06 fevereiro 2009

FALANDO CLARO...

Como já hão-de ter reparado, tenho-me abstido de comentar as trapalhadas do Senhor José Sócrates relativamente ao caso "Freeport".
Descrente na justiça em Portugal, demasiado enfeudada aos interesses políticos e captiva de turtuosas malhas que conduzem a que, invariavelmente, a forma se sobreponha à substância (vide o valor probatório, ou não, de determinadas peças neste caso ou noutros, como no recente exemplo futebolístico em que a queixa de Os Belenenses foi "arrumada", sem ser apreciada, por vícios de forma. É caso para perguntar: interessam mais os ilícitos em si ou o modo como são levados à justiça?), parece-me que nada de substâncial será "provado".
Todavia, tal facto não pode nem deve deixar de ser comentado nos aspectos - que independentemente da decisão judicial - são já públicos e comprovados. O primeiro, naturalmente, o do facto de tão complexo processo estar completamente parado e arquivado numa qualquer conviniente gaveta. Não fora o processo inglês e assim continuaria, a quem convinha tal situação e porque "caiu" no esquecimento?;
Segundo, que conclusões tirar das já inúmeras trapalhadas, contradições, declarações contraditórias e conhecimentos e desconhecimentos já publicamente assumidos pelo Senhor Sócrates? Quem se insurge contra eles, quem age contra quem assim falta à verdade e rigor?
Duas questões simples que me parece encerram muito maior gravidade do que outros aspectos de "fogo de vista" com que vimos a ser brindados.

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1 Comments:

Blogger Activista said...

Caro Prof. HNO,

O activismo-nacional está de volta à blogosfera: http://activismo-nacional.blogspot.com/2009/02/regresso-as-origens.html

Um abraço e bom fim-de-semana!

Activista

sexta-feira, 06 fevereiro, 2009  

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