03 novembro 2011

QUOTIDIANO

Ao princípio da noite do recente feriado o meu carro foi assaltado, vidros partidos, interiores danificados e diversos furtos. De imediato chamei a GNR que anotou a ocorrência e me disse para posteriormente realizar a quiexa formal. Por uma vizinha ter visto o ladrão a dirigir-se para um carro escuro de matrícula AB.... pouco depois a Guarda já o tinha apanhado a caminho de Lisboa com o produto de inúmeros furtos que realizara durante o dia.
Pouco depois um soldado da Guarda batia-me à porta dizendo que muito provavelmente havia sido detido o ladrão que me assaltara o carro e se podia ir ao posto identificar as coisas furtadas o que os ajudaria no processo. Fui de imediato e, na realidade, identifiquei várias coisas retiradas da minha viatura. O cenário, tal a quantidade de objectos furtados de vários carros, assemelhava-se a uma "feira da ladra".
Na conversa com a nossa eficaz Guarda dizia-me um graduado: "O problema é que daqui a pouco ligo para o Procurados que o manda em liberdade".
É este o problema da criminalidade em Portugal: as forças da autoridade actuam eficaz e prontamente e depois há um Ministério Público...

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3 Comments:

Blogger redonda said...

Não é um Ministério Público, mas as recentes alterações introduzidas na Lei pela Assembleia da República - deixou de ser admissível a prisão preventiva quando o crime não seja punível com pena superior a cinco anos de prisão.

quinta-feira, 03 novembro, 2011  
Blogger Humberto Nuno de Oliveira said...

Cara leitora, por acaso até foi descoberta arma proibida pelo que essa molfdura penal já se aplicava...
mas não se aplicou. Logo a decisão coube, como tantas vezes, ao Ministério Público.
Cumprimentos

sexta-feira, 04 novembro, 2011  
Blogger LEGIÃO VERTICAL said...

Aquilo não é Ministério Publico é mais do género mistério púbico.

sexta-feira, 04 novembro, 2011  

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