25 agosto 2010

HOMENAGENS PROIBIDAS...

Dirigente do meu Partido, numa convenção de partidos nacionalistas, no Japão, decidiu participar numa homenagem aos soldados japoneses tombados na 2ª Guerra Mundial. Nada de mais se o fizesse particularmente e fora do contexto cuja representação assumiu.
No caso vertente esqueceu-se de um pequeno pormenor - Timor. Pequeno mas impossível de esquecer para um diregente Nacionalista.
Fica o reparo!

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6 Comments:

Blogger Raúl Navarro said...

Tem razão Caro Humberto, será que o seu colega de partido não se lembra da heróica atitude do régulo D. Aleixo que se lançou desarmado juntamente com os seus filhos contra os japoneses, gritando "A nós só os portugueses nos podem mandar prender!" Mas, felicito-o desde já por ter tocado neste assunto. Há coisas que um nacionalista jamais e esta é uma delas.


Cumprimentos

quarta-feira, 25 agosto, 2010  
Blogger Flávio Gonçalves said...

É normal, a maior parte dos ditos nacionalistas e patriotas do burgo julgam-se alemães ou italianos.

Há quem recuse honrar os combatentes portugueses, e depois surge a honrar soldados invasores do território nacional, fazer o quê? Isto já é a borra, os restos, as sobras, nada mais há a salvar com mão-de-obra desta.

Estou curioso se em Tóquio Le Pen homenageou os aliados dos japoneses que invadiram a França, mas estou céptico.

sexta-feira, 27 agosto, 2010  
Blogger HelenaBC said...

Caríssimo,
... é o q digo há mto tempo... olhai o Presente e o Futuro... se não acabam por baralhar tudo... concentrem-se na política interna...combatam a desgraça económica e combatam a falta de segurança nas ruas... deixem-se de querer justificar o "não sei quê não sei q mais" como se combater a desgraça económica e a desgraça da insegura não fossem razões mais q suficientes p criar UM GRUPO activo, um partido político
Combatam o Crime, combatendo o crime, seja económico ou não, chegava-se lá...
Parece q nada tem a ver com o assunto de "HProibidas"... se se concentrassem em Portugal, no aspecto económico e de segurança, ordem e rigor nas contas públicas e ordem nas ruas... não cometiam erros...
Pensem em grande... !! Temos um país "p tomar conta" não nos podemos dar ao luxo de andar a brincar, mesmo q cheios de boas intenções... está o inferno cheio...
Sina... erro de Nacionalistas afasta, sempre, novos votos... assim nunca "se vai lá"... GAITA !!!

segunda-feira, 30 agosto, 2010  
Blogger Portugal SSempre said...

Timor, nunca foi Portugal. Portugal só existe na Europa e nunca nesse período o Japão esteve em conflito com Portugal, como se sabe.
Concordo com a homenagem, um gesto nobre aos soldados que morreram pela sua nação. apenas isso


"É normal, a maior parte dos ditos nacionalistas e patriotas do burgo julgam-se alemães ou italianos."

Não, não se julgam alemães ou italianos, julgam-se aquilo que sempre foram portugueses, europeus e nacionalistas. Como tal, uma homenagem á coragem de combatentes nacionalistas é de salutar, tal como a cooperação entre povos que querem defender a sua identidade.


"Há quem recuse honrar os combatentes portugueses, e depois surge a honrar soldados invasores do território nacional, fazer o quê? Isto já é a borra, os restos, as sobras, nada mais há a salvar com mão-de-obra desta."

Invasores? mas como invasores se os japonenses nunca colocaram pé em território português? Timor, pertenceu ao império, mas nunca foi Portugal, nem os seus habitantes integram o nosso povo. Tão simples quanto isto.

saudações

terça-feira, 31 agosto, 2010  
Blogger Humberto Nuno de Oliveira said...

Opiniões e posições diversas das minhas - sempre que justificadas e sem ofensas - são sempre publicadas.
Obviamente que o Império era Portugal, gostem ou não, desse facto histórico, os nacionalistas "exclusivamente europeus".
O Japão, sem declarar guerra a Portugal, invadiu uma parcela do seu território.
Quanto à Portugalidade dos Timorenses os seus exemplos na época falam por si.
Cumps

terça-feira, 31 agosto, 2010  
Blogger Flávio Gonçalves said...

"Vida e Morte em Timor Durante a Segunda Guerra Mundial" de José dos Santos Carvalho, o livro é de 1972, mas aqui se encontra integralmente na Internet (são quase 190 megas, 214 páginas):

http://ia331306.us.archive.org/1/items/VidaEMorteEmTimorDuranteASegundaGuerraMundial/VidaMorteTimor.pdf

O suplício terminou a 19 de Setembro, curioso o assunto surgir quase no seu aniversário.

terça-feira, 07 setembro, 2010  

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