28 janeiro 2010

FRANCAMENTE...

Francamente. Ainda me surpreendo... Cuidava eu que ninguém melhor que um bispo (excepção feita ao papa, cardeais e arcebispos), para saber que, contrariamente ao factos históricos (passíveis de investigação, crítica e eventual confirmação), os dogmas ( dogma é, para a igreja católica - e para outros que criticando-a lhe tomaram o gosto... - uma verdade absoluta, definitiva, imutável, infalível, inquestionável e sobre a qual não pode pairar nenhuma dúvida, de tal feita que, uma vez proclamado, nenhum dogma pode ser revogado ou negado) não podem ser questionados.
Aprendeu mal a doutrina o bispo Tadeusz Pieronek (bispo de Cracóvia e antigo porta-voz da conferência episcopal polaca) que se atreveu a suspeitar do maior DOGMA da humanidade - o holocausto - que não apenas dá punição doutrinária como privação de liberdade (tal é a necessidade de manter incólome o dogma). Sem, atente-se, jamais negar as deportações, a morte de judeus ou o tratamento inumano a que foram sujeitos no III Reich (obviamente impossíveis de negar!)disse que o dito "Holocausto como tal é uma invençao judaíca" que por eles é usada como propaganda, dada a sua "boa imprensa porque têm meios financeiros poderosos por trás e o apoio incondicional dos Estados Unidos, e isso favorece uma certa arrogância".
Francamente, Senhor Bispo, achará porventura que estará a falar de um acontecimento passível da análise pelo "crivo da história"? Não, trata-se de um dogma, logo inquestionável... Em que seminário terá estudado este bispo?
(A verdade é que, cada vez mais, não são só os "nazis" a terem dúvidas sobre este "dogma", daí a necessidade de os encarcerar não vá o logro um dia descobrir-se e acabar a famosa e infâme "conta do gás").

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