31 dezembro 2009

MINARETICES

O referendo na Suíça teve o condão de abrir uma espécie de caixa de Pandora jornalística ou então algo como uma anti-caverna de Ali-Babá tal a sorte de idiotices (claro que muito bem pensantes na sua roupagem “politicamentecorretês”) que vem sendo grafada nos órgãos de comunicação social.
A primeira questão a referir, não sendo original mas importante de relembrar, é a de que, neste mundo profundamente ditatorial (talvez hoje, como em nenhum outro momento da história, se assiste a um total condicionamento das mentes, digo-o claramente, das mentes, que não já apenas do que se diz…), os referendos só são interessantes, importantes e outros sonoros adjectivos se forem ao encontro do que os polícias do pensamento único (quais guardiões do sistema) deles esperam e defendem. Caso contrário das duas, uma: ou se convocam tantas vezes quantas as necessárias à obtenção do desejado ou simplesmente “aquela” questão não deveria ser referendada. Esta última opção pressupondo que tal consulta fica a coberto dos muitos dogmas deste mundo moderno.
E a verdade é que as opiniões que têm vindo de diversos quadrantes e, não raras vezes revestidas de grande tolerância e sobretudo daquela auctoritas que os romanos emprestavam às coisas solenes. Sem pretender exaustivamente acompanhar “a coisa” até porque muitos (alguns não terão ido a tempo por falta de oportunidade… ou de espaço jornalístico) não quiseram deixar de vincar a sua condição de homens modernos, avançados e tolerantes (esta é, habituem-se, a linguagem dos nossos dias, pois quem não a fala e pratica é pouco mais que destituído ou troglodita, já se sabe…). Tomei, nesta abordagem pessoal, diversas páginas do “Público” (o mais vermelhusco e, consequentemente, “moderno, avançado e tolerante” e, quase me esquecia, “intelectual”, dos nossos jornais diários) para revisitar este tema. Em nenhuma das crónicas de tão democrático meio de comunicação social se registou, sem remoques ou comentários, a opinião soberana dos suíços, aventando-se mesmo que, tal consulta, ía contra direitos básicos e elementares (sejam lá o que forem esses tais “direitos”[1]), enfim, como já tinha dito todos os referendos são bons, se…
Um eurodeputado, residente daquele jornal, que milita lá para as bandas da extrema canhota (e que para infortúnio da musa Clio é meu colega, embora creio que de História da Arte…) perorava sobre como somos – os europeus descrentes da bondade dos muçulmanos que nos invadem – ignorantes ao não lembrar que as próprias torres alongadas das nossas igrejas (presumo que pós-góticas) se tinham inspirado directamente na moda dos minaretes vislumbrados quando das cruzadas. Não sei se assim é (desculpar-me-ão os leitores os meus lanhos rudimentos de História da Arte), mas como dizia o outro se non è vero pelo menos è bene trovato; ora então regressados da Palestina lá começamos a apontar agulhas ao céu. Como podíamos então, oh suprema ingratidão, negar no século XXI esse tão interessante contributo arquitectónico, seguramente só por razões indescritíveis. Buscou-se depois um turco – membro da Amnistia Turca - que, lá muito a custo se foi lembrando que na Turquia (esse grande exemplo de laicidade no islão) até há poucos anos (2003) não era permitida a construção de igrejas, pois a legislação só previa mesquitas. Lembrava que no país as igrejas e mesquitas conviviam há 600 anos… Não sei se quereria tomar-nos por parvos ou ocultar a origem da principal mesquita de Istambul, proverbial exemplo da tolerância otomana... Não sei se ignorará que não existem levas de cristãos a imigrarem para a Turquia e a impor os seus costumes e valores à cultura local. Islamofobia é o veredicto, racismo, intolerância e o sempre conveniente “novo anti-semitismo”, os anátemas. De qualquer modo creio, e para a analogia ser completa, que ninguém pretendeu derrubar (ao contrário do que já neste mesmo século os muçulmanos dos Balcãs fizeram só após 2004 a mais de cem igrejas) as mesquitas que possam historicamente conviver com templos cristãos há seiscentos anos ou mais em diversos locais da Europa. As mistificações são claras mas o opróbrio e a vergonha que devem impender sobre os suíços (e por arrasto sobre a generalidade dos europeus que partilharem idênticas preocupações) esses estão garantidos e a vergonha assegurada. A intolerância da Europa garantida, mas a do Islão jamais aflorada… Mas o contributo de posições dogmáticas e pouco sérias, para mais não dizer, não haveria de ficar por estes contributos.
A terreiro saiu ainda um antigo presidente da república, agora “Alto representante das Nações Unidas para a Aliança das Civilizações” que, sem directamente focar a questão em apreço, lá ia dizendo que a opção suíça decorria de “medos e preconceitos” que possibilitavam o crescimento de um discurso de extrema-direita e anti imigração. Numa conversa muito redonda, mas correctíssima com certeza, onde os benefícios da emigração não foram esquecidos, onde se resumiu a questão a um mero assunto cultural e jamais se lembraram os direitos e anseios da Europa e dos europeus, surgiu como tábua de salvação o famoso “diálogo intercultural”, mais uma das grandes invenções (aliás bem “vendida”) dos nossos dias tendente à globalização e multi-culturalidade que apagará a Europa do mapa. Porquanto, como é sabido, e aqui não esquecido, há que salvaguardar “aborígenes e as primeiras nações, até aos imigrantes na Europa, na América do Norte e nos estados do Golfo, passando pelas minorias religiosas no Médio Oriente, na África e na Ásia”. Só a Europa e seus habitantes (os tais com medos e preconceitos) é que não carecem da protecção de ninguém… É realmente pesado o “fardo do homem branco”…
Por fim uma conhecida “investigadora em assuntos judaicos” discorrendo sobre o referendo no “país das vaquinhas sorridentes” veio também acrescentar-nos aspectos da maior valia. Usando uma estratégia dissimulada, como é seu timbre, começou por afirmar que o referendo constituiu um “atentado à liberdade religiosa” e citando um sociólogo relembrou que “não cabe às maiorias decidir sobre os direitos das minorias” (então como funciona a democracia? Será esta máxima aplicável em Israel? E nos colonatos e territórios ocupados?), embora reconhecendo que o que está em causa é o medo de perda de identidade pelas populações europeias, sobretudo porque o “islão, não tendo experiência histórica da separação entre a vivência cívica e a religiosa, é uma presença visível e culturalmente diversa [impositiva mesmo, acrescentaria eu…] que mexe com o espaço público e representa um desafio”. Todavia, porque um anterior cronista, correctamente aliás, usou a expressão “anti-semitismo” (são semitas, na realidade, quer árabes, quer hebreus), desvairada a isenta investigadora perdeu a tramontana e toca de defender a sua “dama”. “Toda e qualquer analogia entre o anti-semitismo e o que hoje se chama de islamofobia é falsa e só serve para confundir os espíritos”. Como sabem os judeus pretendem deter, indevidamente sublinhe-se, a “trade mark” do anti-semitismo (labéu, como disse, extensível a todos os povos semitas), fazendo-a corresponder e confundir com anti-sionismo e anti-judaismo, coisas bem diferentes quando se procura a seriedade… Indignada, e já quase esquecendo o opróbrio contra os muçulmanos, explicou, num momento assaz delirante a grande diferença entre este e aquele, sendo que, no caso dos judeus, se tratou de algo que “tinha como alvo uma população judaica extremamente minoritária e altamente integrada, até parcialmente assimilada na sociedade europeia e reivindicando prioritariamente a sua condição nacional e europeia”. Perdão, se assim era urge perguntar porque razão, então, foram os judeus perseguidos e descriminados um pouco por toda a Europa. Não raras vezes o delírio, como se vê, afecta a investigação e, sobretudo, a objectividade. Mas mesmo assim não concluiu sem vaticinar: “A Europa branca, religiosa e culturalmente homogénea está a deixar de o ser e é ilusório querer fazer marcha atrás”, devendo-se apostar numa “cidadania fundamentada não no solo nem no sangue, mas na aceitação de regras comuns e valores partilhados” o que dito por uma judia não deixa de ser, no mínimo dos mínimos, surpreendente…
Como se pode ver as “minaretices” deram pano para mangas…

[1] Recordo sempre as frontais palavras do meu querido amigo António Marques Bessa a propósito dos “direitos do homem”, considerados como valor absoluto, “se vocês estiverem a ser devorados por um leão, invocam os «direitos do homem» e salvam-se?”, na realidade, nos nossos dias muitas das nossas criações se transformaram em dogmas, em sociedades que se consideram anti-dogmáticas… Paradoxos destes tempos.

Etiquetas: ,

30 dezembro 2009

ALGUÉM SABE?

Em que circunstância e porquê era atribuída esta medalha pela Cruzada Nacional Nun'Alvares?

Etiquetas: ,

29 dezembro 2009

WILLKOMMEN ZURÜCK, MEISTER!

OS NOVOS FALANGISTAS...

Poderia indiciar o título deste postal que iria o mesmo abordar mais uma das múltiplas cisões da Falange espanhola. Nada disso. Os novos falangistas são "portugueses" mas, não obstante, parecem ter adoptado como hino uma conhecida moda, de outros tempos, e por isso estão "al servicio de España con placer" além de outros privilégios mais sonoros, seguramente.

Uns comediantes de uma denominada "Associação Empresarial de Portugal" (que ofensa a Portugal...) decidiram que a razão "mater" da falta de produção nacional radica no excesso de feriados e propuseram o corte do dia 1º de Dezembro, dia como sabem em que se celebra a Restauração da Independência após 60 anos de cativeiro e sujeição a Espanha, considerando, assim, este feriado dispensável...

Pela voz do Vice-presidente daquela agremiação (é espantoso como subsistem, e mesmo proliferam, em Portugal estas guildas - associações e ordens - resquicios serôdios de uma medievalidade que persiste em manter-se ancorada....), Paulo Nunes de Almeida (e com a cortesia da edição de Sábado, 28.12.2009 do Diário de Notícias, p. 37) chegaram-nos algumas "pérolas" que bem atestam o ponto a que chegámos e o pouco que poderemos fazer com industriais com esta mentalidade. Diz a criatura quetal feriado cria "situações caricatas" (aos patrões espanhóis, presumo...) e que estando num contexto ibérico tal feriado poderá ser considerado "contra naturam" (ai estas tentações iberistas...) pois pode obstar a sinergias "dos dois lados da fronteira" (vá lá, apesar de tudo a fronteira existe...). A pérola final é a de que, na justificação da eliminação do feriado, entenda-se, "Não podemos querer a globalização e depois ficarmos agarrados ao que nos dá jeito". Espantoso.

Já agora. A Espanha de que tanto gostam possui mais um feriado que nós (14), não se somando aqui os feriados autonómicos e/ou regionais muito menos, evidentemente, os municipais.
Civis (3): 1 de Janiero - Ano Novo; 1º Domingo de Maio - Dia da Mãe, 31 de Dezembro - Véspera de Ano Novo.
Religiosos (8): 6 de Janeiro - Epifânia; 19 de Março - Dia de S. José/Dia do Pai; Móvel - 6ª Feira Santa; 25 de Julho - Dia do Apóstolo São Tiago; 15 de Agosto - Dia da Ascenção da Virgem Maria; 1 de Novembro - Dia de Todos os Santos; 8 de Dezembro - Dia da Imaculada Concepção; 25 de Dezembro - Dia de Natal
Políticos (3): 1 de Maio - Dia do Trabalhador; 12 de Outubro - Dia Nacional de Espanha; 6 de Dezembro - Dia da Constituição

Sejam sérios e vejam na sua ausência de ousadia e de espírito nacional (tão patentes na indústria espanhola) as causas do seu fracasso. E já agora, se são portugueses, deixem em paz a celebração da independência que cada vez mais falta nos faz, sendo que há outros feriados "políticos", bem mais divisores que congregadores, de que se podem lembrar. Assim tenham coragem...




Etiquetas: , ,

28 dezembro 2009

FOI BEM ESCOLHIDO...

Não haja dúvida... Se demonstra este profundo conhecimento neste complexo domínio o que fará noutros de superior dificuldade...
Não há dúvida: tendes o (des)governo que mereceis!

Etiquetas: ,

O FIM!

Não sei se José Mourinho, actual treinador do Inter de Milão, alguma vez possuiu o secreto desejo de um dia vir a assumir o cargo de seleccionador nacional. Porém, face às suas recentes declarações, que se saúdam e aplaudem - fechou definitivamente essa porta.
Então não é que o homem ataca a selecção do "Brasil B e outras dependências" afirmando que se fosse seleccionador, "direi não aos naturalizados". Então não é que o homem, que não é particularmente "santo dos meus altares" mas que neste caso está cheíssimo de razão, parece querer uma selecção de Portugal com apenas Portugueses... Que ousadia, que falta de globalismo de cultura politicamente correcta e outras coisas imprescindíveis para se ser aceite neste triste mundo em que vamos vivendo...

Etiquetas: ,

24 dezembro 2009

NÃO OIÇO NADA...


(Fonte: Global, 21.12.2009, p. 8)
Onde estão as acusações de intolerância, fanatismo e outras adjectivações que se tivesse sido a igreja católica a proclamá-lo já andavam nas bocas do mundo???

Etiquetas: , ,

23 dezembro 2009

SE OS INCOMODA... COISA BOA TERÁ FEITO!


(Fonte: Global, 21.12.2009, p. 10)

Etiquetas: ,

22 dezembro 2009

O ROUBO I

Afinal o roubo não foi levado a cabo por "um coleccionador louco, de coisas de Hitler e do nazismo. Mas também pode ter sido um grupo neonazi, o que considero mais provável" (o ênfase das declarações da vossa mui estimada Esther Mucznik ao "Diário de Notícias" de 19.12.2009, p. 30, é meu), mas por um grupo de comuns e vulgares ladrões (com "curriculum" anterior) que roubaram a peça para um eventual coleccionador (eu bem me pareceu que os 1200 euros oferecidos pelos polacos eram curtos... para semelhante peça). Já foi recuperada e deitada por terra a tese, sempre tão conveniente, da vossa Esther. Desta vez o conto não pegou...

Etiquetas: ,

21 dezembro 2009

COMO AS COISAS DEVEM SER...

Uma vez mais a besta foi derrotada! Viva S. Jorge, Patrono de Portugal!

Etiquetas: ,

LIÇÃO ZOOLÓGICA DO DIA

Não sabem que os dragões não existem?

Etiquetas: ,

20 dezembro 2009

AGORA AMANHEM-SE...


Etiquetas: ,

19 dezembro 2009

O ROUBO...

Arbeit macht frei (O trabalho liberta) terá surgido pela primeira vez em 1872, como título de um romance de Georg Lorenz Diefenbach, sendo posteriormente adoptado como lema de diversas organizações nacionalistas alemãs e austríacas, inclusive pela própria República de Weimar como lema de uma desejada política de obras públicas no combate ao desemprego. Foi igualmente abundantemente utilizado pelo partido Nacional-Socialista após a sua chegada ao poder em 1933. E a partir daí termo proscrito. Temo mesmo que jamais seja re-editada a obra de Diefenbach...




Uma das notórias utilizações desse lema foi nos KZ - campos de concentração - do regime. Ontem a de Auschwitz foi roubada e, não obstante a profunda indignação da "nossa" Esther Mucznik, os polacos só dão 1200 euros pela devolução da peça de 5m de comprimento e 40 quilos.

Etiquetas: ,

18 dezembro 2009

COMO???

(Fonte: Destak, 18.12.2009, p. 6)

Numa tirada absolutamente hilariante a Senhora Farmhouse (Comissária para a Imigração e o Diálogo Intercultural) afirmou esta pérola. Aconselhamos-lhe uma leitura da definição de nacional num qualquer dicionário, mas para a poupar à canseira deixamos-lhe aqui uma:

nacional

adj. 2 gén.
1. Da nação ou a ela relativo.
2. Pátrio.
3. Feito no país.
s. 2 gén.
4. Indivíduo natural do país (em oposição a estrangeiro).
Há pois que ter juízo ou mudar os dicionários (é aproveitar nesta época de mudança de Código Civil).... Ah é verdade, quando quiser enriquecer a minha cultura leio ou viajo, não preciso de ser invadido nem que me imponham hábitos e culturas estranhas...

Etiquetas: ,

17 dezembro 2009

ADENDA AO POSTAL ANTERIOR...

As queixas não se fizeram esperar um activista do "Movimento LGBT" (que fiquei a saber ser Lésbico, Gay, Bissexual e Transgénero...) já veio a terreiro nas páginas do "Público" acusar a proposta do PSD de "união civil" de ser um casamento de terceira porquanto a do PS é a de um casamento de segunda. Ora tomem lá.
E já lá estão as novas bandeiras: Ao atribuir direitos com uma mão e, com a outra, legislar contra eles, o Governo fará de Portugal o único país no mundo "com casamento" mas "sem adopção"; criará uma bizarria legal pela qual «gays» e lésbicas, casados/as ou não, podem adoptar crianças mas não como casal, permitir-lhes-á casar, mas deixando no limbo legal a relação entre os filhos existentes ou eventuais e um dos seus pais. (...) Mas negar a possibilidade de existência de crianças, e o interesse superior dessas crianças, não é um reconhecimento real das várias formas de família. ("Público" 16.12.2009, p. 40)
Tinham dúvidas? Tirem-nas desde já! O tempo do pai João e da mãe José ou do pai Joana e mãe Josefina está mesmo atrás da porta, para as infelizes crianças que existirão enquanto não for decretada esta "normalidade", depois o mundo acabará, o que como já disse não será, se calhar, pior.
Será este o país/mundo que queremos?

Etiquetas: ,

UMA IMAGEM E ALGUMAS REFLEXÕES...

Depois do tremor de terra nocturno, e daquele político que se prevê para durante o dia, começo por vos pedir desculpa pela linguagem (visual e escrita) deste postal que, como sabem, por norma aqui se não utiliza. Porém, hoje, dia do triunfo ministerial da paneleirice apeteceu-me abertamente provocar. Neste país literalmente de pantanas o vosso (des)governo nada de melhor encontra para tratar do que do "casamento" homossexual. Uma prioridade, sem dúvida. Que se lixe a miséria, a criminalidade, o desemprego, a insegurança, a corrupção, os maus transportes, as péssimas escolas, o insuficiente tratamento hospitalar, etc, etc, etc. A grande bandeira é pois o "casamento" homossexual, metida a martelo e, estou certo, contrário à opinião da maioria dos portugueses (mas lembrem-se disso quando votam em certos cretinos...), sem que uma vez mais sejam consultados. A grande traição, aliás, foi aquela pequenina e subtil alteração à constituição (também ela quase "secreta" e acordada entre PS e PSD em 2004) que passou a impedir que se seja discriminado por razão da "orientação sexual" (art. 13, 2). Foi como então aqui disse a abertura da caixa de Pandora. A partir de então, como se vê, o "céu é o limite" e, como adiante veremos ainda a procissão vai a sair do adro...
Falando destes temas lembro-me sempre do meu pai, falecido em 1996, e que tantas vezes dizia a propósito do tema: "antigamente era proibido, hoje é tolerado no futuro será obrigatório, felizmente já cá não estarei". Ele, felizmente ou infelizmente, já está livre do problema mas nós não, ou talvez o caminho seja mesmo por aí, torna-se a coisa obrigatória e a humanidade acaba (que destes "casamentos" não resulta um dos objectivos maiores: a procriação) dentro de uns anos, o que talvez não fosse mau de todo tal o caminho que a coisa leva...

Etiquetas: , ,

15 dezembro 2009

IMPERDÍVEL

O livro só estará disponível nos dias 21/22, quase na véspera de Natal.
294 págs / 10€ PVP. Pedidos para: areiasdotempo@gmail.com

Etiquetas: ,

14 dezembro 2009

MUITO BEM!

A Espanha - que, justamente, vai continuando a não reconhecer essa aberração de um Kosovo "independente" - manifestou já que apoiará a pretensão da Sérvia de aderir à UE sem que para tal se tenha que ver privada de uma parte do seu território.

Etiquetas: , , ,

12 dezembro 2009

JUSTA HOMENAGEM A UM HERÓI


Um exemplo. Daqueles que devia ser muito mais seguido neste nosso pobre e desconsolado País.

Etiquetas: ,

11 dezembro 2009

DÚVIDA?

Não foi nunca meu hábito colocar aqui dúvidas que possa ter, mas porque não, pensei. Aqui vai, pois, ainda a propósito de um postal sobre a Padroeira do Reino e Rainha de Portugal, Nossa Senhora da Conceição, aqui colocado no passado dia 8.
Como se sabe o santuário que deu origem à actual Matriz de Vila Viçosa (também conhecida como Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa ou simplesmente Santuário da Padroeira) foi mandado construir pelo Santo Condestável e aí colocada a imagem, posteriormente coroada por D. João IV, "trazida de Inglaterra por D. Nuno Álvares Pereira". Algúem conhece alguma referência concreta a este facto, para além do que reza a tradição.
Agradecem-se todas as sugestões devidamente referenciadas.

Etiquetas: ,

09 dezembro 2009

HIPOCRISIAS...


Existia uma, até agora quase obscura e desconhecida marca de "jeans" (fabricados na Coreia do Norte) a Noko Jeans, cujas vendas, presumo, para além de certos sectores "vanguardistas" (sempre atentos a estas bizarrias), seriam seguramente pouco significativas. Eu, confesso, desconhecia-a em absoluto.
Declaro desde já, para que quaisquer dúvidas não subsistam, que nada me liga à denominada República Democrática e Popular da Coreia do Norte, nem à dinastia dos Kim e que não nutro pelos mesmos particular devoção...
Com aquela república creio que os únicos contactos que tive foram, nos idos de 80, na Faculdade de Letras de Lisboa quando uns simpáticos alunos norte-coreanos (que falavam um excelente português), aprumados e uniformizados, entre imperiais (minhas claro... que a austeridade deles era total) me iam falando das maravilhas da sua terra distante, oferecendo-me publicações, tentando doutrinar-me na maravilhosa filosofia "Zuche" e ainda conservando alguma paciência para me ilustrar nos mistérios da língua coreana. Eram persistentes, fortemente politizados e simpáticos, sem dúvida, e estivemos a um passo (aliás curto) de fazer uma visita de estudo lá, o que, infelizmente, não veio a verificar-se. Adiante.
Acontece que, com a hipocrisia que vai marcando os tempos em que vivemos, muitos países da UE proibiram a venda dos referidos "jeans". O justo motivo invocado foi o das "condições de trabalho escravo impostas naquele país comunista da Ásia". Importa pois perguntar, não são exactamente as mesmas condições impostas na República Popular da China à qual tudo se tolera? Qual será então a verdadeira razão para tão diferenciado tratamento é o que importa saber... ou talvez não...

Etiquetas: , , ,

08 dezembro 2009

PADROEIRA DO REINO

Nossa Senhora da Conceição, Rainha de Portugal.

Etiquetas: ,

07 dezembro 2009

RETOMANDO O MOTE DE HÁ UMA SEMANA...

Porque importa não desarmar...

Etiquetas:

PARA O NATAL...



Já numa livraria perto de vós ou aqui.

Etiquetas: ,

04 dezembro 2009

UM IMPORTANTE PASSO...

A partir de hoje, em Roma, o PNR passa a pertencer à Aliança dos Movimentos Nacionais Europeus, fundada em 24 de Outubro desde ano em Budapeste, por iniciativa do Jobbik - Movimento para uma Hungria Melhor e que integrou desde então a Front National francesa, a Fiamma Tricolore italiana, a Nationaldemokraterna sueca a a Front National belga. A 12 de Novembro juntar-se-lhes-ia o British National Party e agora o nosso PNR.
É esta a carta de declarações do Movimento.
I
A criação de uma Europa de nações livres, independentes e iguais no âmbito de uma confederação de estados-nação soberanos, com abstenção de tomada de resoluções sobre as decisões tomadas no seio dos próprios Estados.
II
A rejeição de toda a tentativa de criar um Super Estado europeu centralista.
III
A promoção da liberdade, dignidade e igualdade de direitos de todos os cidadãos, e a oposição a todas as formas de totalitarismo.
IV
A primazia do voto directo pelos povos ou pelos seus representantes eleitos sobre qualquer corpo administrativo ou burocrático.
V
A protecção eficaz de Europa contra as novas ameaças, tais como o terrorismo e o imperialismo religioso, político, económico ou financeiro.
VI
Uma resolução tranquila e humana dos problemas da imigração através, entre outras medidas, da cooperação internacional visando o desenvolvimento e a independência dos países do terceiro mundo.
VII
Adopção de políticas fortes a favor das famílias que visem resolver o deficit demográfico na Europa e a promoção dos valores tradicionais na sociedade.
VIII
A preservação da diversidade da Europa que resulta da variedade das nossas identidades, tradições, línguas e culturas autóctones.
IX
Uma luta comum dos povos Europeus contra a ofensiva social e os efeitos destrutivos da globalização.
Parabéns ao Presidente! É esta a resposta séria de um trabalho político continuado, orgulhoso, leal mas indiscutivelmente e sempre dentro da legalidade, pois doutro modo não pode ser e jamais qualquer actuação marginal pode justificar, acobertar ou legitimar, qualquer actuação política.

Etiquetas: , ,

02 dezembro 2009

REFLEXÕES SOBRE O DIA DE ONTEM

1º de Dezembro de 2009, ao invés de uma alegre celebração em memória dos que em 1640 nos resgataram da opressão espanhola, o dia de ontem foi sobretudo um dia de júbilo para federastas com a celebração do famigerado tratado europeu (que atempadamente travestiram de tratado de Lisboa) que entrou finalmente em vigor a arrepio da vontade dos povos da Europa. Cada vez mais se torna evidente, ante a linguagem dos políticos federastas, que o povo pensa de modo profunadamente diferente da classe política (que supostamente os representa), possui anseios bem diferentes daqueles e que não se revê no que dizem os meios de comunicação. Mas adiante. Nas cerimónias oficiais do motivo que determina o feriado de ontem (a Restauração da Independência), niguém do (des)governo se faz representar e as cerimónias vão-se mantendo, graças à preseverança e tenacidade da SHIP, cada vez mais restritas àqueles que não desistem de um Portugal soberano e independente. São comemorações semi-públicas, apenas... O Estado, enquanto tal, não celebra este dia. estranho, no mínimo... Por mim convidava a participar nas mesmas o governo autonómico da Catalunha (que, estou certo, aceitaria) e veriam o sururu que se montava... Os partidos políticos alheiam-se da cerimónia em que se celebra a independência da Pátria, excepção feita ao PNR e PPM, o que diz muito, talvez tudo... Resta aos Portugueses tirarem as devidas ilações...
Como sempre no 1º de Dezembro e no 10 de Junho para mim não há feriado. Ontem lá estive, acompanhado de talvez menos de duas centenas de patriotas que ainda não baixaram os braços, entre eles os meus filhos mais velho e mais novo que lá foram depositar a coroa do Grupo dos Amigos de Olivença (eu ajudei a colocar a do PNR). Como pai foi um enorme orgulho e a certeza de que, no que me diz respeito, a semente está lançada. O patriotismo jamais se questionou na minha família e assim continuará.

Etiquetas: , , , , ,

01 dezembro 2009

AO ESPREITAR OS NOTICIÁRIOS...

1 de Dezembro de 1640 - Restauraçao de Portugal, quase total ausência de comunicação social nas comemorações nos Restauradores, nenhum "governante" na praça onde se celebram os maiores da Pátria;
1 de Dezembro de 2009 - entrega de Portugal aos federastas de Bruxelas; estadão e pompa e circunstância, "prime-time" de todos os "media", camarilha devende-pátrias presente.
Haverá mais a dizer?

Etiquetas: , ,

1º DE DEZEMBRO

Hoje não fiques em casa. Vem celebrar a Restauração da Independência, ameaçada de morte tal como em 1640, nesta data que tratantes e federastas escolheram para a entrada em vigor do tratado que nos transforma num protectorado dessa famigerada União Europeia.

Vem. Portugal precisa de todos os patriotas e, tal como em 1640, abundam os Miguel de Vasconcelos, sendo que a nossa Lisboa continua a ter muitas janelas...
Viva Portugal Independente!


Etiquetas: