11 junho 2010

É NO QUE DÁ

Com as modernidades do vosso Sócrates só podia dar nisto...
Sob fogo das munições da modernidade em que o "casamento" da moda é aquele entre pessoas do mesmo sexo, que ainda não foi tornado obrigatório, mas lá chegaremos..., as noivas - normais - tornaram-se um bem precioso, crescentemente escasso, alvo de disputa e, sujeito às restritas leis da procura, progressivamente mais caro, como sempre acontece nos mercados sujeitos à famosa lei divulgada por Adam Smith na sua "Riqueza das Nações" (1776), mas que creio ter sido usada pela primeira vez por James Denham-Steuart, no seu "Inquiry into the Principles of Political Economy" (em 1767). Segundo Adam Smith, a procura pode ser influenciada por vários aspectos, como: o gosto do consumidor (cada vez menos preferem as mulheres); a relação entre o preço do bem – quanto maior oferta, menor será a procura; a relação do seu preço com o preço de bens substitutos (ex.: o preço das noivas e das "noivas"); a relação do seu preço e o poder de compra do consumidor, sabendo-se que os modernos e ricos preferem, cada vez mais, as "noivas".
É assim neste mundo de economia global e esse bem restrito - as noivas de verdade - já cobram 5 mil euros para casar que, neste tirania fiscal, não devem ser dedutíveis...

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