12 fevereiro 2013

UM RAIO NO VATICANO

Estas coisas do mundo divino são realmente estranhas e desse mistério resulta a atracção que há milénios rodeia as religiões.
Ontem, no Vaticano, um raio atínge a cúpula da Basílica de São Pedro. No dia em que o papa anunciara a sua renúncia, tal fenómeno natural não deixou de merecer diversíssimas leituras e interpretações. E mesmo as mais teológicas interpretações podem fazer sentido, ou não? Deverão ser excluídas liminarmente neste mundo que caminha para verdades impostas?
A Itália, com 40 cardeais, os Estados Unidos com 14, a Espanha com 9 e o Brasil e a Alemanha com oito constituem os países mais fortes do Colégio cardinalício, actualmente composto por 195 cardeais. Destes 109 com menos de 80 anos.
Desde Paulo VI, mantidas por João Paulo II e temporariamente abolidas por Bento XVI, que o número máximo de cardeais eleitores é de 120 (todos têm que ter menos de 80 anos no momento em que entram para o grupo), os que superam esta idade participam com voz, mas sem direito a voto, embora também eles possam ser escolhidos papa.
Assim, o Colégio dos Príncipes da Igreja possui 195 membros, um deles "in pectore", ou seja, em segredo, pois seu nome ainda não foi revelado. A sua composição é, por continentes, a seguinte: a Europa com 101 cardeais, a América Latina com 29, a América do Norte com 23, a África com 18, a Ásia com 18 e Oceania, com 5.
Portugal possui 3 cardeais: D. José Policarpo (com 76 anos) e D. Manuel Monteiro de Castro (com 74 anos) e D. José Saraiva Martins com 81 anos, Cardeal de enorme preetígio no Vaticano que podendo participar no conclave, mas já não do Colégio Eleitoral (onde estão 120 cardeais), já não pode votar e só excepcionalmente ser eleito.

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