores e vinganças, mas é o inverso: desperta-se o furor daqueles que não foram citados, suscita-se uma epidemia de reclamações: e eu? e eu? Mas o Estado não é uma Igreja, ele tem de responder pelo presente e pelo futuro, não tem de passar o tempo a confessar-se arrependido!

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03 dezembro 2008

ENTREVISTA DO EMBAIXADOR DUSKO LOPANDIC

Entrevista da jornalista Ana Clara na edição de "O Diabo" de hoje.

Portugal reconheceu a independência do Kosovo, na linha do que já sucedeu com a maioria dos Estados-membros da UE. Já disse publicamente que Portugal não o deveria ter feito. Porquê?

Consideramos que todos os países deveriam refrear qualquer decisão relativa à denominada “independência” do Kosovo antes de o Tribunal Internacional de Justiça se pronunciar sobre a legalidade da declaração unilateral de “independência”, que nós consideramos ilegal e nula. Uma vez que Portugal decidiu reconhecer o Kosovo, esperamos que outros países não façam o mesmo, sobretudo depois da adopção da Assembleia-Geral das Nações Unidas de que seja ouvido o Tribunal Internacional de Justiça sobre a legalidade de tal declaração de “independência”.


A Assembleia-Geral da ONU debateu um projecto de resolução da Sérvia, a qual nunca reconhecerá a independência do Kosovo. Sendo que o Kosovo ainda não foi reconhecido pela esmagadora maioria dos Estados das Nações Unidas, podemos considerar arriscada a decisão de Portugal? Quais os seus riscos?

Existe um sério e real risco de ulterior desestabilização da região do Ocidente dos Balcans. Mais, reconhecer declarações unilaterais de independência contribuirá para minar o sistema internacional europeu (isto é OESC), bem como o sistema das Nações Unidas (isto é o respeito pelas resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas e da sua Carta).

Reconhecer o Kosovo, sobretudo tendo por base uma declaração unilateral de independência juridicamente inválida, significa, como consideram alguns analistas, hostilizar Belgrado?

Qualquer reconhecimento terá efeitos nas relações bilaterais entre a Sérvia e o país envolvido, sobretudo se posterior à resolução da Assembleia-Geral das Nações Unidas.

Portugal deveria evitar isso? Não o fazendo que riscos o Governo/Estado português corre, a partir deste momento, nas relações com a Sérvia?

As relações não serão as mesmas. Todavia, registámos com agrado que Portugal não tenha estado entre os primeiros países a tomarem tal decisão. Pensamos, igualmente, que Portugal possa estar entre os países que apoiarão a nossa solicitação de renegociação do estatuto final do Kosovo.

Na sua opinião Portugal colocou-se numa situação em que tem de clarificar se é uma aliada da Sérvia ou se está com a generalidade dos países da União e com os seus aliados da NATO?

Não creio que tal escolha seja necessária. A questão fundamental reside na questão se desejamos a prevalência das leis internacionais ou se favorecemos a lei da selva, isto é, que os Estados mais fortes ditem e imponham caminhos, de acordo com os seus interesses, para o modo como as questões e problemas internacionais devem ser resolvidos.

De que forma pode Portugal sair deste processo diplomático ileso e sem comprometer as suas relações diplomáticas a todos os níveis?

Cada país é soberano e pode tomar as medidas que considera consentâneas com o seu interesse nacional. Todavia, deve prestar atenção às normas, regras, leis internacionais e ás obrigações decorrentes da Carta das Nações Unidas e outros documentos. Tal assume particular importância para os pequenos países que devem estar conscientes da sua vulnerabilidade sem a protecção das normas internacionais.

Com o reconhecimento da independência do Kosovo por parte da comunidade internacional são colocados em causa todos os cânones do direito internacional, os seus mecanismos e regras?

Vou colocar esta questão de um modo muito simples: não é possível alterar as fronteiras internacionais de um país sem o seu consentimento. Tal é uma clara violação do direito internacional. Mais, qualquer decisão relativa aos interesses vitais de um país (tais como direito de soberania, integridade, questões fronteiriças, respeito dos direitos humanos e das minorias, etc) deve ser discutida em acordo com o país envolvido e jamais contra as suas posições. Assim, não há e não haverá solução para o estatuto do Kosovo sem o acordo da Sérvia, que jamais aceitará soluções impostas.

A independência do Kosovo significa um ataque à Sérvia? Em quê concretamente? O que sente o povo sérvio com o reconhecimento do Kosovo pela comunidade internacional?

O Kosovo faz parte da Sérvia e do seu território. As leis internacionais protegem a integridade de cada Estado soberano. O Kosovo fazia parte da Sérvia na época medieval bem como da época moderna. Existem milhares de antigas igrejas ortodoxas Sérvias no Kosovo, inclusivé quatro mosteiros que fazem parte da lista do Património da Humanidade da UNESCO. Os Sérvios consideram o Kosovo uma parte da sua pátria e são-lhe muito apegados. Não deve ser admitida a noção de que se trata de uma “colónia” da Sérvia, pelo contrário uma parte significativa da população albanesa é constituída por populaçõse vindas da Albânia.

Como analisa o comportamento da União Europeia em todo este processo?

A União Europeia viu-se dividida nesta questão política e foi conduzida por outra super-potência. Não conseguiu encontrar nenhuma solução pragmática, nenhum compromisso ou solução original aceitável para as partes envolvidas. Todavia, apreciamos os esforços da UE no auxílio da estabilização e desenvolvimento da região, inclusive no Kosovo. A longo prazo, idealizamos o futuro da região no seio da UE. Estamos igualmente disponíveis para discutir a implementação da EULEX sob três condições: estatuto de neutralidade, decisão do Conselho de Segurança das NU e não aplicação do plano Ahtisari (ou seja a sua parte relativa à independência do Kosovo).

Tendo em conta os processos que estão em curso na ONU o que espera que venha a acontecer?

A adopção da resolução da Assembleia-Geral das Nações Unidas sobre a questão da legalidade da declaração unilateral de “independência” do Kosovo ajudará na busca de uma nova solução para o difícil problema do estatuto do Kosovo. Estamos desejosos de novas negociações sobre aquele estatuto que se fundamentem em compromissos e não em actos unilaterais. Entretanto acordámos num projecto de 6 planos para a reconfiguração da UNMIK, solução que foi bloqueada por Pristina.

Acha que algum dia sérvios e kosovares vão poder conviver em harmonia, no mesmo espaço, e sem lutas históricas, territoriais e culturais?

Sim, se as partes excluirem a violência e a imposição unilateral de soluções, Os Sérvios no Kosovo vivem em enclaves, “prisões abertas”, com constante perigo de vida se viajarem sem protecção. As suas crianças não se podem deslocar livremente às escolas para já não falar de outras actividades. Existe uma precariedade de serviços públicos básicos, tais como electricidade ou cuidados de saúde. Todas as cidades do Kosovo, à excepção de Mitrovica, encontram-se hoje etnicamente limpas e exclusivamente povoadas por albaneses, ao passo que mesmo durante a ocupação Otomana os Sérvios viveram durante séculos em cidades como Pristina, Prizren, Pec e outras cidades. Esperemos que todos no Kosovo possam um dia ter uma vida decente, sem temerem a todos os minutos pela sua vida, apenas por terem uma diferente nacionalidade ou religião.

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02 dezembro 2008

HASHIM THAÇI, UM CARNICEIRO DOS BALCÃS

Hashim Thaçi foi e é um terrorista albanês, ex-líder do ELK – o Exército de Liberação de Kosovo (UÇK – Ushtria Çlirimtare e Kosoves em albanês e KLA - Kosovo Liberation Army, em inglês), agora pomposamente e com conivência dos cegos (ou serão ingénuos?) poderes ocidentais travestido em “primeiro-ministro”.
Este “valoroso estadista” foi durante anos reponsável por assassinatos, por tráfico de órgãos dos prisioneiros sérvios, por ignominiosos actos de intimidação contra civis, contra a polícia e mesmo contra as forças armadas sérvias. Personalidade de "elevada craveira moral", não hesitou mesmo na utilização de escudos humanos quando as autoridades impuseram o estado de emergência, sacrificando – numa encenação cuidada – centenas de terroristas do ELK às mãos das forças de segurança sérvias, levando a que, no dizer de Timothy Bancroft-Hinchey, “um Oeste crédulo e ávido para intervir a acreditar na matança de uns 50.000 civis, e o Presidente Clinton, na altura obcecado com os seus genitais e charutos, e desesperado para criar qualquer pretexto para esconder seus actos sórdidos, irresponsáveis, lascivos e depravados na sala Oval, a agarrar a ocasião para criar um acto para dispersar as atenções”.
Ao “estadista” Hashim Thaçi, há só uma palavra a lembrar: Prizren (embora lhe pudessemos recordar igualmente outras chacinas como Pec, Racak e mais recente, em 2003, o massacre de crianças em Gorazdevac), o massacre de Prizren em 1999 (tão convenientemente apagada pela imprensa ocidental). Nesse massacre o ELK, dirigido por Thaçi, atacou violentamente três centenas de civis sérvios indefesos, incluindo uma dezena sacerdotes ortodoxos e o bispo Artemije no mosteiro, urinando em efígies religiosas, destruiram estátuas, estupraram dezenas de freiras, destruíram a estátua do imperador Dusan e chacinaram todos quantos tentaram defender-se.
Hoje em dia, de fato vestido Thaçi – o “primeiro-ministro” – (foi candidato pelo partido Democrático do Kosovo [Partise Demokratike te Kosoves]), após uma eleição ganha não obstante o boicote pela quase totalidade da população sérvia, até parece um político (o que nem sempre se sabe se é boa adjectivação...) e enganar os comparsas ocidentais que embarcaram nesta louca aventura. A verdade, porém, é que por detrás desta polida fachada está o facínora de outrora e qualquer legitimação de um seu governo equivale a dar aval a actos assassinos e a avalizar uma aberração política. Portanto, não pode deixar de merecer reparo e estranheza como é que qualquer membro de uma comunidade internacional, que se pretende respeitável, se pode sentar com tal “estadista”, quanto mais ousar reconhecê-lo como chefe de um “governo”.

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01 dezembro 2008

MAIS UMA VEZ NÃO FALTÁMOS

1º DE DEZEMBRO, SEMPRE!